Minas Gerais
Epamig avalia elaboração de espumantes de uva Bordô
A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), desenvolveu, de forma experimental, um espumante rosé utilizando uvas Bordô, mais conhecidas como Folha de Figo, no estado de Minas Gerais. “Finalizamos este espumante após 36 meses de autólise. E promovemos degustações entre colegas, com participantes da 56ª Festa da Vinho em Andradas e com produtores de uvas americanas que já são atendidos pela Epamig, com alto índice de aceitação”, conta a enóloga Angélica Bender.
O sucesso inicial da bebida fez com que a equipe, composta pelos pesquisadores Lucas Bueno do Amaral, Naíssa Prévide Bernardo, Claudia Rita de Souza, Renata Vieira da Mota, Francisco Mickael Câmara e Angélica Bender, incluísse o estudo da viabilidade da produção no “Projeto de Inovação do Setor Vitivinícola da Região Sul de Minas Gerais”, que visa atender as demandas de pequenos produtores de uvas americanas (Vitis labrusca e Vitis bourquina).

O objetivo é avaliar a produção da bebida como uma nova opção para vitivinicultores e consumidores. “Acreditamos que esse espumante possa agregar valor à produção e alcançar um preço de mercado maior que o do vinho Bordô tradicional. Na próxima safra, que acontece entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024, pretendemos elaborar novamente o espumante, empregando três diferentes sistemas de produção”, afirma Angélica Bender.
Os três métodos que serão avaliados são o Charmat, em que a segunda fermentação acontece em tanques autoclaves, o método tradicional, no qual a segunda fermentação acontece em garrafas, e o ancestral, onde o vinho é engarrafado ainda em fermentação. “Esse método, em que a fermentação é concluída na garrafa e o gás aprisionado, é o que presumimos ser o mais viável para os produtores familiares”, diz Angélica, acrescentando que a pesquisa busca acelerar o tempo de produção do espumante. “Acreditamos que daqui a um ano já teremos mais resultados”.
Além da inovação e da agregação de valor, a produção de espumantes de uvas Bordô pode ser uma alternativa para melhor aproveitamento das uvas em anos em que a maturação é prejudicada pelas condições climáticas desfavoráveis. “O Sul de Minas é uma região com altos índices de chuva no período da colheita das uvas. Para a produção de espumante, a colheita ocorre antes da maturação completa, com menores teores de açúcares e acidez mais elevada, ao contrário do que é necessário para a produção do vinho tranquilo e do suco de uva. Estamos elaborando um projeto que terá como foco a avaliação dessa alternativa”, explica a enóloga.
Primeiras impressões
Os produtores atendidos pelo “projeto de Inovação do Setor Vitivinícola da Região Sul de Minas Gerais” tiveram a oportunidade de experimentar o espumante de vinho Bordô, durante um Curso sobre Poda, realizado no Campo Experimental da Epamig em Caldas, no dia 27/7. “Houve muita aceitação e até procura para compra”, comenta Angélica Bender, que complementa. “Tivemos um grande sucesso na apresentação do produto para o público em geral durante a 56ª Festa do Vinho em Andradas, com quase 100% de aceitação (respostas gostei e gostei muitíssimo). A maioria dos participantes destacou que a bebida é muito aromática e refrescante”.
Fonte: Agência Minas
GERAL
José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”
O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.
“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.
Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.
“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.
Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina
O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.
Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.
Crítica ao governo federal e à inversão de valores
José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.
“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.
Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.
Confiança no PL e esperança de mudança
O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.
“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.
José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.
Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:
“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”
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