Minas Gerais
Covid-19: Minas Gerais não prevê quarta onda
Mesmo com o aumento do número de casos de covid-19 em algumas regiões do estado, o secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, informou que Minas Gerais não deverá passar pela quarta onda da doença, mas alertou, mais uma vez, sobre a importância da vacinação contra a doença. Durante coletiva realizada hoje, 26/5, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, Baccheretti reforçou que a imunização é a estratégia mais eficaz para manter o controle da pandemia.
“A vacina é a principal arma contra a doença. É necessário que as pessoas se conscientizem sobre a importância de completar o esquema vacinal. Precisamos ampliar ainda mais a cobertura e a administração de doses de reforço, porque a imunização é a forma mais eficaz e segura de se restringir a circulação do vírus e reduzir o número de novos casos, de internações e de óbitos”, alertou o secretário.
Em Minas Gerais, até o momento, 17.885.652 pessoas acima de cinco anos de idade tomaram a primeira dose da vacina contra a covid e 16.600.859 tomaram a segunda dose e a dose única. Isso representa uma cobertura vacinal de 89% e 82%, para D1 e D2, respectivamente. A cobertura de primeira dose de reforço para as pessoas acima de 18 anos está em 57,33% e para a segunda dose de reforço em pessoas acima de 60 anos está em 21,79%.
Entre as crianças de 5 a 11 anos em Minas, segundo dados do sistema oficial do Ministério da Saúde, o OpenDataSUS, a cobertura vacinal está em 70% para primeira dose e 35% para segunda dose, em uma população estimada de 1.870.098 crianças.
“Cerca de 540 mil crianças não tomaram a segunda dose. Por isso é importante frisar, mais uma vez, que são necessárias duas doses de vacina para garantir a proteção contra a doença. Os pais que ainda não levaram suas crianças aos postos de saúde, devem fazer isso o quanto antes”, pediu o médico.
Cenário epidemiológico
Segundo o secretário, embora os números de casos novos de covid-19 tenham apresentado um leve aumento, não houve crescimento das taxas de internações e óbitos.
“A covid-19 possui agora uma característica sazonal. A pandemia está controlada. Porém, nesta época do ano, com a chegada do clima frio, é esperado o aumento de registros de doenças respiratórias em função da sazonalidade. Apesar do aumento de casos, não há um reflexo nos números de óbitos e nas taxas de internação”, explicou.
A SES-MG segue avaliando regionalmente os indicadores, tanto de casos novos, quanto de internações.
Campanha contra a gripe e sarampo
A campanha de imunização contra gripe e sarampo, que começou em abril e termina no dia 3/6, ainda não atingiu a meta recomendada de imunizar 90% do público alvo. A ação mobiliza todos os municípios mineiros.
De acordo com o painel do Ministério da Saúde, até 26/5 a cobertura vacinal contra o sarampo é de apenas 34,5% das crianças com idade de 6 meses a menores de 5 anos de idade e 37% dos trabalhadores da saúde em Minas. O público estimado para receber as doses do imunizante é de 1.165.916 e 606.091 pessoas, respectivamente.
Já em relação à vacinação contra a gripe, os dados do painel apontam, até a mesma data, a cobertura de 46,5% no grupo de pessoas com 60 anos ou mais de idade, 47,2% entre os trabalhadores da saúde e somente 23% entre as crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade. O público total estimado para receber as doses contra a gripe durante toda a campanha é de 8.299.488 pessoas.
“Quem ainda não se vacinou e pertence aos grupos elegíveis para a campanha deve procurar os postos de saúde. A gripe está em período sazonal e pode gerar complicações, até mesmo óbitos”, alerta o secretário Baccheretti.
Outras vacinas
Na oportunidade, Baccheretti falou da importância de manter todo o calendário vacinal em dia para evitar que doenças imunopreveníveis retornem. Desde 2020, o estado tem observado uma queda nos índices de cobertura vacinal infantil.
Segundo o secretário, vacinas como a poliomielite e a tríplice viral estão com administração abaixo do esperado em crianças com menos de 1 ano de idade, girando em torno de 70% de cobertura. A meta preconizada pelo Ministério da Saúde para o calendário infantil é de 95% de cobertura.
Por isso, o estado tem realizado uma série de medidas para reforçar a vacinação de rotina dos demais imunizantes do calendário anual em crianças.
“O governo estadual tem orientado os municípios a fazer busca ativa dos grupos. Também temos recomendado a realização de estratégias de vacinação que extrapolam as salas de vacinas, com a realização de vacinação em praças, rodoviárias e outros locais de circulação cotidiana. Isto é o que o estado pode fazer pelas pessoas, mas é necessário que os pais levem as crianças para se vacinar”, enfatizou.
Além disso, o estado tem contado com o apoio do Grupo de Análise e Monitoramento da Vacinação (Gamov) que atua diretamente nos municípios mineiros, orientando e buscando soluções para aumentar as coberturas vacinais.
Saiba mais em https://saude.mg.gov.br/component/gmg/story/16955-minas-gerais-reforca-estrategias-para-ampliar-vacinacao-infantil-no-estado
GERAL
José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”
O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.
“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.
Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.
“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.
Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina
O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.
Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.
Crítica ao governo federal e à inversão de valores
José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.
“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.
Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.
Confiança no PL e esperança de mudança
O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.
“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.
José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.
Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:
“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”
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