Minas Gerais

Governo de Minas investe R$ 376 milhões em alimentação de qualidade nas escolas da rede estadual de ensino

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Nesta sexta-feira (21/10), é comemorado o Dia Nacional da Alimentação na Escola, e Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) se orgulha do trabalho realizado nas mais de 3,5 mil escolas da rede estadual de ensino nas quais são seguidas as diretrizes para uma alimentação saudável e de qualidade para todos 1,7 milhão de estudantes matriculados.

A alimentação escolar é oferecida diariamente dentro das escolas a todos os alunos matriculados na rede estadual de acordo com a modalidade de ensino e suas necessidades, especificidades e carga horária. Além dos recursos federais do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), de cerca de R$ 140 milhões, o Governo de Minas aplica mais R$ 340 milhões de recursos estaduais, com o objetivo de garantir uma alimentação de excelência diariamente aos estudantes.

Em relação ao atual cenário econômico no qual houve constantes aumentos nos preços dos alimentos, a SEE/MG, ciente da situação e visando minimizar os seus efeitos, repassou, além dos R$ 340 milhões citados, o valor extra de aproximadamente R$ 36 milhões para reforçar ainda mais a alimentação escolar dos alunos para que não faltem proteínas, carboidratos, lipídeos e demais ingredientes no preparo.

A nutricionista do quadro técnico da Diretoria de Suprimento Escolar da SEE/MG, Larissa Fernanda Fonseca Guedes, aponta que uma das principais contribuições da alimentação escolar é o suporte nutricional aos estudantes carentes. “Atualmente, existem milhões de brasileiros em situação de insegurança alimentar e isso significa que essas pessoas têm o acesso comprometido ou mesmo faltam alimentos em quantidades necessárias à manutenção da saúde. Os alunos que vivenciam essa situação de insegurança no contexto alimentar, muitas vezes têm o seu direito à alimentação adequada preservado somente na escola”, ressalta a nutricionista.

Cardápios da rede estadual

A mudança mais recente em relação às diretrizes da alimentação escolar ocorreu em 2020 quando foi estabelecida a Resolução do PNAE nº 06/2020 e novos parâmetros nutricionais se alinharam ao Guia Alimentar Para a População Brasileira, às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e à Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Passaram a ser adotadas restrições de açúcares, sódio, gorduras e exigiu incentivos ao consumo de alimentos in natura.

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As refeições da rede estadual são elaboradas de acordo com as cartilhas de “Cardápios da Alimentação Escolar”, que apresentam opções variadas e equilibradas, estimulando o consumo de frutas e hortaliças e baixos teores de sal/sódio e açúcar, além de favorecer o consumo de alimento regionais e da safra. Neste link estão disponibilizados os cardápios utilizados em cada modalidade de ensino.

Quanto a preferência dos estudantes a uma refeição, a nutricionista do quadro técnico da  Diretoria de Suprimento Escolar diz que no horário regular o feijão tropeiro e a feijoada são os pratos mais requisitados. Para o período integral, os estudantes têm gostado das preparações de peixe que foram inseridas na cartilha em 2021. Na hora do lanche, o sucesso é o pão de queijo de batata, preparado nas próprias cantinas, receita inserida no cardápio pelas nutricionistas da SEE/MG. Além das frutas, oferecidas junto às refeições. As escolas são orientadas a produzir quantidade suficiente para que o estudante tenha oportunidade de repetir, caso deseje.

No ensino regular é oferecida uma refeição e no Novo Ensino Médio duas, devido ao tempo de permanência dos estudantes na escola. Já no Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI) é ofertado um total de três refeições.

Incentivo à agricultura familiar

A Lei  nº 11.947/2009 determina que 30% do recurso da alimentação escolar seja aplicado em compras dos produtores familiares. Assim, a SEE/MG, a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater) criaram ações que incentivam a agricultura familiar para o fornecimento dos alimentos às escolas de acordo com as realidades de cada região do estado.

“Para atingir este objetivo temos feito regularmente capacitações com as escolas estaduais e a implementação de novas formas de se realizar as compras, como os processos de Chamadas Públicas Unificadas. A maior dificuldade encontrada é a de conseguir produtores capacitados e legalmente habilitados para participar dos processos de chamada públicas, além de que em algumas regiões existem pouca variedade de produtos ofertados. Portanto, é necessário o trabalho em conjunto para organizar a oferta dos produtos, agindo na capacitação dos produtores rurais”, aponta a diretora de Suprimento Escolar da SEE/MG e gestora do Programa de Alimentação Escolar, Valéria Batista Nascimento.

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Segundo ela, a SEE/MG vem tendo êxito nas ações. “A cada ano temos aumentado o índice e a expectativa é de que neste ano iremos ultrapassar os 30% exigido pela lei para compras da agricultura familiar para a alimentação nas escolas”, conta a diretora de Suprimento Escolar.

Cestas entregues durante a pandemia da covid-19

Mesmo com a adoção do ensino híbrido nas escolas estaduais em 2021 e durante o período mais restritivo da pandemia da covid-19 quando o regime de aulas era totalmente remoto, os alunos receberam kits com produtos alimentícios e a alimentação não deixou de ser ofertada pelo estado.
 

SEE / Divulgação

“Toda escola teve o direcionamento de qual produto seria melhor para compor o kit. Havia a questão de não ter produtos perecíveis, por exemplo. Nós demos o caminho, mas a decisão foi de cada unidade de acordo com a realidade local. Foram priorizados alimentos como óleo, arroz, feijão, uma verdura e fruta que tivessem mais durabilidade e de acordo com a sazonalidade da época. Demos prioridade à comida que ia matar a fome dessa criança e adolescente naquele momento”, relembra a diretora do Suprimento Escolar, Valéria. Em 2021 foram distribuídos 6,4 milhões de kits.

Cozinhas equipadas

A SEE/MG tem investido para que as escolas estaduais estejam cada vez mais equipadas para atender aos estudantes com qualidade e conforto. A pasta repassou recursos para as unidades de ensino adquirirem equipamentos e mobiliários para renovar os espaços de acordo com a necessidade de cada uma. O investimento total nessa iniciativa foi de R$ 500 milhões e todas as escolas da rede foram contempladas.

Os gestores compraram itens como geladeiras, freezers, microondas, fogões, balanças para pesar os alimentos e panelas.

Fonte: Agência Minas

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GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

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O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

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Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

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“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

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