Minas Gerais

Compostagem feita em casa é boa alternativa para adubar hortas e pomares

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Emater-MG / Divulgação

A compostagem consiste na decomposição e reciclagem de matéria orgânica como sobras de frutas, verduras, borra de café, folhas secas e fezes frescas de gado ou de galinha. Por meio de um processo biológico, esses resíduos são transformados em adubo orgânico, que podem ser aplicados para melhorar o solo, sem a possibilidade de contaminação do meio ambiente.

“A compostagem feita em casa pode ser usada para adubação de hortas, pomares, jardins e até vasos de plantas”, explica o coordenador técnico estadual de Agroecologia da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), Fernando Tinoco.

Processo

Para aproveitar as sobras de materiais orgânicos na nutrição do solo de uma plantação, será necessário uma vasilha grande (baldes, tambores ou composteiras prontas). No fundo do recipiente, deve ser feito um ou dois furos, para a eliminação do excesso de umidade.

O fundo da composteira (ou da vasilha) deve ser coberto com terra seca, areia ou munha (restos) de carvão, até uma altura de cinco centímetros. Os resíduos orgânicos, já pré-misturados, devem ser acrescentados.

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As quantidades e concentrações de cada item usado na compostagem devem ser iguais. Por exemplo: 33% de folhas secas picadas/trituradas, 33% de cascas de verduras picadas/trituradas e restos alimentares e 33% de esterco de gado ou de galinha. Caso estejam muito secos, é recomendado acrescentar um pouco de água para aumentar a umidade e favorecer o início da fermentação.

O recipiente deve então ser fechado, sem lacrar a tampa, para que haja a saída dos gases. O material orgânico deve ser misturado sempre que colocar novos resíduos dentro do recipiente. Mas nos últimos 60 dias de fermentação, não se recomenda nenhum acréscimo. O tempo total de fermentação é de, em média, 90 dias.

Neste período, a umidade deve ser verificada semanalmente. Se estiver muito seco, o recomendado é acrescentar um pouco de água (sem encharcar) para favorecer a fermentação. O composto estará pronto para uso quando tiver aspecto e cheiro de terra.

A quantidade de composto orgânico usada na adubação vai depender da cultura e do tamanho da área (ou do recipiente). Por isso, o recomendado é procurar um técnico da Emater-MG para saber o procedimento correto.

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Alerta

Alguns produtos não devem ser usados no processo de compostagem. Segundo a Emater-MG, carnes, limão, couro, temperos fortes, papel, óleo, fezes de animais domésticos (cães, gatos, etc.) e líquidos não são recomendados.

Mais informações sobre o processo de compostagem podem ser obtidas no Plantão Técnico da Emater-MG clicando aqui.

*Este conteúdo foi produzido durante o período de restrição eleitoral e publicado somente após a oficialização do término das eleições.

Fonte: Agência Minas

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GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

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O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

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Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

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“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

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