Minas Gerais

Plano de investimentos da Copasa prevê R$ 8,1 bilhões para saneamento em Minas

Publicados

em

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) definiu neste mês o plano de investimentos para os próximos cinco anos. De 2023 a 2027, a companhia terá como desafio aportar mais de R$ 8,1 bilhões para o avanço do saneamento básico em Minas Gerais. Os investimentos recordes, aprovados pelo conselho de administração, estão em consonância com o plano de negócios da empresa, seus compromissos contratuais, bem como para atendimento às metas de universalização propostas no Novo Marco do Saneamento.

De acordo com o diretor-presidente da Copasa, Guilherme Duarte de Faria, considerando que a Copasa é uma sociedade de economia mista, com controle majoritariamente estatal, segue todos os preceitos legais da Lei das Estatais, o que torna alguns procedimentos mais morosos quando comparados à iniciativa privada. “Temos buscado, observando estritamente a legislação em vigor, sermos mais ágeis, apesar do ambiente em que estamos inseridos”, observou o presidente. O valor aprovado a ser investido em 2023 soma R$ 1,59 bilhão.

Dentre os projetos em andamento pela Copasa destaca-se na Região Metropolitana de Belo Horizonte as obras em Igarapé, Sabará, Mateus Leme e Ribeirão das Neves. No interior do estado, Coronel Fabriciano e Timóteo, no Vale do Rio Doce, são exemplos de cidades com obras que, quando concluídas, elevarão os índices de cobertura de tratamento de esgotamento sanitário para índices superiores ao preconizados pelo Novo Marco para o ano de 2033 que é de 90%. Nesses municípios destacados a cobertura dos serviços de água já atende o índice da legislação que é de 99%.

Leia Também:  Leilão da MGi oferece 11 apartamentos em BH, com lances a partir de R$ 216.700 

Capacidade de investimento

Em abril deste ano, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) corroborou a decisão da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (Arsae-MG) que reitera a comprovação econômico-financeira da Copasa em atingir as metas do Novo Marco Legal do Saneamento até 2033.

No caso da Copasa, já em 2021, a companhia atingiu a marca de 99,4% dos imóveis em sua área de atuação com acesso à água tratada no estado de Minas Gerais – índice que supera a média nacional. Segundo dados divulgados pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis) no relatório “Diagnóstico Temático – Serviços de Água e Esgoto”, cujo ano base foi 2020, o índice de abastecimento com redes públicas de água no país era de 84,1%.

Em relação à coleta e tratamento de esgoto, a Copasa também registrou números acima da média nacional. No caso da coleta, a companhia atingiu 90,5% dos imóveis em sua área de atuação. Desses, 79,45% foram tratados, resultando em 71,9% dos imóveis com esgoto tratado e coletado no estado. Já os dados nacionais revelam que apenas 43,9% da população tinha acesso a esgoto coletado e tratado no Brasil em 2020 (dados do Snis de 2020).

Leia Também:  Ipsemg poderá suspender benefício de pensionistas que não fizeram o recadastramento

Nesse quesito, a meta estabelecida pelo Novo Marco do Saneamento é de que, até o ano de 2033, 90% dos brasileiros tenham acesso ao serviço de coleta e tratamento de esgoto no país. Apesar de ainda não ter atingido a meta, a cobertura da Copasa é 28 pontos percentuais acima da média nacional e a companhia continua trabalhando em favor da ampliação do acesso a esse serviço em sua área de cobertura.

Fonte: Agência Minas

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

ARTIGOS

Marcelo Morais quer disputar presidência da AMM

Publicados

em

O prefeito de São Sebastião do Paraíso, Marcelo Morais (PSD), sacudiu o cenário político ao anunciar, nesta semana, que está articulando sua candidatura à presidência da Associação Mineira de Municípios (AMM). A declaração veio após um grupo de prefeitos do sudoeste de Minas Gerais manifestar indignação com a constante falta de atenção dada à região nas decisões e composições

Para Morais, essa iniciativa marca um passo decisivo rumo ao protagonismo das associações AMEG, AMOG e ALAGO no contexto estadual, representando 66 municípios e mais de 1,4 milhão de habitantes. “Chega de sermos ignorados pelo Estado quando o assunto é representatividade, seja na AMM, na CNM, no SAMU ou em qualquer outro espaço estratégico. Nossa região não pode mais ficar à margem das decisões que impactam diretamente nossas cidades”, destacou com firmeza.

O posicionamento firme de Marcelo Morais ecoa entre os prefeitos do sudoeste mineiro, que já iniciou as estratégias articuladas para fortalecer a representatividade da região nas eleições da Associação Mineira de Municípios (AMM), previstas para março deste ano.

COMENTE ABAIXO:
Leia Também:  Governo de Minas autoriza nomeações de aprovados em concurso público da Unimontes
Continue lendo

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA