Quinta-Feira, 10 de Abril de 2025

Minas Gerais

Estado apresenta Índice Mineiro de Vulnerabilidade Climática em audiência pública

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ALMG / Divulgação

Considerado referencial para o enfrentamento das mudanças climáticas em Minas Gerais, o Índice Mineiro de Vulnerabilidade Climática (IMVC) foi apresentado nessa terça-feira (25/10) pelo Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Minas Gerais (Sisema), em audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O índice permite ao Estado identificar os desafios regionais frente às alterações do clima.

Representando a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo, o presidente da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), Renato Brandão, apresentou o IMVC e o definiu como fundamental para a base das políticas públicas desenvolvidas pelo Governo de Minas para o enfrentamento às mudanças climáticas. “O índice uma junção de três indicadores: sensibilidade, capacidade de adaptação e exposição. O índice final das regiões é a média desses indicadores”, explicou Renato.

Os dados mostram que, em relação à sensibilidade, cerca de 68% dos municípios têm sensibilidade alta ao clima, sendo 5% com sensibilidade muito alta. A exposição muito alta e extrema encontra-se concentrada no Norte de Minas e no Jequitinhonha. Ao todo, são 102 municípios em Minas Gerais com esses níveis de exposição, onde há cerca de 2 milhões de habitantes.

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Para ter acesso ao Índice Mineiro de Vulnerabilidade Climática, clique aqui.

COP27

Essas informações, que traçam o retrato de como as cidades estão vulneráveis às mudanças climáticas em Minas, auxiliam, de acordo com Renato Brandão, nas políticas públicas que estão em desenvolvimento no estado para o enfrentamento das alterações climáticas e seus impactos econômicos, sociais e ambientais.

Uma dessas ações, conforme destacou Renato Brandão, é o Plano Estadual de Mudanças Climáticas de Minas Gerais que será lançado ainda em novembro, pelo Governo de Minas, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2022 (COP27), entre os dias 6 e 18/11, no Egito.

Durante a audiência, Renato apresentou alguns resultados preliminares do plano e disse que, durante a COP27, o Estado mostrará seu planejamento para reduzir os gases de efeito estufa em Minas até 2050, minimizando, assim, os impactos das alterações do clima nas cidades mineiras.

Recursos hídricos

O diretor-geral do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Marcelo Fonseca, também presente na audiência, destacou ainda a elaboração do Plano Mineiro de Segurança Hídrica, que também será lançado em breve e trará benefícios para a gestão hídrica de Minas,  por meio de ações de conservação, recuperação, manejo e uso sustentável dos recursos naturais, em especial a água, associadas a mobilizações socioambientais e de revitalização, como: obras de saneamento; reflorestamento; recuperação de áreas de proteção permanente e recarga; recomposição da cobertura vegetal; entre outros.

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Fiscaliza Mais 2022

A audiência pública foi realizada a requerimento da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da ALMG, no âmbito do Fiscaliza Mais 2022. Trata-se de uma iniciativa do parlamento mineiro a qual consiste em um conjunto de atividades das comissões da Assembleia para o acompanhamento intensivo de determinados temas de políticas públicas desenvolvidas pelo Estado.

Fonte: Agência Minas

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ARTIGOS

Marcelo Morais quer disputar presidência da AMM

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O prefeito de São Sebastião do Paraíso, Marcelo Morais (PSD), sacudiu o cenário político ao anunciar, nesta semana, que está articulando sua candidatura à presidência da Associação Mineira de Municípios (AMM). A declaração veio após um grupo de prefeitos do sudoeste de Minas Gerais manifestar indignação com a constante falta de atenção dada à região nas decisões e composições

Para Morais, essa iniciativa marca um passo decisivo rumo ao protagonismo das associações AMEG, AMOG e ALAGO no contexto estadual, representando 66 municípios e mais de 1,4 milhão de habitantes. “Chega de sermos ignorados pelo Estado quando o assunto é representatividade, seja na AMM, na CNM, no SAMU ou em qualquer outro espaço estratégico. Nossa região não pode mais ficar à margem das decisões que impactam diretamente nossas cidades”, destacou com firmeza.

O posicionamento firme de Marcelo Morais ecoa entre os prefeitos do sudoeste mineiro, que já iniciou as estratégias articuladas para fortalecer a representatividade da região nas eleições da Associação Mineira de Municípios (AMM), previstas para março deste ano.

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