Minas Gerais
Minas tem 269 municípios em situação de anormalidade por causa das chuvas

Chegou a 269 o número de municípios em situação de anormalidade por conta de ocorrências durante o período chuvoso em Minas Gerais. A categoria engloba cidades que decretaram situação de emergência ou calamidade pública, que é o caso de São Domingos do Prata, na região Central de Minas, único município do estado nesta condição.
As informações são do boletim da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) desta segunda-feira (13/2). O relatório destaca as chuvas intensas que atingiram Varginha, no Sul de Minas, nesse domingo (12/2). Segundo o órgão, choveu 34 milímetros em 20 minutos. Houve queda de árvores e alagamentos. Parte do muro do 24º Batalhão da Polícia Militar desabou, mas ninguém se feriu.
Os bairros mais atingidos pelas chuvas foram o Centro, Jardim Andere, Vila Bueno e Mont Serrat. Alguns pontos da cidade ficaram sem energia, mas equipes da Cemig já restabeleceram o serviço. Sete pessoas de três famílias precisaram ficaram desabrigadas e foram encaminhadas ao aluguel social pela prefeitura. Ainda de acordo com a Cedec, a água já baixou e a situação está controlada nesta segunda.
Do início do período chuvoso, ainda no ano passado, até o momento, 12.512 pessoas ficaram desalojadas e outras 2.219, desabrigadas. Vinte e duas pessoas morreram no estado.
Ainda há possibilidade de chuvas para o Sul de Minas e outras regiões neste início de semana. Conforme a previsão, há possibilidade de chuvas e trovoadas isoladas para o Sul, Sudoeste, Oeste, Campo das Vertentes e Zona da Mata.
Nas regiões do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Noroeste, Central e Região Metropolitana de BH, céu parcialmente nublado, também com possibilidade de chuvas e trovoadas em áreas isoladas. Também pode chover na região do Vale do Rio Doce. No restante do estado, céu parcialmente nublado.
Ações da Defesa Civil
A Cedec continua mobilizada para apoiar os municípios no enfrentamento do período chuvoso. Foram criados grupos estratégicos de resposta, integrando todas as secretarias e forças de segurança, para atuar nos locais atingidos. A coordenadoria também disponibiliza equipes de campo para atuar nos locais.
Também foram adquiridos e distribuídos às cidades 497 kits contendo uma viatura 4×4, um notebook, uma trena digital e coletes reflexivos. A ação busca estruturar os municípios e garantir melhor atendimento em situações de emergência, como inundações e outras situações adversas. Foi o maior investimento em Defesa Civil da história de Minas Gerais.
O investimento é fruto do Acordo Judicial, assinado em abril de 2020, que busca reparar danos decorrentes do rompimento das barragens da Vale S.A., em Brumadinho. A tragédia tirou a vida de 272 pessoas e gerou impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do Rio Paraopeba e em todo o estado de Minas Gerais.
As ações da Defesa Civil de Minas também contemplam ajuda humanitária. Segundo dados do órgão desta segunda, já foram distribuídas mais de 10.995 básicas, 4.516 mil colchões, 3.353 kits dormitório, 4.588 kits de higiene, além de 7.699 outros itens, como água sanitária, roupas, água mineral, itens alimentícios, fraldas, entre outros.
SOS Chuvas continua
Em novembro do ano passado, o Governo de Minas junto à Cedec, Ministério Público, Serviço Social Autônomo (Servas) e Cruz Vermelha Brasileira fez o lançamento oficial da campanha SOS Chuvas 2023. A ação busca arrecadar donativos que serão distribuídos pela Defesa Civil em todo o estado. É possível fazer contribuições em dinheiro por meio da chave pix@cvbmg.org.br.
Fonte: Agência Minas


ARTIGOS
Marcelo Morais quer disputar presidência da AMM

O prefeito de São Sebastião do Paraíso, Marcelo Morais (PSD), sacudiu o cenário político ao anunciar, nesta semana, que está articulando sua candidatura à presidência da Associação Mineira de Municípios (AMM). A declaração veio após um grupo de prefeitos do sudoeste de Minas Gerais manifestar indignação com a constante falta de atenção dada à região nas decisões e composições
Para Morais, essa iniciativa marca um passo decisivo rumo ao protagonismo das associações AMEG, AMOG e ALAGO no contexto estadual, representando 66 municípios e mais de 1,4 milhão de habitantes. “Chega de sermos ignorados pelo Estado quando o assunto é representatividade, seja na AMM, na CNM, no SAMU ou em qualquer outro espaço estratégico. Nossa região não pode mais ficar à margem das decisões que impactam diretamente nossas cidades”, destacou com firmeza.
O posicionamento firme de Marcelo Morais ecoa entre os prefeitos do sudoeste mineiro, que já iniciou as estratégias articuladas para fortalecer a representatividade da região nas eleições da Associação Mineira de Municípios (AMM), previstas para março deste ano.
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