Minas Gerais
Circuito Liberdade ganha Pinacoteca e Centro de Patrimônio Cultural
Novos equipamentos culturais vão ser integrados ao Circuito Liberdade em breve. O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), a Cemig e em parceria com a APPA- Arte e Cultura, anunciou nessa quarta-feira (22/6), o lançamento do projeto da Pinacoteca Cemig Minas Gerais e do Centro do Patrimônio Cultural Cemig. Os dois espaços funcionarão no Prédio Verde da Praça da Liberdade e vão abrigar parte do acervo artístico de obras de arte do estado e demais conteúdos voltados à salvaguarda do patrimônio material e imaterial de Minas Gerais.
O anúncio do projeto foi realizado durante o encerramento do 3º Encontro Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo e Circuitos Turísticos, realizado pela Secult entre 20 e 22/6, em diferentes espaços do Circuito Liberdade. A solenidade realizada no Prédio Verde do Conjunto Arquitetônico Cultural Cemig contou com a presença do vice-governador Paulo Brant, do secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, da secretária adjunta de Estado de Cultura e Turismo, Milena Pedrosa, da presidente do Iepha, Marília Palhares e do presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi, e do presidente da APPA, Xavier Vieira.
Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, o lançamento do projeto da Pinacoteca Cemig Minas Gerais e do Centro do Patrimônio Cultural Cemig representa um ganho para todos os mineiros. A oportunidade de ter dois espaços dedicados à memória e à arte de Minas em um dos complexos culturais mais importantes do país simboliza toda a transversalidade entre a cultura e o turismo no estado.
“É um sonho acalentado por décadas que começa a se tornar realidade. Ainda estamos em processo de inventariação, mas são mais de mil obras que vão compor o acervo da pinacoteca do estado. Temos um conjunto de obras que contam a história não somente da arte mineira, mas de todo o país. Com essa Pinacoteca, Minas se iguala aos grandes centros urbanos. Salvaguardar nossas manifestações será importante para essa contínua transversalidade entre a cultura e o turismo, que é uma marca registrada de nosso estado”, disse.
O vice-governador Paulo Brant destacou que a consolidação do projeto representará um novo momento para a cultura em Minas Gerais. “A gente deve saudar com muita alegria a vinda da Pinacoteca e do Centro do Patrimônio. A cultura consegue harmonizar a diversidade através da beleza, e a fruição da cultura demanda estudo. A Pinacoteca é uma grande oportunidade de celebrar a história de Minas e incentivar o público a desfrutar dessa maravilha. Que essa Pinacoteca seja de fato um marco na história das artes plásticas em Minas”, pontuou.
Segundo o presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi, investir nesses projetos é motivo de orgulho para a empresa, que completa 70 anos. “A gente quer ser indutor de cultura e indutor de desenvolvimento como a Cemig sempre foi. Nossa função como empresa é patrocinar a emoção. Esse projeto é super importante porque a Cemig, que é a maior patrocinadora cultural de Minas, não estava até agora no Circuito Liberdade. Trazer um acervo imenso que é pouco conhecido, para um dos circuitos mais visitados no estado, será uma tarefa que vamos realizar com muito orgulho”, destacou.
Durante o evento, a artista plástica Yara Tupinambá recebeu homenagens e fez a doação de dois quadros. A Pinacoteca Cemig e o Centro do Patrimônio Cultural Cemig serão equipamentos culturais articuladores dos conteúdos de cultura e patrimônio do Circuito Liberdade, em diálogo permanente com os municípios de todo o Estado de Minas Gerais. Juntos, a Pinacoteca e o Centro do Patrimônio Cultural vão promover, preservar, contribuir para a salvaguarda e proteção do patrimônio material e imaterial do estado, bem como dos acervos de valor cultural, por meio da sistematização de informações, educação patrimonial, ações educativo-culturais e a promoção da visitação pública presencial e virtual.
Instalado no Prédio Verde da Praça da Liberdade, antiga sede da Secretaria de Estado de Viação e Obras Públicas, a Pinacoteca Cemig e o Centro de Patrimônio Cultural Cemig abrigarão em seus 9 mil metros quadrados distribuídos em quatro pavimentos, a sede administrativa do Iepha-MG e parte de seu acervo; lojas com espaço para degustação das iguarias mineiras; receptivo do Circuito Liberdade e até um restaurante voltado exclusivamente para a cozinha mineira. Espaço para exposições e pequenas apresentações artísticas estão na lista dos muitos atrativos da Pinacoteca e Centro do Patrimônio Cultural da Praça da Liberdade.
O Centro do Patrimônio Cultural Cemig, além de referência estadual como articulador da cultura e história de Minas Gerais, trabalhará com ações e projetos de forma permanentes, além de divulgar a valorização do patrimônio imaterial de Minas Gerais, com espaços dedicados à cozinha mineira, ao artesanato, congado, capoeira, folclore, a cultura de matriz africana, entre tantas outras manifestações artísticas e culturais existentes no estado.
A história da Pinacoteca de Minas Gerais
Constituída por obras recolhidas a partir de 1928, quando foi criada pelo então Presidente do Estado, Antônio Carlos de Andrada, a Pinacoteca Oficial de Minas Gerais surgiu como uma seção complementar ao Arquivo Público Mineiro. A aquisição do quadro “Solar Tradicional”, de Aníbal Mattos, marcou solenemente o início da coleção. Posteriormente, mais dez telas de Aníbal Mattos, duas obras de Honório Esteves e uma de Alberto Delpino foram incorporadas.
No início da década de 1970, por iniciativa de Dona Coracy Uchoa Pinheiro, esposa do governador Israel Pinheiro, a Pinacoteca do Estado ganhou novo impulso. Inicialmente, foi aberta uma exposição ao público em 1971, em uma das salas do Palácio da Liberdade. A coleção exposta foi organizada sob a coordenação do escritor Murilo Rubião e do artista e crítico de arte Márcio Sampaio, que recolheram obras do acervo do Arquivo Público Mineiro e o do próprio Palácio da Liberdade, além de reunirem trabalhos de artistas contemporâneos que atuavam na época. Esses artistas eram convidados a fazerem a doação de uma obra representativa de sua carreira e, muitos deles, generosamente, doaram significativos exemplares para essa finalidade.
O objetivo principal da iniciativa era ampliar a coleção com vistas à implantação futura de um museu estadual. E isso de fato ocorreu com a instalação, na década seguinte, do Museu Mineiro, dedicado à cultura mineira. Parte significativa dessas obras estão em reserva técnica ou em exibição na exposição de longa duração Minas das Artes, Histórias Gerais, inaugurada em 2018.
Em maio de 2022, o acervo da Pinacoteca recebeu mais 24 obras que estavam sob responsabilidade da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Agora, passam a integrar o acervo da Pinacoteca obras de Lotus Lobo, Carlos Bracher, Inimá de Paula, Sara Ávila, Nello Nuno entre outros grandes nomes das artes visuais A exemplo de outras instituições artísticas nacionais, que também criaram sedes definitivas para suas coleções pictóricas, a realização desta ação, demandada tanto por parte do público quanto pela classe artística, tem em vista o cumprimento de uma proposição importante do Governo e da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo: a salvaguarda e a difusão da cultura artística mineira.
GERAL
José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”
O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.
“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.
Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.
“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.
Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina
O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.
Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.
Crítica ao governo federal e à inversão de valores
José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.
“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.
Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.
Confiança no PL e esperança de mudança
O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.
“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.
José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.
Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:
“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”
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