Minas Gerais
Epamig e UFV distribuem mudas de plantas medicinais para agricultoras da Zona da Mata mineira

A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e a Universidade Federal de Viçosa (UFV) promoveram a distribuição de mudas de quatro espécies medicinais para agricultoras do município de Diogo de Vasconcelos, região Central do estado. As mudas, produzidas na Epamig Sudeste, fazem parte de um projeto que tem como objetivo a geração de renda e a melhoria da saúde de famílias agrícolas da Zona da Mata mineira.
Além da Epamig e da UFV, o projeto conta com a parceria da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e das secretarias municipais de Agricultura e Saúde de Diogo de Vasconcelos.
Segundo a pesquisadora da Epamig Maira Fonseca, foram distribuídas mais de mil mudas de funcho, manjericão, alecrim e erva-baleeira. As espécies constam na Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao Sistema Único de Saúde (Renisus), criada com o intuito de estimular a pesquisa e promover o uso seguro das plantas no SUS.
“No Brasil, as pesquisas com espécies medicinais têm incentivo federal e estadual. Por isso, há necessidade de estimular o cultivo e a produção sustentável de plantas medicinais com foco na obtenção de matérias-primas vegetais de qualidade”, afirma.
Maira Fonseca conta, ainda, que as mudas foram entregues para nove agricultoras familiares de Diogo de Vasconcelos. A pesquisadora percebe que as mulheres são mais interessadas no cultivo de plantas medicinais e no cuidado com a saúde de suas famílias. Os próximos passos serão o agendamento de oficinas com as agricultoras e novas entregas de mudas, já nos próximos meses.
“Serão produzidas mudas de mais quatro espécies medicinais listadas na Renisus: hortelã rasteira, hortelã pimenta, calêndula e alecrim. É preciso destacar que todas as espécies foram selecionadas de acordo com o interesse das próprias agricultoras de Diogo de Vasconcelos. Além disso, o município também tem muito interesse na implantação da Farmácia Viva por meio de edital do Ministério da Saúde. Estamos trabalhando em conjunto para a concretização desse interesse”, conclui.

Epamig e Farmácias Vivas
O Ministério da Saúde instituiu no Sistema Único de Saúde (SUS), em abril de 2010, as Farmácias Vivas. O objetivo é garantir à população o fornecimento de plantas medicinais e de fitoterápicos como opção terapêutica aos usuários do SUS.
Ao longo dos últimos anos, a Epamig tem desenvolvido pesquisas para aprimorar tecnologias de cultivo, colheita e pós-colheita de espécies medicinais listadas na Renisus. As ações da empresa contribuem para a produção sustentável de plantas medicinais com qualidade fitoquímica, dentro dos padrões recomendados pela Farmacopeia Brasileira.
“Aspectos culturais também são resgatados e fortalecidos com o trabalho das Farmácias Vivas nos municípios mineiros. Isso evidencia a importância da união do conhecimento popular com o conhecimento científico para o bem da sociedade. Além disso, a interação da Epamig com as equipes das Farmácias Vivas proporciona identificação de novas demandas de pesquisas”, afirma a pesquisadora da Epamig, Marinalva Woods.
Livro gratuito sobre plantas medicinais
Parte dos resultados das pesquisas da Epamig com espécies medicinais de interesse do SUS estão disponíveis no livro “Produção sustentável de plantas medicinais”, disponibilizado para download gratuito no site da empresa.
O livro apresenta tecnologias adequadas para cultivo, colheita e pós-colheita de 14 espécies medicinais, além de boas práticas agrícolas na produção de plantas medicinais. Para baixar, clique aqui.
A Epamig é vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa).


ARTIGOS
Marcelo Morais quer disputar presidência da AMM

O prefeito de São Sebastião do Paraíso, Marcelo Morais (PSD), sacudiu o cenário político ao anunciar, nesta semana, que está articulando sua candidatura à presidência da Associação Mineira de Municípios (AMM). A declaração veio após um grupo de prefeitos do sudoeste de Minas Gerais manifestar indignação com a constante falta de atenção dada à região nas decisões e composições
Para Morais, essa iniciativa marca um passo decisivo rumo ao protagonismo das associações AMEG, AMOG e ALAGO no contexto estadual, representando 66 municípios e mais de 1,4 milhão de habitantes. “Chega de sermos ignorados pelo Estado quando o assunto é representatividade, seja na AMM, na CNM, no SAMU ou em qualquer outro espaço estratégico. Nossa região não pode mais ficar à margem das decisões que impactam diretamente nossas cidades”, destacou com firmeza.
O posicionamento firme de Marcelo Morais ecoa entre os prefeitos do sudoeste mineiro, que já iniciou as estratégias articuladas para fortalecer a representatividade da região nas eleições da Associação Mineira de Municípios (AMM), previstas para março deste ano.
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