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Nota Recomposição Salarial dos Servidores

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O Governo de Minas informa que, mantendo a postura de diálogo com todas as categorias de servidores e seus representantes, convidou os sindicatos e associações que representam os servidores da área da segurança pública do Estado para uma reunião nesta quinta-feira (3/3).

O objetivo da reunião foi escutar esses representantes e reiterar os esforços empreendidos pelo Governo de Minas para ouvir e atender às demandas apresentadas pelos servidores, além de esclarecer que, para além das questões administrativas, há impedimentos legais, neste momento, para a aplicação de recomposição salarial que não seja igual para todos os servidores e superiores à inflação verificada no último período.

Na reunião, os integrantes do Governo do Estado explicaram que, hoje, o Poder Executivo de Minas Gerais tem um gasto com pessoal (48,68% da Receita Corrente Líquida) que está acima do limite prudencial (46,55% da RCL) previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Dessa forma, a LRF veda ao Estado a concessão de reajustes diferenciados e a aplicação de percentuais superiores à inflação verificada no último período, ano de 2021. O descumprimento da norma pode acarretar sanções e ser configurado como ato de improbidade administrativa.

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Dessa forma, reconhecendo a importância e a necessidade de contribuir com a retomada do poder de compra do funcionalismo, o governo enviou à ALMG, dentro do que a LRF permite, projeto prevendo a correção salarial para todo o funcionalismo no percentual de 10,06%, que corresponde à inflação verificada pelo IPCA no último ano.

O Governo de Minas reforça, como foi informado aos representantes, que está sensível às demandas apresentadas por respeitar, reconhecer e valorizar o trabalho dos servidores da área da segurança pública, bem como das outras categorias, e que outras soluções além das já apresentadas são dificultadas em razão das imposições legais que ultrapassam a autonomia do Executivo.

Mantendo permanentemente a disposição para o diálogo, o Governo de Minas segue buscando formas de construir soluções que atendam às demandas do funcionalismo e garantam, como é o objetivo da administração e de todos os servidores, a prestação de serviços públicos de qualidade para os cidadãos, na expectativa de que esse objetivo seja compartilhado e respeitado por todos.

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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