Minas Gerais

Estudo indica redução de 14,7% no número de mulheres vítimas de crimes violentos em Minas

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Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta sexta-feira (8/3), a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) elaborou um estudo especial para avaliar, com foco, como está a segurança das mulheres em Minas Gerais.

A pesquisa, realizada pelo Observatório de Segurança Pública com base nos anos fechados de 2022 e 2023, segrega as vítimas que são mulheres em todos os crimes violentos atualmente monitorados e divulgados mensalmente pela Sejusp. A intenção foi conhecer a fatia da participação feminina entre os vitimados no estado, assim como qual natureza criminal ainda é desafio para as forças de segurança. O perfil das mulheres mais atingidas também foi conhecido, como forma de mitigar a reflexão sobre os dados para a elaboração de políticas públicas ainda mais especializadas em Minas Gerais.

De acordo com o estudo, considerando todo o pacote de crimes violentos, há uma redução de 14,7% no total de vítimas do sexo feminino em Minas Gerais, no ano de 2023 comparado ao de 2022. Ou seja, foram 2.824 mulheres vítimas de crimes violentos a menos, entre um ano e outro. O dado passou de 19.199 para 16.375. Vale ressaltar que, entre os 13 crimes classificados como violentos, estão, por exemplo, homicídio consumado e tentado, estupro consumado e tentado, roubo consumado e tentado, extorsão mediante sequestro, sequestro e cárcere privado, entre outros.

O roubo consumado, apesar de ser o crime que mais afetou as mineiras em 2023, com suas vítimas representando 59,7% do total entre os 13 crimes avaliados, também teve uma das maiores quedas em número de vítimas entre 2022 e 2023. Foram 23% menos mulheres roubadas no ano passado, na comparação com 2022 (12.721/9.787).

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O estudo aponta ainda que as mineiras foram menos vítimas de crimes como homicídio tentado, sequestro e cárcere privado, estupro de vulnerável tentado, extorsão mediante sequestro, extorsão tentado e sequestro e cárcere privado, no último ano. E mais vítimas, no mesmo período, de crimes como extorsão, homicídio, estupro de vulnerável, entre outros, como aponta o quadro a seguir.

Crédito: Felipe Ernane Souza

“A base de qualquer política pública de qualidade é a prospecção de cenário, o entendimento numérico, qualitativo e com evidências que indiquem por onde o Poder Público precisa começar a agir ou melhorar o que tem sido feito. Esse estudo chega em ótima hora, no Dia Internacional de Mulher, para comprovar que o Estado olha pelo público feminino e quer apontar caminhos cada vez mais seguros para as mineiras,” ressaltou o secretário adjunto da Sejusp, cel. BM Edgard Estevo. Ele salientou as quedas significativas de vítimas mulheres em alguns crimes no estado, mas lembrou que todo o trabalho desenvolvido é para que todos os dados sejam cada vez mais positivos.

Distribuição

A capital, que tem o recorte da 1ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp), concentra, numericamente, o maior número de registros de crimes violentos contra mulheres (27,8% do estado). Já a região de Barbacena, com as 61 cidades que compõem a 13ª Risp, está na outra ponta, com 1,61% da concentração das vítimas mulheres em Minas.

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Quando a avaliação é feita sob a variação do número de vítimas entre um ano e outro, ou seja, o quanto esse dado caiu entre 2022 e 2023, a região de Divinópolis, com 50 cidades, possui a maior redução: 32,4%, com o número de vítimas de crimes violentos femininas diminuindo de 903 para 610 no período analisado. A região de Pouso Alegre, 17ª Risp, com 72 cidades, fica em segundo lugar, com redução de 26,2% (430/317)

Perfil das vítimas

As vítimas de crimes violentos em Minas têm, em sua maior parte, de 35 a 64 anos (33,4%). A cútis parda é a declaração de 38,9% das ocorrências e, nesta análise de naturezas criminais, do pacote de crimes violentos, 73,3% das vítimas não possuem relação com os autores dos crimes.

Possivelmente pelo crime com maior impacto no pacote de crimes violentos ser roubo, a causa presumida para a prática dos crimes com maior impacto no resultado final é a vantagem econômica (56,2%). Entre os crimes, 49,2% acontecem nas vias públicas e 26,3% nas casas. A arma de fogo é o meio mais utilizado (29,9%).

Fonte: Agência Minas

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GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

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O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

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Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

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“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

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