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Minas Gerais

Professores e especialistas selecionados para atuar no Plano de Recomposição das Aprendizagens já estão sendo capacitados

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A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG) já está capacitando os professores e especialistas que vão atuar no Núcleo de Gestão Pedagógica Central e nos Núcleos de Gestão Pedagógica Regionais, do Plano de Recomposição das Aprendizagens (PRA), criado para ajudar os estudantes na recomposição das aprendizagens não consolidadas durante a pandemia por meio do Regime Especial de Atividades não Presenciais (REANP).

As Superintendências Regionais de Ensino (SREs) estão envolvidas no acolhimento e na formação desses profissionais e em algumas regionais ainda há vagas para professores e especialistas que estiverem interessados em compor esses núcleos.

A superintendente de Políticas Pedagógicas da SEE-MG, Graziela Trindade, explica que o plano é um conjunto de ações com o objetivo de garantir o direito à aprendizagem e assegurar o desenvolvimento de habilidades previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e no Currículo Referência de Minas Gerais (CRMG), que não foram consolidadas pelos estudantes durante o período do ensino remoto. “A recomposição das aprendizagens é um meio de ajuste curricular, por meio do qual é necessário retomar as habilidades que não foram ensinadas ou garantidas a todos os estudantes do período da pandemia”, pontua Graziela.

Na SRE de Janaúba, a formação dos professores e especialistas que atuarão no PRA contou com a participação dos profissionais já selecionados, além da equipe pedagógica da SRE. A professora de história Maria Rosemary de Oliveira, que participou do encontro, afirma que não tem dúvida de que o PRA é uma oportunidade da rede estadual ter professores pensando sobre a realidade educacional e contribuindo para as ações que já existem.

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“O olhar do professor será diferenciado sobre a realidade que existe e, certamente, será grande a contribuição para que o resultado da educação das nossas escolas e dos nossos alunos sejam bem melhores. Esse é o nosso propósito”, ressalta a professora.

SEE / Divulgação

O propósito do PRA é implementar, nas escolas estaduais, estratégias pedagógicas diferenciadas, com foco no fortalecimento das aprendizagens, de forma a atenuar os efeitos negativos do período de pandemia. O Núcleo de Gestão Pedagógico Central (NGPC), também formado por professores e especialistas das escolas da rede, é o responsável por apoiar a execução das ações do PRA desenvolvidas pelos Núcleos de Gestão Pedagógica Regionais. Essas ações de execução do PRA estão previstas para acontecer ao longo de todo o ano de 2023.

“Na medida em que são ofertadas novas estratégias de metodologias aos professores, e elas são aplicadas aos estudantes, novas formas de aprender são desenvolvidas, aprendizagens são construídas e os laços de pertencimento são fortalecidos. O que contribui fortemente para a permanência dos estudantes nas escolas e para melhorias nos aproveitamentos”, pontua o professor de química Luiz Fernando Alessandri Alcântara, que faz parte da equipe do PRA da SRE Uberlândia. A regional também é uma das que já estão realizando as formações.

Todas as 47 SREs estão empenhadas na implementação do Plano de Recomposição das Aprendizagens, seja com a análise de candidatos, seleção de pessoal, assinatura de contratos ou formações. Como cada uma das regionais têm características e realidades distintas, os processos de seleção e capacitação dos profissionais não acontecem de forma simultânea. Mas assim que são contratados, os profissionais passam pela formação inicial que os prepara para começarem a atuar junto das escolas.

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Os processos de implementação do Plano de Recomposição das Aprendizagens

O Plano de Recomposição das Aprendizagens, regulamentado pela Resolução SEE n.º 4.825/2023, conta com três eixos estruturantes: a evasão escolar, os aspectos socioemocionais e a recomposição das aprendizagens. As ações estão estruturadas em planejamento, execução e monitoramento.

O planejamento implica a análise e a identificação das habilidades do Currículo Referência de Minas Gerais que precisam ser retomadas e ensinadas aos estudantes em defasagem de aprendizagem. A execução é o desenvolvimento das ações pedagógicas, definidas no plano estratégico, pelas escolas através de atividades e projetos de intervenção pedagógica. Já o monitoramento se refere ao acompanhamento sistemático das ações previstas no plano estratégico, que serão desenvolvidas pelo Núcleo de Gestão Central e pelo Núcleo de Gestão Pedagógica Regional.

Após o período de formação, o NGPR desenvolve as ações de análise do cenário das escolas a partir dos resultados das avaliações da rede, seguindo-se com a elaboração do Plano de Recomposição que será composto por estratégias para promover a consolidação das habilidades garantindo aos estudantes o direito à aprendizagem.

Fonte: Agência Minas

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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