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Minas Gerais

Copasa atua em operação de combate a fraudes em Montes Claros

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A Companhia de Abastecimento de Minas Gerais (Copasa) deu apoio à operação Waterfall, realizada pela Polícia Civil, na manhã desta quinta-feira (1°/6) em Montes Claros. A ação teve como objetivo o combate a fraudes no sistema de abastecimento de água da Companhia no município e deve ser replicada em todo o estado de Minas Gerais.

Segundo o diretor de Relacionamento com o Cliente e Regulação da Copasa, Cleyson Jacomini de Sousa, a ação criminosa que envolvia funcionários da empresa e também de terceirizadas que prestam serviço para a Companhia em Montes Claros resultava no furto de água e desequilíbrio do sistema de abastecimento da cidade.

Copasa / Divulgação

“O furto de água e as ligações clandestinas trazem para a gente um prejuízo não só financeiro, mas um prejuízo do ponto de vista da operação do sistema como um todo porque estamos projetados para atender a uma determinada demanda e, normalmente, essas ligações clandestinas têm um hábito de consumo excessivo – o que causa todo um desconforto e um distúrbio na nossa prestação de serviço”, explicou.

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Ele esclareceu ainda que as ligações clandestinas têm grande impacto na saúde. “Além disso, há aspectos de saúde porque, quando se cria um ambiente de ligação irregular, ou seja, sem ser realizada dentro dos padrões, ela pode resultar em contaminação da água. Por isso, a Copasa tem canais para receber denúncias para que a gente possa fazer as investigações e apurações para, de fato, preservar a coletividade”, pontuou.

Por fim, ele esclareceu que o furto de água também impacta o abastecimento de modo geral. “Montes Claros volta e meia passa por questões mais complexas de abastecimento de água em função da estiagem, então, quando a gente atua efetivamente no combate ao desperdício e às ligações clandestinas, a gente também está possibilitando que essa água seja melhor utilizada e com menos desperdício. Então, é algo que realmente a gente vai de fato ampliar essas ações para todo o estado para coibir esse crime contra o bem público”, concluiu.

Durante a operação, equipes da Copasa em apoio à Polícia Civil emitiram 56 ordens de serviço para substituição de hidrômetros que serão enviados para aferição e verificação de eventual fraude. Além disso, durante a ação foram identificadas duas ligações clandestinas de água que abasteciam o total de cinco imóveis (quatro residências e um estabelecimento comercial) e uma fraude em hidrômetro.

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Quatro funcionários da Companhia foram alvo da investigação da Polícia Civil e tiveram suas matrículas junto à empresa canceladas. Além disso, foram cumpridos pelas equipes da Polícia Civil 24 mandados de busca e apreensão nesta quinta-feira.

Fonte: Agência Minas

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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