Minas Gerais

Emater-MG abre inscrições para o Concurso Estadual de Queijos Artesanais de 2023

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Estão abertas as inscrições para o Concurso Estadual de Queijos Artesanais de 2023, promovido pela Empresa da Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG). A competição é dividida em duas categorias: a primeira é do Queijo Minas Artesanal. A outra é dos Queijos Artesanais de Alagoa e Mantiqueira de Minas. Em ambos os casos, as inscrições devem ser feitas nos escritórios da Emater-MG, até o dia 18/8.

Emater / Divulgação

Esta será a 16ª edição do concurso mineiro. Os regulamentos das duas categorias estão disponíveis neste site e também podem ser acessados clicando diretamente neste link.

Podem participar os queijos classificados nos concursos regionais realizados ao longo do ano. Nos casos em que não houve concurso na região, o produtor deve atender aos requisitos previstos no regulamento.

A participação na competição é gratuita. Todos os queijos inscritos devem ser produzidos em uma queijaria que possua algum registro de inspeção, que pode ser municipal, estadual ou federal. O julgamento dos queijos será no dia 4/9, em Coromandel, no Alto Paranaíba. Já a solenidade de encerramento, com anúncio dos vencedores, está marcada para o dia 6, no mesmo município. A comissão julgadora será formada por estudiosos da produção queijeira e profissionais com ampla experiência na área.

Queijo Minas Artesanal

Em Minas Gerais, existem dez regiões caracterizadas como produtoras de Queijo Minas Artesanal. São elas: Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Diamantina, Entre Serras da Piedade ao Caraça, Serra do Salitre, Serras da Ibitipoca, Serro e Triângulo Mineiro.

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Os queijos que participarem da competição de 2023 devem ser maturados na propriedade, pelo tempo mínimo estabelecido para cada região, sendo o máximo de 30 dias. No concurso, também serão aceitos queijos que foram produzidos fora das regiões caracterizadas, desde que sigam os padrões de produção do Queijo Minas Artesanal. As características avaliadas serão cor, crosta, formato, consistência, textura, sabor e odor. Cada produtor poderá participar com apenas um queijo.

O Queijo Minas Artesanal é produzido, predominantemente, a partir de mão de obra familiar, com uso de leite de vaca cru, produzido na propriedade. No processo de fabricação, é usado o fermento natural, conhecido como “pingo”, coalho e sal. O modo artesanal da fabricação foi registrado como patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

No concurso de 2022, o Queijo da Cristina, produzido por Maria Cristina Costa Faria, na região da Canastra, foi o campeão na categoria Queijo Minas Artesanal.

Queijos Artesanais de Alagoa e Mantiqueira de Minas

Os Queijos Artesanais de Alagoa e Mantiqueira de Minas são produzidos em duas regiões caracterizadas pelo Estado de Minas Gerais e abrangem os seguintes municípios: Alagoa, Aiuruoca, Baependi, Bocaina de Minas, Carvalhos, Itamonte, Itanhandu, Liberdade, Passa Quatro e Pouso Alto.

Para o concurso deste ano, só poderão ser inscritos queijos maturados na propriedade, divididos em dois grupos. Um deles vai de 14 a 30 dias de maturação. O outro grupo é para os queijos maturados por 45 dias ou mais.

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Segundo estudos de caracterização realizados pela Emater-MG, a tradição de produzir queijo nas regiões começou a partir da mudança de um casal de imigrantes italianos, Luiza Altomare Poppa e Pascoal Poppa, para Alagoa, em 1920. Após fixarem residência, Pascoal vislumbrou a possibilidade de produzir uma iguaria típica de sua cidade natal, Parma: o queijo parmesão. A vontade, segundo a história, nasceu da percepção das semelhanças climáticas da região da Mantiqueira com a cidade da Itália. Iniciou-se, então, a produção do famoso queijo italiano em terras mineiras.

Ao longo dos anos, as famílias de Alagoa e de outros municípios da Serra da Mantiqueira incorporaram a tradição da fabricação do queijo em suas pequenas propriedades rurais. As tecnologias foram modificadas, adquirindo características locais, e passadas de geração a geração.

Os Queijos Artesanais de Alagoa e da Mantiqueira de Minas também são feitos a partir de leite de vaca cru. Mas a massa passa por um processo de aquecimento. Então o modo de fazer, a textura, o sabor e a consistência são diferentes do Queijo Minas Artesanal.

No ano passado, o Queijo Fazenda Entre Morros, do produtor Marcelo Fonseca de Andrade, de Alagoa, foi o vencedor do concurso que avaliou os queijos desta categoria.

Fonte: Agência Minas

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GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

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O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

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Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

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“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

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