Minas Gerais
Desenvolvimento Social: grupo avança em propostas e projetos estruturantes
A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG) coordenou Grupo de Trabalho (GT) do 8º Encontro do Consórcio de Integração Sul Sudeste (Cosud), nessa sexta-feira (2/6), em Belo Horizonte. Na oportunidade, a secretária de Estado Elizabeth Jucá detalhou a subdivisão do GT sobre Desenvolvimento Social em cinco eixos: Políticas para as Mulheres, Esportes, Desenvolvimento Humano e Habitação, Direitos Humanos, além do próprio Desenvolvimento Social.
“Assistência Social, Direitos Humanos, Esportes, Trabalho, Emprego e Renda, Habitação e Segurança Alimentar e Políticas sobre Drogas são nosso foco de trabalho em Minas Gerais. As Políticas sobre Drogas estão indo para a Secretaria de Justiça e Segurança Pública e, por isso, estamos criando a Subsecretaria da Mulher. Temos o objetivo de impactar positivamente diversas áreas”, apresentou.
Cinco subgrupos de trabalho fecharam a reunião técnica com propostas baseadas em alinhamento prévio no último encontro do consórcio, no Rio de Janeiro.
“Nossa metodologia partiu do que fizemos em março, ocasião em que criamos o descritores. A partir das análises dessa ferramenta, foram gerados desafios, e, diante deles, propusemos a elaboração de projetos estruturantes: um focado no desenvolvimento social; outro na mulher e nos direitos humanos; um na área do esporte; e outro na área da habitação. Alguns dos projetos apresentados hoje se complementam e conversam com o tema do Cosud, que é focado na geração de emprego e renda”, completou.
Subgrupos
Com grupos formados e divididos no auditório da Casa Fiat de Cultura, espaço integrante do Circuito Liberdade, os participantes trocaram experiências e deliberações para que os projetos estruturantes ganhassem forma.
“Nosso desafio é discutir alternativas para aprimorar a política nacional de habitação. Uma ideia é regionalizar para estados integrantes do Cosud. Nosso objetivo com o consórcio é que ele nos ajude a mudar alguns parâmetros da política nacional que acreditamos serem nocivos para nossa realidade. Entendemos que o Cosud é muito importante para ganharmos força e maior capacidade de negociação com o governo federal”, ressaltou o superintendente de Habitação e Segurança Alimentar da Sedese-MG, Henrique Carvalho, que abriu debate com o resultado obtido pelo grupo.
Em seguida, Duílio Campos, subsecretário de Direitos Humanos da Sedese-MG, apresentou a proposta formulada pela equipe.
“Nosso projeto é nomeado ‘Estou Aqui’ e trata do desenvolvimento de ferramenta para prevenção e resposta a desastres, focada em grupos prioritários, garantindo a inclusão. Delimitamos esse grupo em pessoas com deficiência, idosas, povos e comunidades tradicionais. Queremos que a ação permita o mapeamento de áreas de risco e desses grupos prioritários para atendimento urgente no contexto de calamidade e emergência”, destacou.
Em um exemplo de sinergia entre os subgrupos, o assessor-chefe de Estratégias da Sedese-MG, Mateus Martins, falou do foco na contenção de riscos para áreas sujeitas a desastres.
“Inicialmente, nosso trabalho foi voltado para a contenção de riscos em áreas sujeitas a desastres, mas acabamos ampliando o escopo de nosso projeto para um sistema de monitoramento integrado de dados para desenvolvermos um sistema de prevenção a riscos. Temos o prazo ousado de um ano para criar a plataforma, que será compartilhada. Também vamos aprimorar nossa atuação na solução de problemas decorrentes de desastres”, afirmou.
Mulheres e esportes
O espaço de apresentação de projetos também contou com a diretora de Políticas para Mulheres do Paraná, Mariana Neris, que abordou o projeto Equidade para Superar Fronteiras.
“Pensamos este nome justamente por entender que temos a oportunidade de trabalhar de forma focalizada mulheres em situação de desigualdade de oportunidades em relação aos homens. Queremos trabalhar a equidade para superar a fronteira da mulher com ela mesma, do mercado de trabalho e a fronteira entre nossos estados”, explicou.
Subsecretário de Trabalho e Emprego da Sedese-MG, Arthur Campos fez questão de falar sobre a experiência de integrar uma equipe feminina. “Participei com orgulho deste grupo. Inclusive, um ponto que devemos ressaltar é que nós, homens, devemos ser mais participativos. Temos de trazer mais de nós para a discussão. Aprendi muito e tenho certeza de que, se vários homens tivessem tido esta experiência, teríamos um país, uma região melhor”, resumiu.
Também apresentou a ideia do grupo o diretor-geral da Secretaria de Estado do Esporte do Paraná, Ilson Augusto Rhoden.
“Nosso projeto é focado em políticas intersetoriais, transversais. Nomeamos o projeto como ‘Esporte Além do Esporte’, pois ele impacta o contexto social como um todo – cadeia econômica, turismo, segurança pública, qualidade de vida e lazer. Queremos, ainda, permitir a universalização do acesso às práticas esportivas. Temos uma grande meta de inclusão da pessoa com deficiência, doenças raras e com transtornos do espectro autista”, finalizou.
Fonte: Agência Minas
GERAL
José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”
O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.
“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.
Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.
“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.
Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina
O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.
Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.
Crítica ao governo federal e à inversão de valores
José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.
“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.
Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.
Confiança no PL e esperança de mudança
O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.
“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.
José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.
Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:
“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”
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