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Força-tarefa divulga balanço do combate a incêndios florestais

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A Força-Tarefa Previncêndio, esforço que une diversas instituições para monitorar e combater os incêndios florestais em Minas, sob a coordenação do Instituto Estadual de Florestas (IEF), realizou, nessa segunda-feira (7/8), sua 4ª reunião ordinária em 2023. Durante o encontro foram apresentadas e discutidas as principais medidas que estão sendo tomadas no estado no período crítico de ocorrência de incêndios florestais, entre julho e outubro. O calendário prevê reuniões mensais do grupo de trabalho até o fim do ano.

Além do IEF, a força-tarefa envolve Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec); Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG); Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG); Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa); Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

A meteorologista do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Paula Pereira de Souza, falou durante a reunião sobre as perspectivas climáticas para os próximos meses. Segundo ela não há previsão de chuvas nos próximos 15 dias. A probabilidade de precipitações até outubro é pequena.

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Paula de Souza observou que os efeitos provocados pelo El Nino continuam firmes, com atuação até o final do próximo período chuvoso, em abril de 2024. “O fenômeno deve provocar temperaturas acima da média histórica”, afirmou.

O coordenador de Informações do Previncêndio, Anderson Rocha, apresentou um balanço das ocorrências de Incêndios. Ele informou que a Área de Proteção Ambiental (APA) Águas Vertentes, no Alto Jequitinhonha, registrou 23 ocorrências até agosto de 2023. Em segundo lugar, empatados, estão os Parques Estaduais da Serra do Cabral e da Serra do Rola-Moça.

O Parque Estadual da Serra do Cabral teve a maior área atingida até o momento, com 201,66 hectares queimados na área interna da unidade de conservação e 74,06 hectares no entorno.

Minas contra o fogo

O gerente de Prevenção e Combate a Incêndios do IEF, Rodrigo Bueno Belo detalhou o andamento do Programa Minas Contra o Fogo. A iniciativa, desenvolvida em parceria com 36 municípios do estado, prevê a capacitação de brigadistas, auxílio na elaboração e execução de planos de contingência para a prevenção e combate em áreas públicas e privadas, além de orientação às prefeituras para decretação de emergência, em caso de necessidade.

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Promovido pelo IEF, em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Cedec e Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), o Minas Contra o Fogo integra os municípios mineiros que apresentaram, entre 2013 e 2021, focos de incêndios em Unidades de Conservação estaduais dentro de seus limites territoriais. Segundo estimativa do IEF, cerca de 97% das queimadas são decorrentes de ação humana.

Os 36 municípios aptos a aderir ao programa recebem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) doados pelo IEF como vestimentas, capacetes, luvas, óculos e coturnos, além de instrumentos de combate ao fogo, como abafadores e bombas costais.

Já estão sendo realizadas capacitações, como a de Formação de Brigadistas que terminarão em 31/8. O Corpo de Bombeiros realiza os treinamentos e o IEF ministra oficinas sobre a gestão de brigadistas.

Fonte: Agência Minas

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Marcelo Morais quer disputar presidência da AMM

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O prefeito de São Sebastião do Paraíso, Marcelo Morais (PSD), sacudiu o cenário político ao anunciar, nesta semana, que está articulando sua candidatura à presidência da Associação Mineira de Municípios (AMM). A declaração veio após um grupo de prefeitos do sudoeste de Minas Gerais manifestar indignação com a constante falta de atenção dada à região nas decisões e composições

Para Morais, essa iniciativa marca um passo decisivo rumo ao protagonismo das associações AMEG, AMOG e ALAGO no contexto estadual, representando 66 municípios e mais de 1,4 milhão de habitantes. “Chega de sermos ignorados pelo Estado quando o assunto é representatividade, seja na AMM, na CNM, no SAMU ou em qualquer outro espaço estratégico. Nossa região não pode mais ficar à margem das decisões que impactam diretamente nossas cidades”, destacou com firmeza.

O posicionamento firme de Marcelo Morais ecoa entre os prefeitos do sudoeste mineiro, que já iniciou as estratégias articuladas para fortalecer a representatividade da região nas eleições da Associação Mineira de Municípios (AMM), previstas para março deste ano.

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