Filho de Peixe

Gustavo Santana (PL) honra tradição e assume secretaria na Assembleia

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O deputado estadual Gustavo Santana (PL)  assumiu o cargo de primeiro secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para o biênio 2023-2025. Essa posição é considerada uma das mais importantes na hierarquia do Legislativo estadual, sendo responsável pela gestão administrativa e financeira da Casa. 

 

Por Alex Cavalcante – O deputado estadual Gustavo Santana (PL) acaba de assumir o cargo de primeiro secretário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), consolidando sua posição como uma das principais lideranças da política mineira. Filho de Zé Santana, uma das maiores referências políticas do estado e reconhecido nacionalmente por sua trajetória e influência, Gustavo carrega um legado de dedicação ao serviço público. Com sua vasta expertise na vida pública, e juventude para trabalhar, o deputado substiuiu o colega de partido, Antônio Carlos Arantes, que não consigou convecer o PL para continuação no posto.

Gustavo Santana vem de uma trajetória marcada pela busca de resultados para Minas Gerais. Desde seu primeiro mandato, demonstrou compromisso com pautas estratégicas, como o fortalecimento econômico das regiões mais vulneráveis, incentivo à infraestrutura e políticas públicas de saúde. Sua experiência e articulação política o tornam uma peça-chave na atual Mesa Diretora, principalmente para defender os valores da Direita em Minas Gerais e fortalecer sua agenda no estado, porém de forma equilibrada e com bom senso.

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A chegada de Gustavo ao cargo de primeiro secretário representa um avanço importante para os grupos políticos alinhados à Direita, permitindo maior influência sobre decisões administrativas e legislativas. Ele assume o compromisso de garantir transparência na gestão da Casa e fomentar políticas públicas alinhadas às demandas dos mineiros, reforçando a ligação entre o Legislativo e os interesses da sociedade.

Essa nova etapa promete potencializar a articulação política do PL (Partido Liberal) em Minas Gerais, consolidando o partido como uma das principais forças da Direita no estado. A experiência e a liderança de Gustavo Santana certamente trarão benefícios tanto para o Legislativo quanto para a população mineira, especialmente em áreas prioritárias como geração de empregos, infraestrutura e fortalecimento dos valores conservadores.

A primeira secretaria da Assembleia é responsavél pela gestão financeira da casa.

 

Gustavo Santana, ao lado do pai, José Santana – Eterno presidente de honra do Partido Liberal

Confira abaixo a entrevista do agora secretário da ALMG para imprensa mineira:

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A Crise das Emendas Parlamentares: Mentiras, Bloqueios e o Debate sobre Transparência

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ARTIGO/ Sob o pretexto de garantir maior transparência, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, bloqueou em agosto deste ano a liberação de aproximadamente R$ 25 bilhões em emendas, um gesto que escancarou as fragilidades e controvérsias desse mecanismo tão utilizado no Congresso. No entanto, um fenômeno curioso e preocupante ganhou destaque: a discrepância entre os valores anunciados por deputados em suas bases.

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Conforme dados orçamentários, cada deputado possui acesso a cerca de R$ 37 milhões em emendas parlamentares, valor destinado a projetos que supostamente beneficiam suas regiões. Entretanto, não são raros os casos em que deputados inflacionam esses números, anunciando repasses de R$ 100 milhões, R$ 150 milhões ou mais. Essa prática, além de ser enganosa, mostra como a ausência de fiscalização detalhada abre espaço para a manipulação de informações.

Segundo um estudo do Instituto Transparência Brasil, apenas 30% dos eleitores têm acesso real às informações sobre o destino das emendas em suas regiões, e a maioria aceita os números divulgados sem questionamentos.

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O ditado “a mentira tem perna curta” parece não se aplicar ao universo político. Na verdade, nessa esfera, a mentira parece correr com facilidade: deputados utilizam a falta de conhecimento técnico da população para perpetuar suas narrativas, enquanto poucos se preocupam em verificar a realidade dos dados.

Esse cenário torna ainda mais urgente a implementação de mecanismos efetivos de rastreamento das emendas parlamentares.

Com a reestruturação, o TCU atuará diretamente para garantir que os recursos sejam destinados às áreas previamente definidas e que os parlamentares não utilizem as emendas de forma clientelista ou irregular. Resta saber se essa transparência será duradoura ou apenas uma resposta momentânea às crises entre os poderes.

Enquanto a nova estrutura avança, fica a reflexão: o caos no uso das emendas foi tolerado por anos. Por que a mudança aconteceu somente agora? A moralidade do processo só é lembrada em momentos de interesse político?

Embora a decisão tenha sido criticada por parte do Congresso, ela expôs uma verdade incômoda: muitos parlamentares dependem exclusivamente das emendas para justificar sua atuação política. O bloqueio gerou tensões entre os Três Poderes e colocou em xeque o equilíbrio institucional, especialmente porque apenas obras emergenciais e projetos em andamento foram liberados.

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A decisão de Dino veio acompanhada de uma provocação: por que a transparência não foi exigida antes?

A crise das emendas parlamentares vai além do bloqueio de recursos: ela revela como a opacidade e a manipulação de informações prejudicam o desenvolvimento do país. É essencial que o Congresso, a sociedade e o Judiciário avancem na construção de um sistema orçamentário transparente e rastreável, que impeça o uso indevido de recursos públicos e que garanta a aplicação real em benefícios para a população.

Enquanto isso não acontece, ficamos com uma lição clara: no Brasil, a mentira na política não tem perna curta — ela tem pernas longas, calçadas com sapatos de luxo, e corre bem longe da verdade.

Escrito por Alex Cavalcante Gonçalves – repórter e assessor parlamentar

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