Minas Gerais
Farmacêutica indiana revela planos para expandir operação em Minas
A empresa indiana ACG pretende ampliar as operações na unidade de Pouso Alegre, na região Sul de Minas. A revelação foi feita por executivos da empresa à delegação do Governo de Minas que esteve em missão de atração de investimentos em Mumbai, na Índia, na última semana. A expectativa dos indianos é a de dobrar o número de colaboradores na planta, que já é referência internacional em soluções e serviços para a indústria farmacêutica.
A missão, composta pelo secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, e pelo diretor-presidente da Invest Minas, João Paulo Braga, além de técnicos dos dois órgãos, foi recebida pelo presidente do conselho de administração da ACG, Ajit Singh, e pelo CEO, Karan Singh, que avaliaram de forma bastante positiva o desempenho da unidade da empresa em Pouso Alegre e a parceria com os mineiros.
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, o interesse da empresa em ampliar a unidade em Pouso Alegre é prova de que a atual gestão estadual está conseguindo colocar a locomotiva do desenvolvimento nos trilhos. A equipe econômica do Governo de Minas tem adotado uma legislação mais amigável, contemplando ações de simplificação e desburocratização do ambiente de negócio. “O resultado dessas iniciativas é a transformação de Minas Gerais no melhor lugar para se investir no pais, impulsionando o crescimento econômico regional e contribuindo para a geração de mais emprego e renda para os mineiros”, destaca o secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio.
Empenho
“Eles se mostraram bastante satisfeitos com Minas, com a cidade de Pouso Alegre e os funcionários. O empenho de todos fez com que a planta da ACG se consolidasse como uma das maiores fábricas de cápsulas de medicamentos do mundo. De olho neste potencial, os executivos revelaram o interesse em ampliar a unidade nos próximos anos. Os detalhes e valores ainda estão sendo fechados, mas há todas as condições para conquistarmos para Minas mais esse aporte”, afirma João Paulo Braga.
Segundo Braga, a empresa se colocou à disposição para intermediar a atração de fornecedores da ACG para a região Sul de Minas e também fazer a interlocução junto a empresas indianas de outras áreas que queiram expandir seus negócios para a América do Sul para que escolham Minas como destino.
Liderança
A ACG é a única empresa de soluções integradas de fabricação farmacêutica do mundo. Ela produz cápsulas, filmes e folhas, além de soluções de engenharia, sistemas de inspeção e track and trace para o setor, o que faz com que ela atue em toda a cadeia farmacêutica, de ponta a ponta.
Os produtos e serviços da empresa estão presentes em mais de cem países, empregando 3,2 mil trabalhadores.
Inaugurada em março de 2019, a unidade de Pouso Alegre é uma das mais modernas do mundo em sua área de atuação e emprega, atualmente, cerca de 300 pessoas. A empresa já investiu cerca de R$ 200 milhões na planta.
Minas Gerais
Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!
Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.
O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.
Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.
As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta vulnerabilidade dos trabalhadores.
A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.
O caso segue em investigação.