Minas Gerais
Emater-MG apresenta tecnologias de produção de algodão no Zimbábue

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) encerrou, neste início de junho, uma missão técnica ao Zimbábue, na África. A visita de uma equipe da instituição fez parte do projeto Fortalecimento do Setor Algodoeiro desenvolvido entre a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério de Relações Exteriores, e o Ministério das Terras, Agricultura, Água, Clima e Reassentamento Rural, do país africano.
Além do grupo da Emater-MG, a missão brasileira organizada pela ABC contou com pesquisadores da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). Na última etapa da viagem, foi realizado um dia de campo no Instituto de Pesquisa do Algodão, na cidade de Kadoma.
O dia de campo foi uma ação estabelecida no projeto para a transferência de tecnologias adequadas às condições agronômicas e socioeconômicas do Zimbábue e para a capacitação de pesquisadores, técnicos e produtores zimbabuanos. No local, foi instalada uma unidade demonstrativa para comparação entre os sistemas de cultivo adotados no Zimbábue e em Minas Gerais.
“Para nós, da Emater, esta missão de cooperação é uma oportunidade de aprender muito também. A gente não vem aqui só para ensinar. A cooperação é uma via de mão dupla. A gente leva para o Brasil experiências que serão muito úteis para os agricultores brasileiros”, explicou o coordenador técnico estadual da Emater-MG Sérgio Regina.
O chefe do Instituto de Pesquisa do Algodão do Zimbábue, Washington Mubvekeri, afirmou que o órgão tem a missão de desenvolver e difundir tecnologias de produção de algodão que sejam viáveis e práticas, para atender às necessidades do setor algodoeiro do país.
“Queremos que essas tecnologias saiam do Instituto e assumam um papel crucial no aumento da produtividade do algodão no Zimbábue. Esta oficina será muito importante para nós. A expectativa é a criação de articulação e de fortes mecanismos de transferência de tecnologia da pesquisa para os produtores, para as algodoeiras e para os outros atores da cadeia de valor do algodão”, disse Mubvekeri durante a vista.

A unidade demonstrativa no Instituto de Pesquisa do Algodão foi instalada em conjunto pela Emater-MG, Epamig e Embrapa. A referência foi o trabalho com algodão desenvolvido em Catuti, no norte de Minas. Foram cultivadas três parcelas para comparação. Uma com a tecnologia e espaçamento de plantio utilizados pelos produtores da região de Kadoma. Outra com a tecnologia do instituto local e a terceira parcela com o sistema utilizado em Minas Gerais.
“A principal diferença da tecnologia adotada em Minas Gerais é o maior adensamento das plantas em relação ao que se utiliza na região de Kadoma. Apesar de a lavoura ter passado por intempéries, tanto por excesso como por escassez de chuva, o resultado foi muito bom para o primeiro ano de experimento”, explicou o coordenador técnico regional da Emater-MG Arquimedes Teixeira.
Ao final do experimento, haverá uma comparação da produtividade e dos custos operacionais de cada parcela. Durante o dia de campo, com a presença de produtores e técnicos locais, o grupo brasileiro fez uma apresentação sobre manejo de solo, irrigação e boas práticas de produção. O algodão é o segundo produto agrícola que mais contribui para a renda nacional do Zimbábue. Porém a produtividade do país ainda é baixa por causa dos métodos rudimentares de plantio.
A equipe da Emater-MG que foi ao Zimbábue também contou com o diretor-presidente da empresa, Otávio Maia, e com o diretor técnico, Gelson Soares Lemes. Na primeira parte da viagem, eles participaram de um seminário sobre extensão rural, na capital Harare, e apresentaram os trabalhos desenvolvidos pela Emater-MG.
GERAL
José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”
O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.
“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.
Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.
“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.
Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina
O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.
Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.
Crítica ao governo federal e à inversão de valores
José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.
“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.
Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.
Confiança no PL e esperança de mudança
O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.
“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.
José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.
Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:
“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”
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