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Minas Gerais

Corpo de Bombeiros presta homenagem às famílias de Brumadinho quatro anos após a tragédia

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Há mais de 1,4 mil dias, militares do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (CBMMG) trabalham nas buscas pelas vítimas da tragédia de Brumadinho, que completa quatro anos nesta quarta-feira (25/1). O desastre tirou a vida de 272 pessoas – duas estavam grávidas. E ainda há três joias a serem encontradas.

Para marcar a data, a corporação divulgou um vídeo em homenagem às famílias das vítimas. “Nosso propósito, desde o primeiro dia, está em cumprir nossa missão de forma honrada em respeito a dor das famílias que depositaram suas esperanças no Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais”, diz a mensagem.

   
   

Desde 25 de janeiro de 2019, cerca de 6 mil bombeiros militares atuaram nas buscas após o rompimento da barragem do Córrego do Feijão.

“Como ainda temos três joias desaparecidas, o Corpo de Bombeiros ainda está empenhado nesse trabalho de busca, com aproximadamente 30 militares diariamente, há 1.462 dias, dedicando-se às ações operacionais, planejamento estratégico. Tudo isso tem sido primordial para a recuperação das joias e alento do coração dessas famílias”, diz a capitão Thaise Rodrigues Rocha, porta-voz do CBMMG. “Enquanto for possível, enquanto for viável, estaremos empenhados para poder trazer conforto a essas famílias”, enfatiza.

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O CBMMG está na 8ª Estratégia, operando com as estações de buscas, que consistem em equipamentos industriais de peneiramento adaptados para a realidade operacional da operação Brumadinho. Essa nova estratégia permitiu um ganho em volume processado: cerca de 200 toneladas de rejeitos por hora em cada equipamento.

Reprodução do projeto

Monumento

Na última sexta-feira (20/1), representantes das famílias foram recebidos pelo governador Romeu Zema na Cidade Administrativa. Durante o encontro, o Governo de Minas anunciou o vencedor do concurso para escolher o monumento às vítimas do rompimento da barragem da Vale, que será instalado em frente ao Palácio Tiradentes, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte.

Idealizado pelo arquiteto Daniel Rodrigues, do escritório DARP Arquitetura e Urbanismo, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, o projeto vencedor chama-se Bruma Leve. A inspiração vem do significado do nome do município, localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e dos versos da canção Anunciação, de Alceu Valença.

A obra será composta por 272 peças lineares de tamanhos variados, a mais alta com 2,72 metros, posicionadas uma ao lado da outra. Elas terão a forma de perfis humanos em diferentes posições, cada uma representando uma das vidas perdidas na tragédia, que completa quatro anos neste mês. Essas peças também receberão placas com os nomes das vítimas.

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“Esse monumento vai ficar visível aqui para sempre, para que todos que venham aqui, ou que passem pelo Governo de Minas, vejam e lembrem do que aconteceu. Não podemos esquecer dessas vítimas”, enfatizou Romeu Zema. “Em Minas, nunca tivemos uma tragédia provocada pelo homem de tamanha proporção. Portanto, é inadmissível que isso volte a acontecer. Tem coisas que precisam servir de lição para sempre”, pontuou o governador.

Polícia Civil

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) também faz parte do esforço coordenado para as ações em Brumadinho, tanto na solução das causas do rompimento e responsabilização pelo fato, como também na identificação das vítimas. Até o momento, 267 já foram identificadas.  

Com a conclusão do inquérito policial, a cargo do Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), em 20 de janeiro de 2020, a Polícia Civil indiciou 16 pessoas físicas pelos crimes de homicídio qualificado, crime contra a fauna, crime contra a flora e crime de poluição. Além disso, duas pessoas jurídicas foram indiciadas por crime contra a fauna, crime contra a flora e crime de poluição.

Fonte: Agência Minas

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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