Minas Gerais
Defesa Sanitária Vegetal contribui para sanidade das lavouras mineiras

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) divulgou, nesta quinta-feira (27/1), balanço de ações e resultados da Defesa Sanitária Vegetal no último ano. Foram 23.736 ações fiscalizatórias presenciais e remotas nas áreas de fitossanidade (11.880), agrotóxico (7.683) e comércio de sementes e mudas (4.173) em 737 municípios mineiros. Os indicadores de conformidade alcançaram o índice médio de 91,44%.
Fiscal agropecuário do IMA, o engenheiro agrônomo Leonardo do Carmo analisa o balanço positivo indicando curva ascendente após limitações impostas pela pandemia de covid-19. “Ainda não temos o comparativo de 2021 com o ano anterior, porém já podemos afirmar que a colaboração dos agricultores e o trabalho dos fiscais foram essenciais, considerando o período crítico de pandemia. A agricultura mineira não parou e, ainda, estabelecemos procedimentos remotos e presenciais, assegurando o trânsito das cargas de produtos sem restrições sanitárias”, ressalta.
A Defesa Sanitária Vegetal contribuiu para o setor produtivo na medida em que manteve os status sanitários, monitorando pragas nas lavouras e permitindo, assim, escoamento da produção nacional e exportação dos itens. “Asseguramos a qualidade dos produtos agrícolas mineiros ao verificar a conformidade dos itens, monitorando, por exemplo, o uso e o comércio de agrotóxicos, sementes e mudas”, destaca.
Fiscalização no campo
As ações fiscalizatórias realizadas no campo são monitoradas diariamente por meio do Sistema de Defesa Agropecuária (Sidagro). Em 2021, inovações no sistema permitiram a geração de dados detalhados e análises precisas, favorecendo a gestão da área. Para este ano, segundo Carmo, a expectativa é ainda mais positiva. “Aliando a excelência de nossos fiscais qualificados ao suporte da tecnologia e inovação, a tendência é um sistema mais eficiente, contribuindo cada vez mais com o setor produtivo”, argumenta.
Entre os destaques está o vazio sanitário de soja. O manejo reduziu as fontes de inóculo das pragas para a próxima safra em Minas. Em 2021, foram entregues pelos agricultores 1.148 declarações, contra 796 do ano anterior, o que revela a sinergia da defesa sanitária com os elos da cadeia produtiva.
“Para o HLB (greening), os relatórios também puderam ser entregues via on-line, revelando significativa participação dos agricultores com o envio de 1,4 mil relatórios. Atualmente, 67 municípios mineiros registraram a ocorrência da praga nas regiões Sul, Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Centro-Oeste, Central e Zona da Mata. As fiscalizações e levantamentos para detecção do HLB continuam neste ano”, prevê o engenheiro agrônomo.
Segundo Leonardo do Carmo, a participação do produtor rural no processo de fiscalização é de fundamental importância para levantar dados relevantes sobre o status sanitários referentes às pragas.
“Ao seguir as normas sanitárias vigentes, o agricultor melhora a sanidade dos alimentos, aumentando o fluxo de escoamento da produção de vegetais nos mercados interno e externo. O agricultor ainda racionaliza o uso de agrotóxico e adquire mudas e sementes com padrões definidos”, lembra.
• O documento completo referente ao balanço de resultados pode ser consultado na íntegra em ima.mg.gov.br.
O IMA é vinculado à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).


ARTIGOS
Marcelo Morais quer disputar presidência da AMM

O prefeito de São Sebastião do Paraíso, Marcelo Morais (PSD), sacudiu o cenário político ao anunciar, nesta semana, que está articulando sua candidatura à presidência da Associação Mineira de Municípios (AMM). A declaração veio após um grupo de prefeitos do sudoeste de Minas Gerais manifestar indignação com a constante falta de atenção dada à região nas decisões e composições
Para Morais, essa iniciativa marca um passo decisivo rumo ao protagonismo das associações AMEG, AMOG e ALAGO no contexto estadual, representando 66 municípios e mais de 1,4 milhão de habitantes. “Chega de sermos ignorados pelo Estado quando o assunto é representatividade, seja na AMM, na CNM, no SAMU ou em qualquer outro espaço estratégico. Nossa região não pode mais ficar à margem das decisões que impactam diretamente nossas cidades”, destacou com firmeza.
O posicionamento firme de Marcelo Morais ecoa entre os prefeitos do sudoeste mineiro, que já iniciou as estratégias articuladas para fortalecer a representatividade da região nas eleições da Associação Mineira de Municípios (AMM), previstas para março deste ano.
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