Minas Gerais
Minas amplia segurança para garantir tranquilidade ao eleitor no segundo turno das eleições
Minas Gerais vai reforçar a segurança neste segundo turno das eleições para manter a ordem durante o pleito que ocorre no domingo (30/10) em todo o país. A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) usará a capacidade máxima de militares e logística em ações de policiamento ostensivo e ampliará, de maneira ininterrupta, a atuação nas proximidades dos locais de votação. Ao todo, serão 35 mil militares, sendo 500 oficiais, que serão responsáveis pelas articulações municipais e pontos de referência para diretrizes regionais, além de 4.800 viaturas.
A PMMG informou que realizou treinamento para toda a tropa com foco específico nos aspectos relacionados ao emprego operacional no período eleitoral. Em conjunto com o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), a corporação também fará intervenções táticas e operacionais.
Já a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), no exercício das funções de polícia judiciária, vai trabalhar nas diretrizes e na definição de ações de segurança, inteligência e de riscos para o pleito atual. Realizará, ainda, a articulação com as forças federais e a integração junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ao Ministério da Justiça antes, durante e após as eleições. Neste segundo turno, com atuação supletiva, estará também em mais de 250 municípios, empreendendo esforços na instauração de procedimentos investigativos, na apuração de crimes de toda natureza e contravenções penais.
Monitoramento
O Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), coordenado pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), também funcionará com capacidade plena. Instituições de segurança estaduais e federais estarão reunidas operacionalmente já a partir de sábado (29/10) até a decretação do fim das eleições. O CICC vai monitorar cerca de 1.400 câmeras instaladas em pontos estratégicos da capital e da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
A estrutura da Segurança Pública também estará presente no Gabinete Institucional de Segurança, no TRE, com a presença de representantes da Sejusp, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar (CBMMG), Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e outras instituições responsáveis por discussões e deliberações sobre segurança pública durante as eleições.
Fonte: Agência Minas
Minas Gerais
Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!
Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.
O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.
Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.
As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta vulnerabilidade dos trabalhadores.
A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.
O caso segue em investigação.