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Minas Gerais deve incluir vacina contra covid no calendário anual de vacinação

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Minas Gerais segue avançando no combate à covid-19 e bateu mais uma marca importante. De acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), Minas alcançou o patamar inicial da pandemia, registrado quando o vírus chegou ao Brasil. Desta forma, os índices atuais de novos casos e óbitos se assemelha ao de março de 2020. E, para reforçar a proteção no estado, a partir do ano que vem, a secretaria pretende incluir o imunizante contra a covid no calendário nacional de vacinação.

“Estamos em um momento melhor e isso se deve, obviamente, à vacinação. E vamos continuar lembrando e reforçando a importância de se imunizar, pois muita gente ainda não se vacinou. A expectativa é a de que a vacina faça parte do calendário. Não sabemos ainda se será uma ou duas doses, estamos discutindo isso junto ao Ministério da Saúde e essa decisão deve sair até o final do ano, para que a gente se planeje para aplicar esse reforço em 2023”, ressaltou o secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti.

Minas está atualmente com 88% de cobertura da primeira dose para o público-alvo e 83% de cobertura na segunda dose e dose única. Já nas doses de reforço, a cobertura é de 63% na primeira aplicação e 41% da segunda. Em relação ao público infantil, de cinco a nove anos, a primeira dose está em 62% de cobertura e 44% na segunda dose.

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“Hoje, o risco de pegar covid é muito baixo, mas há um aumento de casos na Europa e nos EUA. Isso se deve ao período de outono e inverno lá. A partir de março do ano que vem, isso deve acontecer aqui também, devido ao período de aumento de doenças respiratórias, dentre elas a covid. Portanto, vamos nos preparar para o período de sazonalidade. Claro que a doença não vai ser como foi, porque estamos vacinados, mas quem está atrasado precisa se preparar porque daqui a pouco o vírus volta a circular assim como a gripe”, explicou o secretário.

Fábio Marchetto / SES-MG

Maior cobertura vacinal

O Governo de Minas adotou a campanha Mais Vacina. O governo tem a meta de ser o estado com a maior cobertura vacinal do país.

“Nossas equipes estão coordenando e treinando os municípios e estamos conseguindo grandes resultados na cobertura vacinal. O estado tem que ter esse papel de coordenar e capacitar os municípios que são muito heterogêneos e precisam de auxílio na busca ativa do paciente e na vacinação fora dos postos. Já temos mais de 50% dos municípios capacitados neste sentido. É uma meta ousada por conta do tamanho do Estado, mas é nosso objetivo”, afirma Fábio Baccheretti.

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Imunização abaixo dos 39 anos

Em relação à segunda dose de reforço para o público abaixo de 40 anos, o secretário explica que ainda não há consenso entre os órgãos de saúde envolvidos.

“O governo federal, os estados e o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) ainda não encontraram evidências científicas para ampliar a vacinação para a faixa abaixo de 40 anos. Isso indica que a proteção com as três doses se mostra suficiente para este grupo, por enquanto. Os imunossuprimidos e maiores de 40 anos devem tomar a quarta dose, mas para o restante ainda não se mostra um benefício relacionado a mais uma dose da vacina. Se houver uma mudança neste entendimento, vamos fazer a aplicação”, finalizou o secretário. 

Fonte: Agência Minas

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GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

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O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

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Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

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“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

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