Minas Gerais
Concluída fase de capacitações para elaboração do Plano Estadual de Ação Climática
A Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) finalizou a etapa de de capacitações para elaboração do Plano Estadual de Ação Climática. A ação busca desenvolver estratégias de adaptação às mudanças climáticas, além de neutralizar a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) no estado até 2050. O plano tem conclusão prevista para novembro deste ano.
O ciclo de capacitações foi oferecido, no mês de fevereiro, aos gestores e corpo técnico responsável pelo desenvolvimento do Inventário de Emissão de Gases de Efeitos Estufa de Minas Gerais. O documento, com lançamento previsto para o mês de junho, busca atualizar os dados relacionados à identificação e quantificação de fontes emissoras no estado, atuando como instrumento de avaliação no processo de planejamento do plano estadual.
Treinamento
Participaram das quatro sessões de capacitação 20 representantes de nove órgãos governamentais e da sociedade civil organizada envolvidos na elaboração do Plano Estadual de Ação Climática. As aulas foram ministradas remotamente pela Feam, em parceria com o ICLEI América do Sul, rede global composta por mais de 2.500 governos locais e regionais comprometidos com o desenvolvimento urbano sustentável, entre eles Minas Gerais.
Durante o treinamento, foram abordados conceitos introdutórios sobre mudança do clima e acordos internacionais, principais diretrizes do Intergovernamental Painel on Climate Change (IPCC na sigla em inglês), identificação de fontes emissoras e coleta de dados para composição de inventários relacionados à emissão de gases.
Segundo Marina Lopes, consultora ambiental do ICLEI América do Sul e uma das responsáveis pelo ciclo de capacitações, o objetivo desta fase do projeto foi promover um nivelamento entre os diversos atores que participam da elaboração do plano. “Como temos pessoas de diversos setores do governo e também da sociedade civil organizada, buscamos garantir que todos estejam alinhados com relação aos conhecimentos e dinâmicas de produção necessárias”, ressalta.
De acordo com o coordenador do Núcleo de Sustentabilidade, Energia e Mudanças Climáticas da Feam, Alessandro Campos, o desenvolvimento do plano estadual foi um dos compromissos firmados pelo Governo de Minas ao se tornar o primeiro estado da América Latina a aderir à campanha global “Race To Zero”, que busca zerar as emissões líquidas de GEE no planeta até 2050.
“O Plano Estadual de Ação Climática irá conduzir as diretrizes de atuação do Estado para gestão da agenda climática nos próximos anos, além de viabilizar o alcance das metas de sustentabilidade firmadas junto à comunidade internacional. Aliado a outros importantes instrumentos de gestão pública, como o Inventário de Emissão de Gases de Efeito Estufa de Minas Gerais, o plano irá guiar as ações do Estado na busca da resiliência necessária ao enfrentamento da crise climática global”, explica o coordenador.
Próxima etapa
A nova fase de desenvolvimento do projeto consiste na consolidação do Diagnóstico. Nesta etapa, será apresentando um levantamento das políticas públicas, planos e projetos desenvolvidos no Estado que apresentam alguma relação com a agenda climática. Ainda em versão preliminar, o documento tem finalização prevista para abril, após a conclusão dos ciclos de avaliação.
GERAL
José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”
O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.
“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.
Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.
“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.
Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina
O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.
Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.
Crítica ao governo federal e à inversão de valores
José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.
“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.
Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.
Confiança no PL e esperança de mudança
O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.
“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.
José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.
Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:
“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”
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