Minas Gerais

Educação apresenta nova versão do Programa de Convivência Democrática nas escolas estaduais  

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Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) instituiu a nova versão do Programa de Convivência Democrática, iniciativa que contempla protocolos e documentos com a perspectiva de fortalecer as políticas de prevenção às diversas formas de violência nas escolas, além de normatizar os procedimentos a serem adotados pelas unidades da rede estadual de ensino. As medidas são um reforço para a retomada da rotina escolar, sobretudo no pós-pandemia, tendo em vista que o período de afastamento das salas de aula por causa da covid-19 provocaram impactos sociais e psicológicos entre os estudantes, além de dificuldades de convivência e perdas de aprendizagens.

E.E. Ilídio da Costa Pereira / Divulgação

“Depois da pandemia, os problemas aumentaram para todo mundo e a questão do acolhimento se fez ainda mais necessária. Quando retornamos às aulas, a primeira coisa que fizemos foi inserir um grupo de alunos como representante de classe”, conta a diretora da Escola Estadual Ilídio da Costa Pereira, de Divinópolis, Aélida Delfino. “Os próprios estudantes estão elaborando um plano de ação e as demandas são supervisionadas por um educador referência. Nesse sentido, os conselheiros educacionais poderão organizar ações que contribuam para um ambiente mais acolhedor que previna situações de violência e, nos casos em que ocorrer, poderão acompanhar os encaminhamentos”, explica a diretora.  

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O Programa de Convivência Democrática contempla o novo sistema oficial de registro dos casos de violência e ações de promoção em direitos humanos nas escolas estaduais – Sistema Integrado de Monitoramento e Avaliação em Direitos Humanos (Sima – Educação), em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese). Após o registro de ocorrências, um encaminhamento é feito para a rede de apoio (Polícia Militar, Promotoria, Conselho Tutelar, Cras, entre outros) dependendo da situação de violência registrada. O sistema também é utilizado como banco de dados para análises e recortes regionais das ocorrências. 

Como parte da implantação do Sima – Educação, a SEE/MG vem promovendo, desde dezembro de 2021, formações com a participação dos gestores, técnicos e analistas das 47 Superintendências Regionais de Ensino. Até o fim do ano, todos os gestores e servidores de escolas estaduais serão capacitados para esse novo sistema de monitoramento e avaliação em direitos humanos. 

Atuação de psicólogos e assistentes sociais nas escolas 

A  SEE/MG, em consonância com a Lei Federal 13.935/2019, instituiu a atuação de Psicólogos e Assistentes Sociais nas escolas através do Núcleo de Acolhimento Educacional (NAE), que atendem de forma itinerante as unidades escolares pertencentes ao seu núcleo de atuação. No Estado, foram criados núcleos nas 47 Superintendências Regionais de Ensino (SREs). Juntos, os profissionais desenvolvem ações que cooperam para o processo de ensino-aprendizagem, auxiliando as escolas no desenvolvimento do processo pedagógico com o objetivo de prevenir e minimizar os problemas educacionais orientando os gestores na mediação desses conflitos. 

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O diretor da Escola Estadual Santo Tomaz de Aquino, em Divinópolis, Júlio César da Silva, destaca a importância do núcleo e cita a preparação para atuação na escola. “O NAE tem como objetivo um atendimento coletivo em vista de melhorar o processo de aprendizagem e na resolução de conflitos. Aqui, sentiu-se a necessidade de trabalhar as emoções, pois muitos estudantes voltaram no pós-pandemia inseguros e com muitas dúvidas sobre como agir e refletir a sua realidade. O início dos trabalhos se deu com conversas com a comunidade escolar para levantar as demandas e montar um plano para atender as requisições específicas”, conta o diretor. 

Fonte: Agência Minas

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GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

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O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

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Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

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“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

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