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Minas Gerais

Hospital Infantil João Paulo II comemora 40 anos de criação

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Nesta sexta-feira (1/4), o Hospital Infantil João Paulo II (HIJPII), da Rede Fhemig, comemora 40 anos de assistência à população mineira. Referência em todo o estado no atendimento a crianças e adolescentes, a unidade contabilizou, somente em 2021, 35.680 atendimentos e 5.628 internações.

O hospital pediátrico conta com atendimento de emergência, clínica, dermatologia, endocrinologia, gastroenterologia, genética, hematologia, infectologia, medicina intensiva, medicina paliativa, neurologia, pneumologia e reumatologia. E também com os serviços de apoio em cirurgia pediátrica, fonoaudiologia, psicologia, serviço social, terapia ocupacional, terapia nutricional e pedagogia. Além disso, atende crianças com doenças raras e infectocontagiosas e possui diversos ambulatórios e serviços especializados, prestando assistência também por meio do Programa Cuidar, ligado à atenção domiciliar.

“Somos o único hospital público totalmente infantil de Minas Gerais, referência em emergência pediátricas, além de possuirmos um dos principais centros de especialidades em doenças raras do país. Neste dia tão importante, aproveitamos para destacar os investimentos da Fhemig nesta fase de modernização, com a revitalização dos ambulatórios e aquisições de novos aparelhos – como polissonografia e raio-x digital, que vão aprimorar a assistência prestada às crianças mineiras”, afirma o diretor do Complexo de Urgência, Fabrício Giarola.

Fhemig / Divulgação

De acordo com a gerente de pediatria do complexo, Juliana Rajão, nos últimos 40 anos o hospital diversificou o serviço prestado, ampliando a assistência ambulatorial especializada e suas linhas de cuidado. “Além do papel assistencial, a unidade tem grande importância na formação de pediatras, subespecialistas pediátricos e multiprofissionais. Como pediatra aqui formada, posso dizer que os profissionais da unidade têm um grande orgulho do hospital e transmitem isso aos seus residentes, criando, assim, um sentimento de amor pelo serviço e o desejo de integrar a equipe”.

História

A unidade foi fundada em 1971 como Centro Hospitalar de Doenças Transmissíveis (CHDT). Em 1982, foi denominado Centro Geral de Pediatria (CGP), e, em 2007, passou a se chamar Hospital Infantil João Paulo II .

Entre as principais mudanças e conquistas ao longo desses 40 anos estão: abertura do CTI; ampliação do Ambulatório de Especialidades; criação do Programa de Atendimento Domiciliar; implantação do Programa VentLar e dos dos serviços de endoscopia, fibrose cística e  mucopolissacaridose; implementação da Residência Multidisciplinar; criação das enfermarias de pacientes crônicos, liberando vagas para pacientes agudos no CTI; criação do Programa Cuidar, com foco nos cuidados paliativos; criação da Unidade de Doenças Raras e o reconhecimento do hospital como Centro de Referência em Doenças Raras. Além da ampliação da área física, que gerou aumento no número de salas dos ambulatórios de especialidades; entre outras importantes realizações.

O pneumologista pediatra Alberto Vergara está no hospital desde 1994 e testemunhou grande parte do crescimento da unidade. “Vi muitas mudanças ao longo desse tempo. Cada uma delas imprimindo a sua marca na história da instituição, fazendo com que o hospital crescesse em tamanho e importância na assistência a crianças de todo o estado. Os processos organizacionais perfeitos, o levantamento regular dos dados do hospital, a avaliação e correção de rumos, tudo é realizado com muita garra e comprometimento. Tivemos a sorte de termos diretores excelentes. As dificuldades sempre existiram, os desafios sempre foram muito grandes, mas o hospital como um todo nunca entregou os pontos”, recorda.

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Para Vergara, o que une todos que trabalham na unidade é o carinho e amor que sentem pelo hospital, onde são formados profissionais que se destacam por todo o país. “Consideramos a nossa casa, especialmente os que tiveram o privilégio de fazer a residência médica aqui. É um hospital que forma excelentes profissionais, que se destacam e elevam ainda mais o nome da unidade em todo o Brasil. Os profissionais de outros serviços, e até de outros estados brasileiros, que conhecem o trabalho do HIJPII nos têm como referência pela dedicação ao cuidado dos nossos pequenos pacientes”.
 


Fhemig / Divulgação

Voluntariado

O também médico Fernando Filizzola de Mattos iniciou sua história com o hospital infantil em 1980, quando foi contratado como plantonista de urgência. O amor pela unidade é tão grande que hoje, mesmo aposentado, ele continua atuando como voluntário, colaborando na preceptoria da residência de Gastropediatria, ministrando aulas nessa especialidade para a Residência Geral de Pediatria, frequentando o ambulatório duas vezes por semana e colaborando na parte teórica com reuniões científicas, além de dar a sua contribuição nas discussões de casos clínicos.

“O CGP, hoje João Paulo II, é muito importante pra mim, pois foi onde eu consegui crescer profissionalmente e como pessoa. Ali, fui preceptor da Residência de Pediatria, implantei o Serviço de Gastroenterologia e, em 2006, fomos credenciados pelo MEC e iniciamos também a residência de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátrica da Fhemig”, recorda Filizzola, orgulhoso.

Ele conta que na década de 1990, a Residência de Pediatria da unidade era a mais disputada da cidade, chegando a ter 20 candidatos por vaga. “O ambiente médico era excelente e riquíssimo do ponto de vista de ensino e aprendizado. E continua assim até hoje, já que essa geração atual é muito competente”, afirma.

E completa. “Vi muita coisa acontecer e testemunhei, ao longo desses anos, a importância do hospital para a comunidade. Somos referência em ensino, bom atendimento e seriedade. E todo esse crescimento só foi possível pela garra e persistência dos servidores que sempre dedicaram mais do que simplesmente o cumprimento de horário”, ressalta.

Fhemig / Divulgação

Mãe e servidora

A história de Mary Lovisi, técnica operacional de saúde no HIJPII, mistura o pessoal e o profissional. Servidora desde 2004, ela já conhecia o hospital muito antes, quando ainda era apenas usuária.

“Falar do João Paulo II é como falar da minha vida. Há 36 anos conheci o hospital, quando meu filho, na época com 4 anos , foi internado para tratar difteria, ficando em estado grave. Aqui, ele recebeu um ótimo tratamento e se recuperou. Sou muito grata pela sua vida e sempre digo que tenho a missão de servir da melhor maneira a instituição que tanto fez por mim e por ele”, conta ela, que também acompanhou várias mudanças ao longo dos anos.

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“O hospital cresceu muito e enfrenta vários desafios. Mas sempre busca o melhor para os usuários. Por isso, meu sentimento é de admiração e respeito. Vejo pacientes com doenças graves que são tratados e depois levam uma vida normal. Outros, infelizmente, têm um final triste, mas durante a internação são cuidados com carinho e respeito. Vejo as equipes fazerem de tudo para minimizar o sofrimento do paciente e da família, que é sempre bem acolhida. Nas consultas agendadas, que é o setor onde trabalho, observo o bom atendimento prestado e as equipes de saúde sempre prontas para ajudar. Aqui, temos profissionais comprometidos, que fazem com que a unidade preste bons serviços e seja referência dentro e, até mesmo, fora do estado. É um orgulho para todos nós”, afirma.

Palavra da usuária

Larissa Furtado Costa também é só elogios à equipe do HIJPII. Ela é mãe do Augusto, de 9 anos, que tem fibrose cística – doença genética e sem cura – e se trata na unidade desde os 40 dias de vida.

“Minha experiência no hospital é maravilhosa. Meu filho está indo muito bem, apesar de todas as complicações causadas pela doença, e parte disso sei que é porque tem profissionais maravilhosos dentro do hospital, que realmente se importam em fazer a diferença. Atualmente, levo o Augusto ao hospital a cada três meses, onde ele passa por consultas com pneumologista, fisioterapeuta, psicóloga, nutricionista, assistente social e enfermagem”, afirma.

Fhemig / Divulgação (download das fotos: clique aqui)

Segundo ela, o HIJPII é de grande importância para o estado e merece todo o carinho. “Aqui, encontramos profissionais fantásticos em todas as áreas. Desde a portaria, passando pelo laboratório, raio-x, espirometria, até chegar dentro de cada consultório. Nós, mães e cuidadoras, nos sentimos acolhidos por todos, sempre com o cuidado e o respeito que tanto precisamos”, relata.

Presente para os mineiros

Valéria Silva Botelho é técnica de enfermagem e está na unidade há 24 anos, sendo 22 deles somente no berçário. Para ela, a instituição é um presente para os mineiros.

“O HIJPII foi meu primeiro amor profissional, que perdura até os dias de hoje. É o meu primeiro emprego nesta área, onde também ganhei outra família. Hoje, comemoramos 40 anos, mas o presente é de todos os mineiros. Temos uma instituição muito preparada, com profissionais engajados, que vestem a camisa do nosso hospital. Aqui, nossas crianças têm e sempre terão um tratamento que prima pela vida, pela humanização e pela qualidade”, conclui.

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Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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