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Congresso discute cobertura vacinal em Minas e no país

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Mesmo com um dos mais elogiados e completos programas de imunização do mundo, o Brasil tem sofrido com a redução das taxas de cobertura vacinal nos últimos anos. A redução dos números compromete a imunidade de toda a população e aumenta o risco, inclusive, do ressurgimento de doenças já erradicadas. Minas Gerais, com índice de cobertura vacinal próximo ao do período pré-pandemia, também acompanha o país no enfrentamento dos diferentes desafios em busca do aumento das taxas vacinais.

Para contribuir com a produção de conhecimento e discutir estratégias para reversão desse cenário, 650 pessoas, entre representantes do Ministério da Saúde, da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG), da Fiocruz, dos conselhos municipais de saúde e do Conselho de Secretários Municipais de Saúde, além de pesquisadores, professores e estudantes, de 130 municípios mineiros e de 14 estados, participam nesta terça e quarta-feira (21 e 22/11), do Congresso Brasileiro “Defesa da vacinação: desafios e estratégias”, organizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisa em Vacinação (Nupesv) da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte.

O evento integra as comemorações dos 90 anos da Escola de Enfermagem e dos 50 anos do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

O subsecretário de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Eduardo Prodoscimi, destacou, na mesa de abertura, a parceria com o Nupesv na elaboração da pesquisa Estratégias para o Aumento de Coberturas Vacinais em Crianças Menores de Dois Anos e Adolescentes no Estado de Minas Gerais, Brasil: uma pesquisa-ação.

O projeto, iniciado no fim de 2021 revelou que mais de 80% dos 212 municípios estudados estavam classificados como de alto e muito alto risco para a transmissão de doenças preveníveis por vacinas em crianças até dois anos de idade, e isso norteou as intervenções estaduais a partir de então para melhorar os índices vacinais.

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Segundo Prodoscimi, a parceria com a UFMG tem gerado resultados muito positivos e, a curto e médio prazo, espera-se que o Estado disponha de dados sobre a cobertura vacinal de todas as faixas etárias. “Essa é uma importante parceria entre o sistema de saúde e a academia para ampliarmos as coberturas vacinais, garantindo a imunização de todos os mineiros”, salientou.

O subsecretário também falou do projeto Vacina Mais Minas, que leva a vacina onde o cidadão está. “Estamos entregando mais de 150 vacimóveis aos municípios e aos consórcios municipais, que vão facilitar o acesso da população à vacina. Além disso, a Secretaria de Estado de Saúde está bonificando os municípios que conseguirem aumentar as coberturas vacinais e que realizarem ações de vacinação dentro das escolas”, informou Prodoscimi.

O Governo de Minas tem buscado incrementar o pacto com os municípios em prol do aumento da cobertura vacinal e redução da diferença entre as atuais coberturas vacinais e as metas preconizadas pelo PNI. Os desafios passam pela oferta de informação qualificada para a população, para combater a desinformação e as notícias falsas, bem como gerar dados íntegros e fidedignos para os gestores municipais terem condições de traçar estratégias eficientes para aumentar a cobertura vacinal”, afirmou o subsecretário.

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A parceria com a SES-MG também foi destacada pela coordenadora do Nupesv, Fernanda Penido. “Esse evento é mais uma oportunidade e fruto dessa parceria para pensarmos juntos, serviço público e academia, estratégias para aumentar as coberturas vacinais que ainda estão aquém das preconizadas. Essa parceria é essencial para obtermos resultados favoráveis”, destacou.

No evento, foi anunciado o lançamento do Observatório de Pesquisa e Estudos em Vacinação (Opesv) e serão apresentadas e premiadas as melhores experiências de oito municípios mineiros direcionadas ao aumento da cobertura vacinal.

O Congresso Brasileiro “Defesa da vacinação – desafios e estratégias” vai até quarta-feira (22/11) e contará com palestras, sessões sobre experiências exitosas dos municípios direcionadas ao aumento das coberturas vacinais e apresentações de trabalhos científicos.

Também estiveram presentes na abertura do congresso a reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart Almeida, o diretor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Eder Gatti, a presidente do Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais, Lourdes Machado, a diretora da Escola de Enfermagem da UFMG, Sônia Maria Soares, o chefe do Departamento de Enfermagem Materno-infantil e Saúde Pública, Ed Wilson Rodrigues Vieira, e a coordenadora do Programa de Pós-graduação em Enfermagem da UFMG, Kleyde Ventura de Souza.

Fonte: Agência Minas

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GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

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O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

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Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

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“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

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