Minas Gerais
Primeira extração de azeite de oliva extravirgem no Brasil completa 15 anos
A colheita de azeitonas na Serra da Mantiqueira já começou. Em Maria da Fé, a safra 2023, que marca os 15 anos da primeira extração de azeite extravirgem no Brasil, será celebrada em dois eventos, que já fazem parte do calendário do município: o Azeitech, promovido pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e a Festa do Azeite Novo, realizada pela prefeitura da cidade.
O Azeitech, em março, contará com dois momentos distintos. No dia 29, a programação será on-line, com transmissão pelo Canal Oficial da Epamig no YouTube. Já dia 31 serão realizados o 18º Dia de Campo de Olivicultura e a Oitava Mostra Tecnológica, em formato presencial, no Campo Experimental de Maria da Fé.
A Festa do Azeite Novo vai ocorrer entre os dias 7 e 9/4. A Epamig é coorganizadora do evento e participará da programação com as palestras: “Contribuições da Epamig para a olivicultura” e “15 anos da extração do primeiro azeite de oliva extravirgem: conquistas e desafios”; e um estande institucional, para plantão técnico e atendimento ao público.
“A Epamig foi uma das idealizadoras da Festa do Azeite Novo. Participamos e apoiamos as três edições anteriores, e este ano, junto ao Sebrae, somos correalizadores do evento”, afirma o engenheiro agrônomo Pedro Moura, integrante do Programa Estadual de Pesquisa em Olivicultura da empresa.
A escolha das datas dos eventos é baseada no período de colheita e de extração, uma vez que as azeitonas devem ser processadas em um breve intervalo de tempo após colhidas. Enquanto o Azeitech prioriza o passo a passo da cadeia produtiva, da escolha de cultivares e áreas de cultivo, até a qualidade do produto final, a Festa do Azeite Novo destaca, principalmente, a gastronomia e o turismo.
Foco na qualidade
Desde a extração pioneira em 2008, a olivicultura se expandiu na Região da Serra da Mantiqueira, entre os estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro; no Sul do Brasil; e em outras regiões serranas no país. Os azeites nacionais têm conquistado medalhas em concursos pelo mundo e obtido destaque no mercado gastronômico pelo frescor e atributos sensoriais.
Por esta razão, aumentaram também demandas para a área da pesquisa, especialmente, em fatores que envolvem a qualidade do produto final e atributos sensoriais. “Temos focado, principalmente, em estudos de colheita e pós-colheita, passando pela extração. Nosso grande objetivo é oferecer aos consumidores produtos de boa qualidade. Não temos condições ou intenção de competir em termos quantitativos, com regiões produtoras tradicionais”, explica o coordenador do Programa Estadual de Pesquisa em Olivicultura da Epamig, Luiz Fernando de Oliveira.
Safra 2023
A expectativa é a de que a safra de 2023 na Serra da Mantiqueira resulte em 60 mil litros de azeite. Esse número corresponde à metade da produção de 2022, quando foi atingido o recorde de 120 mil litros. “Nesses 15 anos, desde a primeira extração, temos observado que a oliveira apresenta esse comportamento de bienalidade que é a oscilação da produção de um ano para outro. E no ano passado tivemos uma safra alta”, explica Pedro Moura, que acrescenta: “Nós também tivemos uma coincidência entre as primeiras chuvas no final do inverno e a florada das oliveiras, o que pode ter comprometido parte da polinização. São muitas variáveis que, em conjunto, contribuem para uma safra maior ou menor, daí a importância das nossas pesquisas”.
A qualidade dos azeites, entretanto, não será afetada pela queda na produtividade. “As expectativas com relação à qualidade da safra são as melhores possíveis. Os nossos azeites têm se destacado cada vez mais pelo frescor e pelas características de sabor e aroma que são proporcionados pelos cuidados que os produtores têm e, claro, pelo terroir da nossa região”, assegura o agrônomo.
Fonte: Agência Minas
GERAL
José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”
O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.
“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.
Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.
“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.
Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina
O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.
Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.
Crítica ao governo federal e à inversão de valores
José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.
“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.
Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.
Confiança no PL e esperança de mudança
O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.
“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.
José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.
Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:
“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”
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