Minas Gerais
Faop retoma atividades presenciais do curso técnico em Conservação e Restauro
Na próxima segunda-feira (7/3), o curso técnico em Conservação e Restauro da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) volta a ser presencial, depois de quase dois anos com aulas on-line. As atividades no local estavam suspensas devido à pandemia de covid-19, o que também deixou parados os processos. Com o retorno, aproximadamente cem alunos passarão a frequentar os espaços da fundação e cerca de 180 obras voltarão a ser restauradas.
“Foi feito um esforço nas aulas on-line, em que tentamos repassar o conhecimento para os alunos acerca do processo de restauração”, observa a professora no Ateliê de Escultura, Elisangela Figueiredo. “Mas acontece que trata-se de um trabalho muito prático, e algumas lacunas ficaram abertas no ensino remoto. Com o retorno das aulas presenciais, os alunos terão acesso ao acervo e finalmente conhecerão, de fato, o trabalho de um restaurador”, reforça.

Tradição em prática
Agora, o tão aguardado retorno vai possibilitar também que as turmas voltem a trabalhar com o acervo, composto por obras que vêm de paróquias e instituições de lugares como Congonhas, Senador Firmino, Guaraciaba, Carandaí, Belmiro Braga, e distritos ouro-pretanos, com destaque para Cachoeira do Campo e Rodrigo Silva.
“É com grande satisfação que retomamos as atividades presenciais do Curso Técnico de Conservação e Restauro da Faop, o primeiro curso formal desse ofício reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). O ensino dessa atividade acontece de forma prática. Portanto, ao receber os alunos e alunas de volta à nossa instituição, estamos também dando um importante passo para a preservação de nosso patrimônio cultural e artístico”, destaca o presidente da Faop, Jefferson da Fonseca.
O curso mantém uma tradicional parceria com as comunidades ouro-pretanas, seus distritos, além de outros municípios do estado. Pelas mãos dos alunos e alunas, orientados pelos professores e apoiados pela equipe técnica, são restauradas, a custo mínimo, esculturas de madeira, pinturas de cavalete e papéis. Com isso, o curso ganha qualidade de formação, podendo oferecer aos estudantes a experiência de vivenciar os reais desafios da profissão.
Novos alunos
Além das aulas presenciais, o Núcleo de Conservação e Restauração se prepara também para uma outra novidade: a chegada de novos alunos, que se juntarão a aproximadamente 40 veteranos.
O curso técnico em Conservação e Restauro participou, no ano passado, do programa Trilhas de Futuro da Secretaria do Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG), o que possibilitou que 50 alunos se matriculassem, com direito a bolsa integral de estudos e ajuda de custo para alimentação e transporte. Além disso, o processo seletivo regular também foi realizado, resultando em outros 15 estudantes matriculados.

“Enfrentamos grandes desafios com o isolamento social diante da pandemia. É de fundamental importância para a formação do profissional restaurador as atividades práticas. A partir de segunda-feira, dentro dos novos desafios, reconstruiremos o ritmo, a movimentação e a dinâmica do curso técnico em Conservação e Restauro, regressando aos espaços com os estudos, os trabalhos, os acervos e as comunidades envolvidas. Momento de muita expectativa e grande alegria com a presença dos alunos, professores e toda a equipe da Faop”, afirma Gabriela Rangel, responsável pelos núcleos de ensino e diretora da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade.
Para o retorno, a Faop seguirá todas as recomendações sanitárias de prevenção à covid-19, como o uso correto de máscaras (cobrindo boca e nariz), higienização das mãos, com a disponibilização de álcool em gel 70%, limpeza e manutenção frequente das instalações.
Sobre o curso
Desde o reconhecimento do seu Curso Técnico em Conservação e Restauro pelo MEC, em 2002, a Faop já formou 373 restauradores, especializados nas áreas de papel, escultura policromada e pintura de cavalete. Além disso, a fundação já restaurou mais de 2 mil obras ao longo dos anos, que retornaram para suas comunidades. O curso é considerado a primeira experiência formal em formação de restauradores no país e, algumas décadas depois, foi reconhecido pelo MEC.
GERAL
José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”
O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.
“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.
Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.
“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.
Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina
O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.
Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.
Crítica ao governo federal e à inversão de valores
José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.
“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.
Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.
Confiança no PL e esperança de mudança
O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.
“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.
José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.
Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:
“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”
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