Minas Gerais

Observatório para a cultura e Centro de Inteligência para o turismo são discutidos no 8º Encontro do Cosud

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Dois projetos foram definidos durante a reunião do Grupo de Trabalho Cultura e Turismo no 8º Encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud): a criação do Observatório de Políticas de Cultura do Cosud e o Centro de Inteligência do Turismo. Secretários de cultura e de turismo, dentre outros representantes dos sete estados que integram o consórcio, trabalharam nessas propostas na tarde de sexta-feira (2/6), no Anexo da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais.

As iniciativas têm o objetivo de desenvolver indicadores e monitorar dados nos setores culturais e turísticos dos estados das regiões Sul e Sudeste do país. Estabelecer uma padronização e harmonização dos indicadores, a fim de obter conhecimento sobre a situação atual é outro desdobramento almejado para suprir os estados com informações gerenciáveis. A compreensão dessa realidade é fundamental para a realização de decisões estratégicas com foco na geração de emprego e renda em ambos os segmentos.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, explicou a importância dessa iniciativa. “Na cultura, a ideia é mapearmos os indicadores, promovendo um diagnóstico das ações culturais no bloco constituído pelos sete estados do Cosud. São dados, especialmente, relacionados à indústria criativa e também referentes à produção cultural no bloco, bem como a geração de emprego, medindo o retorno dos investimentos na cultura para o próprio setor e para a sociedade. Na área do turismo, a construção de indicadores visa permitir que metodologias sejam compartilhadas, estratégias definidas a fim de implementarmos políticas públicas em conjunto, em especial no marketing a promoção”, pontuou Oliveira.

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A escassez de dados nesses setores representa um desafio para a elaboração de políticas públicas, o que instiga o desenvolvimento de métodos para analisar esses resultados. “O problema histórico que a cultura tem é a falta de indicadores. A cultura vem se esforçando para colocar recursos, ter políticas públicas para trabalhadores da cultura, para a preservação de patrimônio. Enfim, tem muitas frentes e poucas possibilidades digamos até então de termos esses indicadores, de fazer com que todo o investimento que se faça na cultura possa também viabilizar a extração desses dados”, sublinhou Beatriz Araújo, secretária de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul.

Dentre os dados essenciais que o Centro de Inteligência do Turismo e o Observatório de Políticas de Cultural devem considerar, encontram-se “geração de emprego e renda”, “o fluxo turístico”, “receita nominal”, “PIB do turismo”, “PIB da cultura”, e, a “representatividade econômica” nos níveis municipal e estadual. A ausência de tais dados compromete uma estruturação ordenada dos setores, a eficiência na aplicação e alocação de recursos e políticas públicas e o desenvolvimento sustentável.

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Leônidas Oliveira também observou a relevância desses dados nas análises sobre o turismo cultural. “A partir do trabalho, poderemos compreender melhor quanto os estados do Cosud estão gerando em termos de emprego e renda, dentre outros indicadores tendo a cultura como produto e o turismo como o promotor e indutor do consumo da indústria cultural”, conclui.

Fonte: Agência Minas

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GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

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O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

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Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

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“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

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