Minas Gerais
Escolas estaduais promovem ações com o tema Copa do Mundo 2022

Quem pensa que a Copa do Mundo do Catar é assunto apenas para os atletas que participam da competição mundial e para apaixonados pelo esporte, está enganado. O campeonato, aberto a partir deste domingo (20/11), também ganhou repercussão nas escolas da rede pública estadual de ensino de Minas Gerais e é inspiração para equipes pedagógicas em ações educativas trabalhadas ao longo do ano em projetos interdisciplinares.
Em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), por exemplo, a Escola Estadual Professor Domingos Ornelas criou, no início deste ano, o projeto Campeonato Temático de Futsal Masculino e Feminino. De acordo com o diretor da unidade, Heverton Ferreira de Oliveira, o objetivo da iniciativa foi incentivar os alunos a conhecerem aspectos políticos, econômicos, históricos, geográficos e culturais dos países participantes da Copa do Mundo. Por meio da pesquisa, eles usaram informações para trabalhar competências curriculares envolvendo temas relevantes como diferenças étnicas, sociais e culturais. Também valorizaram o contexto social e político de cada país, além de despertar a atenção para a importância de discutir ações de combate à discriminação racial, religiosa, de classe social, nacionalidade e gênero.
“A Copa do Mundo da Fifa é o principal evento que representa a importância desse esporte para a sociedade mundial. Entendemos que é de grande relevância aproveitar esse acontecimento para enriquecer ainda mais as aulas, conhecer e saber um pouco mais sobre o campeonato e os países que dele participarão, direcionar os alunos à descoberta e ao conhecimento de diferentes culturas”, listou Heverton.
A primeira etapa do projeto concentrou-se em pesquisas orientadas e supervisionadas pelos professores de diversas áreas do conhecimento, como, por exemplo, linguagens e educação física, ciências da natureza e ciências humanas, entre outras. Os alunos estudaram sobre o clima de alguns países, a cultura, o idioma e a culinária, entre outras características. Após estudar a teoria, os jovens foram para a prática. Fizeram um desfile apresentando cada país participante, simulando a abertura da Copa.
Expectativa
Esther Rodrigues Santos, aluna do 3º ano do ensino médio, ajudou na confecção da bandeira de Gana, país que a turma dela representou. A jovem conta sobre atividades em sala de aula, como criação de posts de instagram sobre cientistas que se destacaram no país pesquisado, e fala da importância da experiência. “Foi uma oportunidade muito boa para todos nós. O projeto foi um diferencial, juntou exercícios físicos, jogos, conhecimento adquirido em sala de aula. Chegou de forma inesperada e me surpreendeu muito. Foi uma experiência incrível, inesquecível” declarou a aluna.
O jovem Diogo Vinicius dos Santos Cruz, que também participou do projeto ajudando os professores na organização do campeonato, relata como a experiência agregou. “ Aprendi sobre organização e funcionamento da Copa, sobre regras e o esporte em si, algo que eu não conhecia. Isso ajudou não só no conhecimento sobre o esporte, mas também sobre assuntos que envolvem os países como a geografia, o clima e a cultura, entre outros”, ressaltou Diogo. Como atividade final, a escola realizou uma competição de futsal masculino e feminino entre as turmas (“seleções”), com transmissão de narradores e comentaristas, e participação também dos estudantes da educação especial.
A temática da Copa do Mundo também fez parte das atividades escolares da Escola Estadual Professor José Mesquita, no bairro Vila Paris, em Belo Horizonte. A unidade, que atende cerca de 1,4 mil alunos de 12 comunidades próximas, como a do Morro do Papagaio, realizou uma gincana do conhecimento em que foram trabalhadas, de forma interdisciplinar, atividades extracurriculares.
Na gincana, cada turma representou um dos países participantes da Copa. A diretora da escola, Cynthia Pinheiro Chagas, destaca que iniciou as atividades extracurriculares em junho deste ano. “Os alunos fizeram um campeonato, em que as turmas representavam os países da Copa, com camisas nas cores de cada federação, bandeiras. As regras dos jogos foram definidas pelos próprios estudantes. Participaram também os professores. A turma vencedora da competição foi premiada com um dia de lazer, no clube do antigo banco Real. Isso é importante para envolver toda a comunidade escolar, despertar a importância do conhecimento cultural, além de incentivar a presença diária dos alunos na escola, evitando a evasão escolar“, declarou Cynthia.
Feira geográfica
No Sul de Minas, a Escola Estadual Coronel Gabriel Capistrano, em São Sebastião da Bela Vista, desenvolveu série de atividades e intervenções pedagógicas com os alunos sobre o evento esportivo. Uma delas foi a feira geográfica, coordenada pelos professores de geografia, além de outras atividades em salas de aula como caça palavras, confecção de mural, e, ainda, a pintura do muro da escola com imagens que envolvem a Copa como troféus, bandeiras e jogadores, entre outros, simbolizando os países participantes do evento esportivo.
Especialista em educação básica e supervisora da unidade, Valquíria de Fátima Lopes conta como foram realizadas as ações que envolveram a participação de toda escola. Ela comentou, com alegria, que a iniciativa teve efeito muito positivo para o ensino e a aprendizagem. “Ficamos admirados com o envolvimento dos alunos. Trabalhamos para eles conhecerem a história do esporte, mas o mais importante foi promover a interatividade entre eles e atrair a comunidade escolar para dentro da escola, com a participação de pais, comerciantes locais que doaram tintas, o conservatório da cidade, a dança com a melhor idade pela Secretaria de Esportes Municipal, entre outros. Foi muito enriquecedor também para o aprendizado, pois os alunos participaram de todas as atividades”, concluiu Valquíria.
Fonte: Agência Minas


ARTIGOS
Marcelo Morais quer disputar presidência da AMM

O prefeito de São Sebastião do Paraíso, Marcelo Morais (PSD), sacudiu o cenário político ao anunciar, nesta semana, que está articulando sua candidatura à presidência da Associação Mineira de Municípios (AMM). A declaração veio após um grupo de prefeitos do sudoeste de Minas Gerais manifestar indignação com a constante falta de atenção dada à região nas decisões e composições
Para Morais, essa iniciativa marca um passo decisivo rumo ao protagonismo das associações AMEG, AMOG e ALAGO no contexto estadual, representando 66 municípios e mais de 1,4 milhão de habitantes. “Chega de sermos ignorados pelo Estado quando o assunto é representatividade, seja na AMM, na CNM, no SAMU ou em qualquer outro espaço estratégico. Nossa região não pode mais ficar à margem das decisões que impactam diretamente nossas cidades”, destacou com firmeza.
O posicionamento firme de Marcelo Morais ecoa entre os prefeitos do sudoeste mineiro, que já iniciou as estratégias articuladas para fortalecer a representatividade da região nas eleições da Associação Mineira de Municípios (AMM), previstas para março deste ano.
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