Minas Gerais

Governo de Minas finaliza a segunda revisão tarifária da Gasmig

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O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), realizou a segunda revisão tarifária da Gasmig, conforme previsto no contrato de concessão firmado entre o Estado e a concessionária. O processo ocorre a cada cinco anos, mas pode ser adiantado para que haja reequilíbrio econômico financeiro do contrato e modicidade tarifária, como foi o caso.

Durante o processo de revisão tarifária, foram realizadas consultas públicas para que a sociedade pudesse encaminhar sugestões, propiciando, inclusive, a participação da própria concessionária Gasmig. Após as consultas públicas, foi possível finalizar o processo de revisão tarifária e determinar o novo reposicionamento tarifário da Gasmig, considerando ainda a complexidade e as discussões que ocorreram durante o processo. Na prática, as margens da concessionária sofreram redução média de 10,06% ao término da segunda revisão tarifária.

Cabe à Sede-MG, reguladora da distribuição de gás natural em Minas Gerais, a responsabilidade por conduzir o processo em que o valor das margens pode ser alterado, levando-se em conta o plano de investimentos da concessionária Gasmig, as mudanças ocorridas na estrutura de custos e de mercado, a análise dos níveis de tarifas observados em concessionárias similares no Brasil e de estímulo à eficiência e à modicidade tarifária.

Vale destacar que o processo de revisão tarifária é exclusivo para tratar apenas da margem que a Gasmig cobra dos consumidores em sua tarifa, ou seja, a Sede-MG é responsável por regular a margem da concessionária, sem qualquer atuação diante de questões tributárias, como PIS, Cofins, ICMS, sendo que o custo depende de vários fatores, como a taxa de câmbio real/dólar e o valor do petróleo do tipo Brent no mercado internacional.

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Equilíbrio econômico-financeiro

De acordo com a diretora de Energia, Mariana Oliveira, a segunda revisão tarifária visa a restabelecer o equilíbrio-econômico financeiro do contrato afetado por situações que ocorreram entre 2019 e 2020, como os efeitos da pandemia de covid-19, que se mostraram imprevisíveis em relação aos cenários que fundamentaram os estudos que antecederam a primeira revisão tarifária para o ciclo 2018-2022.

“Em vista dos impactos negativos vivenciados e o exposto potencial do gás natural para Minas Gerais, compreendeu-se que um novo processo de revisão tarifária favoreceria o equilíbrio econômico-financeiro da concessão, além de possibilitar o reposicionamento tarifário da concessionária com vistas à modicidade tarifária”, acrescentou a diretora Mariana.

Estímulo à modicidade tarifária

A margem média de distribuição da concessionária, que compõe a tarifa do serviço de distribuição, em conjunto com o custo de aquisição do gás natural pela concessionária Gasmig, e alíquotas de tributos, foram fixadas e aprovadas pela Sede-MG para cada segmento consumidor. Esse processo aconteceu de forma a remunerar o capital investido e os ativos intangíveis vinculados à concessão e a cobrir todas as despesas realizadas pela concessionária para a prestação do serviço ao respectivo segmento consumidor, inclusive aquelas vinculadas à comercialização e à captação de clientes visando à expansão do mercado e a cobrir perdas de gás do sistema de distribuição.

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Por apresentar considerável complexidade, a revisão tarifária da Gasmig incluiu a avaliação da estrutura tarifária da concessionária, receita requerida, custo de capital, avaliação do mercado livre de gás e diagnósticos do ciclo tarifário anterior, o que demandou a aplicação de conhecimentos de auditoria, contabilidade, economia, engenharia, administração e direito.

Transparência e publicidade

Com apoio de consultoria especializada – que durou de julho do ano passado a março desse ano, sendo selecionada por meio de licitação -, a Sede-MG definiu novos critérios que revisaram as tarifas aplicadas pela Gasmig aos seus clientes. A metodologia considerou parâmetros fundamentais, como perfil dos clientes, custos de operação e investimentos, tanto aqueles realizados pela companhia quanto futuros. Mais informações podem sem encontradas no site.

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GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

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O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

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Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

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“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

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