Minas Gerais
Filarmônica de Minas Gerais lança a Temporada 2024
Desde 2008, entre os meses de setembro e outubro, a Filarmônica de Minas Gerais lança a sua programação para o ano seguinte. A partir desse momento, o público já pode conhecer as obras e compositores que serão interpretados pela orquestra e os artistas que se vão se apresentar na Sala Minas Gerais no ano seguinte.
A programação para 2024 foi apresentada na noite dessa terça-feira (3/10) no canal da Filarmônica de Minas Gerais no Youtube. O anúncio foi feito pelo Diretor Artístico e regente titular da Filarmônica, maestro Fabio Mechetti, e pelo regente associado da orquestra, José Soares.
No mesmo dia, foi aberta a campanha de assinaturas, por meio da qual o público poderá adquirir, antecipadamente, ingressos para todo o ano de 2024. A Filarmônica de Minas Gerais oferece, anualmente, assinaturas para cinco séries de concertos: Presto e Allegro (realizadas às quintas-feiras), Veloce e Vivace (realizadas às sextas-feiras) e Fora de Série (aos sábados).
A novidade para 2024 é a modalidade de assinatura destinada a pessoas entre 14 e 17 anos. O objetivo é despertar o amor pela música nos jovens e estimular o hábito de vivenciar a música de concerto regularmente na Sala Minas Gerais. A campanha de assinaturas vai até 28/1/2024, e a Temporada 2024 tem início em 2/3/2024.
Para o maestro Fabio Mechetti, “desenhar uma temporada de concertos sinfônicos, original, intensa, equilibrada e instigante, tanto para o público quanto para os músicos que a executam, é sempre uma tarefa estimulante e desafiadora, que exige planejamento e organização. O momento de anunciar essa programação é particularmente emocionante, pois compartilhamos com o nosso público o resultado de um trabalho que estamos desenvolvendo há muito tempo e que traz verdadeiras riquezas para usufruirmos no ano seguinte. É um prazer enorme lançar a Temporada 2024 da Filarmônica de Minas Gerais, anunciar as obras-primas nela contidas e os artistas que convidamos para dividir conosco, no palco da Sala Minas Gerais, a magia do fazer música”.
Destaques da programação
Em 2024, a Filarmônica de Minas Gerais celebra os 80 anos de nascimento de Marisa Rezende, os 125 anos de nascimento e 50 anos de morte de Duke Ellington, 125 anos de nascimento de Francis Poulenc, 150 anos de nascimento de Arnold Schoenberg e de Gustav Holst, 200 anos de nascimento de Anton Bruckner, Bedrich Smetana e Carl Reinecke, 275 anos de nascimento de Domenico Cimarosa, 75 anos de morte de Richard Strauss, 100 anos de morte de Gabriel Fauré, de Giacomo Puccini e de Frédéric Chopin.
Celebrando alguns aniversários importantes, a Temporada 2024 foi desenhada como uma oportunidade de revisitar certas obras célebres do repertório sinfônico. Dentre elas, vários poemas sinfônicos de Richard Strauss (75 anos de morte), a Sétima Sinfonia de Bruckner (200 anos de nascimento), o universo sonoro de Os Planetas (150 anos de nascimento de Holst) e uma apresentação em forma de concerto de Madama Butterfly, em homenagem aos 100 anos de morte de Puccini. A orquestra volta a explorar as sinfonias de Mahler (sua Sétima) e introduzir duas obras corais de grande beleza e profundidade: o Réquiem de Fauré e o Glória de Poulenc.
A Temporada 2024 começa com a imersão no papel da orquestra na arte operística. Em 2/3/2024, às 18h, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais apresenta os pilares da ópera alemã, com algumas das mais famosas aberturas de ópera criadas naquele país: do classicismo de Mozart e Gluck ao romantismo extremo de Wagner, culminando com uma das primeiras experimentações no gênero feita por Richard Strauss, um dos compositores homenageados nesta temporada. A regência será do maestro associado da Filarmônica de Minas Gerais, José Soares.
Em 2024, a série Fora de Série terá como foco o papel da orquestra na ópera. A música feita pela orquestra é essencial no desenvolvimento das narrativas das óperas, indicando personagens, ambientes e as emoções nesta que é considerada a síntese de todas as artes. A série Fora de Série vai apresentar aberturas, intermezzos, balés, árias e conjuntos vocais da arte lírica feita em diferentes países. Durante seis sábados do ano, com o tema “A Orquestra na Ópera”, a série vai destacar os Pilares da Ópera Alemã (2/3), Ópera italiana, alegria e paixão (4/5), Danças e inovações da ópera francesa (29/6), Os caminhos da ópera no Brasil (14/9), Ópera russa, verdadeira aquarela sonora (5/10), encerrando com a Ópera em noite de gala (30/11).
Convidados nacionais e internacionais
Dentre os talentosos solistas que se juntarão à filarmônica em 2024, estarão os consagrados Arnaldo Cohen, Antonio Meneses e Vadim Gluzman, assim como a nova safra de jovens solistas internacionais, como a violinista Geneva Lewis e o mais recente vencedor do Concurso Rainha Elisabeth da Bélgica, o barítono sul-coreano Taehan Kim. Farão sua estreia com a filarmônica os regentes convidados John Axelrod e Jan Latham-Koenig e duas jovens regentes brasileiras que vêm se afirmando no cenário musical nacional, Simone Menezes e Mariana Menezes.
Os músicos e musicistas da Filarmônica de Minas Gerais, que ganham destaque anualmente na programação da orquestra, também estão presentes como solistas em 2024, como Marcus Julius Lander, principal clarinetista, e Adolfo Cabrerizo, principal fagotista, que se unem para executar o envolvente dueto-concertino de Richard Strauss, e a principal flautista da filarmônica, Cássia Lima, que interpretará o Concerto para flauta de Reinecke.
Gravações
A Filarmônica de Minas Gerais continuará sua parceria com o Itamaraty e o selo internacional Naxos no projeto A música do Brasil, que prevê o lançamento de obras de compositores brasileiros para divulgação no exterior. Desde o início da parceria, foram lançados álbuns dos compositores Alberto Nepomuceno (2019), Almeida Prado (2020), indicado ao Grammy Latino 2020, D. Pedro I (2022), nas celebrações do Bicentenário da Independência do Brasil, e Carlos Gomes (2023), com nove aberturas e trechos de ópera do compositor brasileiro.
Em 2024, a Filarmônica de Minas Gerais gravará obras de Henrique Oswald, compositor essencial do Romantismo brasileiro.
Outro projeto inédito da Filarmônica de Minas Gerais é a gravação das Sinfonias de Mahler. Desde 2017, a Orquestra já gravou as sinfonias números 1, 2, 3, 5 e 6 do compositor que, de forma visceral, alcançou a alma humana com sua música. Em 2024, a Orquestra grava a sua Sétima Sinfonia, obra de grande verve dramática e declarado otimismo na superação humana.
Lançamento de CD
Em comemoração aos 125 anos de nascimento de Lorenzo Fernandez (Rio de Janeiro, 1897 – 1948), a orquestra gravou, em 2023, a Primeira e a Segunda Sinfonias do compositor carioca, assim como seu famoso balé Reisado do Pastoreio. O álbum será lançado em 2024 e também integra o projeto A música do Brasil, parceria da Filarmônica de Minas Gerais com o selo internacional Naxos e o Itamaraty.
Filarmônica Digital
A Filarmônica segue seu projeto de difusão da música de concerto em ambiente digital, por meio da realização de várias ações em suas redes sociais e no canal do Youtube. Dentre elas estão a produção e a veiculação de documentários, a veiculação de conteúdos educacionais e transmissões ao vivo de concertos, direto da Sala Minas Gerais.
Confira mais detalhes sobre a Temporada 2024 e a campanha de assinaturas no site da Filarmônica de Minas Gerais.
Fonte: Agência Minas
GERAL
José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”
O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.
“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.
Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.
“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.
Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina
O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.
Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.
Crítica ao governo federal e à inversão de valores
José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.
“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.
Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.
Confiança no PL e esperança de mudança
O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.
“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.
José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.
Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:
“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”
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