Minas Gerais

Polícia Civil apresenta Diagnóstico de Pessoas Desaparecidas e Localizadas

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concedeu, nesta quinta-feira (25/5), coletiva de imprensa para apresentar o Diagnóstico de Pessoas Desaparecidas e Localizadas nas Regiões Integradas de Segurança Pública de Minas Gerais, no período de 2020 a 2022.

O objetivo do estudo é diagnosticar e descrever detalhadamente o perfil da pessoa desaparecida em Minas Gerais, a fim de que, no futuro, essas informações possam colaborar nas definições de estratégias para o enfrentamento do desaparecimento, através de políticas públicas ligadas especificamente à prevenção do desaparecimento de pessoas.

O relatório é resultado do trabalho da Diretoria de Estatística e Análise Criminal, da Superintendência de Informações e Inteligência Policial (SIIP), e do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa, da Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária (DHPP/DRPD).

Segundo o Diretor de Estatística e Análise Criminal, Diego Fabiano Alves, os dados sobre o quantitativo, bem como o perfil das pessoas desaparecidas e localizadas foram extraídos da Base Integrada de Segurança Pública (Bisp), na qual as informações foram lastreadas no banco de dados oriundos do sistema transacional do Registro de Evento de Defesa Social (Reds).

“É importante salientar que o correto preenchimento do Reds é de fundamental importância para o alcance fidedigno do diagnóstico apresentado neste relatório”, destaca Alves. Por se tratar de um sistema integrado, os dados tratados contemplam os registros feitos pela Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem, Polícia Rodoviária Federal, Sistema Prisional e Sistema Socioeducativo.

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Alguns dados levantados pelo Diagnóstico

Foram registrados, em 2020, 6.857 desaparecimentos em Minas Gerais; 6.846 em 2021, e 6.758 em 2022. Também foram levantados os registros de localização de pessoas no Estado: 4.432 registros em 2020, 4.455 em 2021, e 4.356 em 2022. A chefe da Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida, Bianca Landau, alerta para o fato de haver uma tendência dos cidadãos a não registrarem a localização dos familiares, o que impacta nas estatísticas, se compararmos o número de pessoas desaparecidas e localizadas. “Em Belo Horizonte, por exemplo, a imensa maioria dos desaparecidos é localizada, mas esses números não conseguem ser captados pelo relatório devido ao não registro da localização. Por isso, é muito importante que os familiares, quando localizarem o seu ente querido, registrem a localização, contribuindo para que a Polícia tenha um recorte cada vez mais próximo da realidade”, orienta.

O relatório ainda aponta que há maior incidência de desaparecimentos de pessoas com o seguinte perfil: sexo masculino (64,43%), adultos (64,70%), que se declaram pardas (46,71%) e que, em relação à escolaridade, não concluíram o ensino superior.

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Entre as principais motivações para o desaparecimento estão: dívida financeira, interdição judicial, histórico de depressão, conflito familiar, uso de substância tóxica, uso de bebida alcoólica, primeira ausência e uso de medicamento controlado.

Dia Internacional das Crianças Desaparecidas

Segundo o art. 2º, I, da Lei nº 13.812/2019, “pessoa desaparecida” é “todo ser humano cujo paradeiro é desconhecido, não importando a causa de seu desaparecimento, até que sua recuperação e identificação tenham sido confirmadas por vias físicas ou científicas”.

O dia 25/5 foi instituído como o Dia Internacional das Crianças Desaparecidas em homenagem a Etan Patz, um menino de seis anos que desapareceu nas ruas de Nova Iorque enquanto voltava da escola, no ano de 1979. Desde então, a comunidade internacional, nessa data, busca chamar a atenção da sociedade para o desaparecimento de crianças e adolescentes e a cobrar a implementação de políticas públicas visando o enfrentamento do problema.

“No estado de Minas Gerais, por intermédio da DRPD, sempre promovemos nessa data a divulgação dos trabalhos que vêm sendo desenvolvidos pela Polícia Civil, com o objetivo de prestar contas, alertar e conscientizar a população sobre o fenômeno do desaparecimento”, finaliza a chefe da DRPD, delegada Bianca Landau.

Clique aqui para ver o relatório.

Fonte: Agência Minas

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GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

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O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

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Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

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“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

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