Pesquisar
Close this search box.

Minas Gerais

Operação investiga grupo envolvido com fraudes tributárias no setor de grãos 

Publicados

em

Com o objetivo de aprofundar a investigação de fraudes tributárias no setor de grãos, tendo por alvo um grupo criminoso radicado em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), o Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira) deflagrou a operação “Rábula”, na manhã desta quarta-feira (14/12). Estão sendo cumpridos três mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao grupo, incluindo a sede do escritório de contabilidade que teria sido usado para viabilizar o esquema criminoso.

As apurações preliminares apontam que o modus operandi consiste na abertura de empresas de fachada para simular operações e ludibriar o fisco. A Fiscalização do Estado já autuou diversas empresas do segmento de grãos envolvidas com o grupo criminoso, totalizando mais de R$ 400 milhões em tributos que deixaram de ser recolhidos.

Os investigados podem responder pelos crimes de sonegação fiscal, organização criminosa, falsidade ideológica e exercício ilegal da profissão.
Participaram da operação um promotor de Justiça, dois delegados, nove investigadores da Polícia Civil e dez servidores da Receita Estadual (Superintendência de Contagem).

Leia Também:  Jamaica vence, elimina Panamá e derruba Brasil pela 3ª posição do grupo

O termo “Rábula” é usado para definir uma pessoa que advoga sem ser advogado e foi empregado como nome da operação em analogia a alguém que gerencia a contabilidade das empresas fantasmas sem que seja contador.

Cira

Criado em maio de 2007, o Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira) é uma iniciativa pioneira, que inspirou a criação de estratégias semelhantes em outros estados. Por meio da articulação do Cira, o Ministério Público Estadual, a Receita Estadual, a Advocacia- Geral do Estado (AGE) e polícias Civil e Militar de Minas Gerais, há mais de 15 anos, vêm realizando investigações de fraudes estruturadas, em defesa da livre concorrência, com a recuperação de mais de R$ 16 bilhões para a sociedade mineira. Recentemente, a Polícia Rodoviária Federal aderiu à articulação e presta importante apoio operacional.
 

Fonte: Agência Minas

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

Publicados

em

Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

Leia Também:  Polícia Civil de Minas emite mais de 50 mil Carteiras de Identidade Nacional no estado

As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA