Minas Gerais
Instituto Estadual de Florestas deve investir R$ 23 milhões para o pagamento do Bolsa Verde em 2023

O Instituto Estadual de Florestas (IEF) deve destinar, no próximo ano, R$ 23 milhões para a conclusão do programa Bolsa Verde a 1.728 beneficiários, o que representa a proteção de uma área de 5.596,38 hectares. Criado em 2008, o Bolsa Verde concede incentivos financeiros aos proprietários e posseiros rurais.

Segundo a diretora-geral do IEF, Maria Amélia Lins, o trabalho busca a identificação, recuperação, preservação e conservação de áreas necessárias à proteção das formações ciliares e à recarga de aquíferos, bem como de áreas necessárias à proteção da biodiversidade e de ecossistemas especialmente sensíveis. “Ao todo, R$ 70 milhões já foram pagos a usuários cadastrados”, disse.
Além do Bolsa Verde, o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e a gestão da fauna silvestre tiveram desempenho positivo neste ano. O IEF é o responsável pelo desenvolvimento da política florestal e a preservação da biodiversidade em Minas, desenvolvendo ações e programas para garantir o equilíbrio ecológico dos ecossistemas.
Cadastro Ambiental Rural
O Programa de Regularização Ambiental (PRA) prevê a recuperação de 3,4 milhões de hectares em áreas de preservação permanente e reserva legal. Como é auto declaratório e tem a premissa de início das restaurações declaradas no Cadastro Ambiental Rural (CAR), neste ano foram 951 mil inscritos, sendo que 64% deles fizeram opção de adesão ao PRA.
Os investimentos ambientais preveem avanços para a recomposição da cobertura vegetal. De 2019 a 2022, foram produzidos mais de 1,5 milhão de mudas para o reflorestamento nos viveiros do IEF.
O PRA é um dos maiores programas de recuperação ambiental do mundo, sendo uma oportunidade para a conciliação entre a produção e a conservação, ao possibilitar a recomposição de áreas por técnicas que permitem a existência da vegetação nativa e componentes produtivos agrícolas na mesma área.
Animais silvestres
Em relação à gestão da fauna silvestre, dois Centros de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras) estão previstos para serem inaugurados no próximo ano nas cidades de Gouveia e Januária. Outros três equipamentos deverão estar funcionando até 2025, nas cidades de Uberlândia, Lavras e Governador Valadares. Atualmente, o IEF conta com cinco Cetras já implementados, em Belo Horizonte, Divinópolis, Juiz de Fora, Montes Claros e Patos de Minas.
Até outubro deste ano, 8.189 animais silvestres foram recebidos pelo IEF nos Cetras, sendo que 5.329 foram reintegrados à natureza, o que equivale a 63% de animais soltos.
As Áreas de Soltura de Animais Silvestres (Asas) são o destino dos animais recuperados. Já existem 74 em todo o estado.
A diretora de Proteção a Fauna do IEF, Adriana Spagnol de Faria, destaca o projeto TamanduAsas, desenvolvido na região do Triângulo e Patos de Minas, voltado para os cuidados com o Tamanduá Bandeira.
O órgão também desenvolve importantes ações no âmbito da recuperação decorrente dos desastres de Mariana e Brumadinho. No caso do Rio Doce, o IEF coordena o plano de ação para conservar a biodiversidade aquática da bacia, integrado ao plano de ação marinho. O trabalho tem previsão para publicação ainda neste ano.
“O órgão também tem participação efetiva do IEF nas ações referentes à contração e elaboração da lista vermelha de espécies da fauna ameaçadas de extinção em Minas Gerais, cujo Termo de Referência para a confecção do documento já foi disponibilizado em 2022. Nesse sentido, servidores do IEF foram capacitados, em 2022, pela União Internacional de Conservação da Natureza para avaliação de risco de extinção de espécies”, disse Adriana Spagnol de Faria, diretora de Proteção à Fauna do IEF.
Abelhas silvestres
Para 2023, estão previstas as elaborações de normas para disciplinar o manejo de abelhas silvestres, bem como as categorias de uso e manejo de fauna silvestre em cativeiro. Também está programada a expansão do projeto de resgate da fauna em áreas de incêndios florestais.
Fonte: Agência Minas


ARTIGOS
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O prefeito de São Sebastião do Paraíso, Marcelo Morais (PSD), sacudiu o cenário político ao anunciar, nesta semana, que está articulando sua candidatura à presidência da Associação Mineira de Municípios (AMM). A declaração veio após um grupo de prefeitos do sudoeste de Minas Gerais manifestar indignação com a constante falta de atenção dada à região nas decisões e composições
Para Morais, essa iniciativa marca um passo decisivo rumo ao protagonismo das associações AMEG, AMOG e ALAGO no contexto estadual, representando 66 municípios e mais de 1,4 milhão de habitantes. “Chega de sermos ignorados pelo Estado quando o assunto é representatividade, seja na AMM, na CNM, no SAMU ou em qualquer outro espaço estratégico. Nossa região não pode mais ficar à margem das decisões que impactam diretamente nossas cidades”, destacou com firmeza.
O posicionamento firme de Marcelo Morais ecoa entre os prefeitos do sudoeste mineiro, que já iniciou as estratégias articuladas para fortalecer a representatividade da região nas eleições da Associação Mineira de Municípios (AMM), previstas para março deste ano.
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