Minas Gerais
No Dia Nacional de Conscientização sobre Mudanças Climáticas, conheça as ações do Governo de Minas por uma economia de baixo carbono
Nesta quinta-feira (16/3) é celebrado o Dia Nacional de Conscientização sobre Mudanças Climáticas. A data foi estabelecida pela Lei Federal 12.533/2011 com o objetivo de estimular, no Brasil, debates e mobilizações sociais relacionados aos impactos da crise climática global.
O Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) atua na gestão das políticas públicas referentes à agenda climática em Minas Gerais, promovendo ações para o desenvolvimento de uma economia verde de baixo carbono, mais sustentável, inclusiva e resiliente ao clima. Conheça as iniciativas:
Race to Zero
Em 2021, Minas Gerais se tornou o primeiro estado da América Latina a aderir à campanha Race to Zero, iniciativa global, liderada pelo Reino Unido, que pretende neutralizar as emissões líquidas de gases de efeito estufa no planeta até 2050. A coalizão tem como objetivo limitar o aumento da temperatura na Terra a 1,5 grau nos próximos 30 anos. A meta será alcançada por meio da intensificação de ações de descarbonização, atração de investimentos para negócios sustentáveis e criação de empregos verdes.
Entre as ações regionais previstas dentro do Raceto Zero está a atualização do Inventário de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa, visando identificar as principais fontes de emissão, tendências e elementos para subsidiar políticas públicas eficazes para mitigação das emissões no território mineiro.
Outra iniciativa voltada ao alcance da meta firmada junto ao Race To Zero foi a criação do Fórum Mineiro de Energia e Mudanças Climáticas (Femc), por meio do Decreto Estadual 48.292/2021. O grupo tem como objetivo geral promover a discussão, no âmbito do Estado, acerca dos fenômenos globais de mudança do clima e transição energética.
Além disso, o Governo de Minas vem desenvolvendo ações para atrair investimento no setor de energias renováveis, sendo atualmente o segundo estado do Brasil na geração de energia fotovoltaica. O estado conta capacidade instalada em geração solar distribuída (GD) de 2,434 Gigawatt (GW), atrás apenas de São Paulo, com 2,437 GW. Com essa capacidade, Minas evita a emissão de 394 mil toneladas de gases de efeito estufa por ano.
Para o governador Romeu Zema, a união de esforços com o setor produtivo será essencial para o alcance da meta firmada. “Esta ação vai ajudar a atrair investimentos, a valorizar o nosso produto, o café, o queijo, porque será visto como um produto que foi produzido com responsabilidade. Com certeza, em 2050, nós deixaremos um estado para nossos filhos e netos muito melhor do que o atual”, afirmou.
Descarbonização
Em 2022, a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) lançou o Plano Estadual de Ação Climática (Plac), estratégia de mitigação e adaptação aos efeitos adversos do clima para o território mineiro.
Elaborado com apoio internacional e participação efetiva da sociedade civil, setor produtivo e universidades, o Plac conta com 29 ações, divididas em 103 sub-ações e, aproximadamente, 300 metas com prazos definidos em diversos setores estratégicos, tanto para a descarbonização e transição energética, como para a adaptação climática.
Entre as estratégias identificadas para o alcance das metas estabelecidas pelo Plac, estão:
– Redução do desmatamento, alcançando o cenário de desmatamento ilegal zero até 2028;
– Restauração florestal de forma continuada até 2050 para ampliar os estoquese a remoção dos gases de GEE, inclusive através de plantio florestais comerciais;
– Descarbonização do setor de transporte com a substituição de combustíveis fósseis e eletrificação das frotas;
– Promoção da agricultura de baixa emissão de carbono;
– Descarbonização de processos industriais estratégicos, através de substituição de materiais e combustíveis e eficiência energética;
– Expansão da capacidade instalada para geração de 5,9 GW até 2030 e 18,9 GW até 2050 de eletricidade através de Usinas Fotovoltaicas centralizadas.
“Buscamos agregar entidades dos mais diversos setores da sociedade para garantir ao PLAC uma construção coletiva e plural. Trata-se de um desafio global em que Minas trabalha arduamente para alcançar bons resultados localmente. O PLAC é a diretriz principal, em Minas, para a construção de políticas efetivas de enfrentamento à crise climática global”, explica o presidente da Feam, Renato Brandão.
Legislação
A pauta climática vem sendo objeto de regulamentação no Estado desde 2009, com a publicação do Decreto Estadual nº 45.229, que institui medidas para o combate às mudanças climáticas e a gestão das emissões de gases de efeito estufa. Atualmente, encontra-se em tramitação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) o Projeto de Lei 3.966/2022, que institui a Política Estadual de Enfrentamento das Mudanças Climáticas.
“A partir da aprovação do PL 3966, pretendemos fortalecer ainda mais o Estado nas ações de ampliação da capacidade adaptativa de pessoas e regiões vulneráveis, promovendo o desenvolvimento sustentável e resiliente de Minas Gerais e garantindo às novas gerações uma sociedade mais inclusiva e sustentável do ponto de vista socioambiental”, salienta a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo.
Fonte: Agência Minas
GERAL
José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”
O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.
“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.
Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.
“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.
Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina
O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.
Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.
Crítica ao governo federal e à inversão de valores
José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.
“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.
Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.
Confiança no PL e esperança de mudança
O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.
“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.
José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.
Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:
“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”
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