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Minas é um dos estados com mais maturidade em Auditoria Interna   

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Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE-MG) acaba de atingir o Nível 2 do Modelo de Capacidade de Auditoria Interna (IA-CM), metodologia internacional que mede a qualidade e eficiência das atividades de auditoria das instituições. A metodologia está em processo de implementação no Brasil e Minas Gerais é um dos dois estados contemplados com a certificação Nível 2, ao lado de Goiás.   

CGE / Divulgação

A certificação foi entregue sexta-feira (11/11), durante a 44ª Reunião Técnica do Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci), em Fortaleza/CE. Além de chancelar o grau de maturidade da auditoria interna do Estado, a metodologia é uma forma de apresentar, por meio de métricas e indicadores, a eficácia das ações de enfrentamento à corrupção em Minas.   

“A implementação do modelo IA-CM traz uma série de benefícios para as controladorias. Embora seja um processo demorado, os ganhos são inúmeros, pois a metodologia permite a entrega de uma auditoria interna ainda mais eficiente. Esse avanço foi possível graças ao esforço de toda a equipe da Auditoria-Geral da CGE-MG e ao apoio do Banco Mundial e Conaci, instituições responsáveis pelo fomento do fortalecimento e profissionalização da auditoria interna governamental”, declarou o controlador-geral, Rodrigo Fontenelle.   

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Avaliação  

Durante os dias 3 e 4/11, a CGE-MG recebeu visita técnica da Comissão de Validação do Conaci, que verificou que o Estado cumpre todos os requisitos do Nível 2. “A CGE-MG, por meio da Auditoria-Geral, traçou, ao longo dos quase 4 anos da atual gestão, Plano de Implementação com uma série de ações para aprimorar o nível de maturidade em auditoria em Minas”, afirma a auditora-geral, Luciana Cássia Nogueira. “Nosso objetivo é continuar trabalhando para que possamos atingir o Nível 3 ao final dos próximos 4 anos”, finalizou.   

Sobre o IA-CM  

O Modelo de Capacidade de Auditoria Interna (IA-CM) para o setor público (Internal Audit Capability Model for the Public Sector), desenvolvido em 2009 pelo Instituto dos Auditores Internos (IIA) com apoio do Banco Mundial, atualizado posteriormente em 2017, é um framework internacionalmente reconhecido que identifica os fundamentos necessários para uma auditoria interna efetiva, de modo a atender às necessidades da administração da organização e às expectativas profissionais da função. É um modelo universal baseado em práticas líderes que podem ser aplicadas globalmente. O IA-CM se presta a ser uma ferramenta estratégica, uma estrutura para auto avaliação e avaliações externas e um roteiro para melhoria e desenvolvimento ordenados.  

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O modelo está estruturado em uma matriz, contendo cinco níveis de maturidade, seis elementos de auditoria e 41 macroprocessos (KPA – key process areas) vinculados a esses níveis e elementos. Cada macroprocesso possui um objetivo específico e identifica as atividades essenciais que devem ser colocadas em prática e sustentadas. Para alcançar um nível de maturidade é necessário que todos os macroprocessos do mesmo nível estejam implementados (institucionalizados), o que representa estar na cultura da unidade de auditoria interna.  

Fonte: Agência Minas

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GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

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O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

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Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

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“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

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