Minas Gerais
Programas e ações estaduais reduziram a criminalidade em 2021
Uma das missões da Subsecretaria de Prevenção Social à Criminalidade (Supec) é mudar trajetórias criminais e romper processos de criminalização. Resultados de 2021 demonstram avanços no objetivo. Em comparação ao ano anterior, territórios mineiros que possuem uma Unidade de Prevenção à Criminalidade (UPC) registraram redução de 25,8% no número de homicídios, passando de 186 para 138 mortes.
Também houve redução de 16,2% nos homicídios de jovens de 12 a 24 anos – faixa etária acompanhada pelo Programa Fica Vivo!. Foram 74 óbitos registrados em 2020 e 62 em 2021. Os seis programas que compõe a política de Prevenção Social à Criminalidade realizaram 106.396 atendimentos em toda Minas Gerais no ano passado, aproximadamente 292 atendimentos realizados por dia, em média, pelas equipes dos programas nos territórios em que as equipes estão instaladas.
A subsecretária interina de Prevenção à Criminalidade, Flávia Cristina Silva Mendes, destaca o motivo dos bons resultados. “O sucesso só foi possível pelo engajamento das equipes em dar continuidade ao fortalecimento de vínculo com o público e, também, pelas parcerias realizadas que nos possibilitaram desenvolver ações e projetos inovadores, potencializando ainda mais a capilaridade das ações de prevenção. Todo esse trabalho impacta diretamente nos indicadores de criminalidade”.
Minas Gerais conta com 46 Unidades de Prevenção à Criminalidade em 190 territórios e 19 municípios. Seis programas compõem a estrutura da Supec, que faz parte da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública: o Programa de Controle de Homicídios – Fica Vivo!; o Programa Mediação de Conflitos (PMC); o Programa Central de Acompanhamento de Alternativas Penais (Ceapa); o Programa de Inclusão Social de Egressos do Sistema Prisional (PrEsp); o Programa Se Liga e o Programa Selo Prevenção Minas.
  Fica Vivo! – reconhecimento nacional 
   

O mais conhecido entre os programas é o Fica Vivo!, que foi o primeiro a ser implantado e tem como principal objetivo atuar na prevenção e reduzir os homicídios dolosos de adolescentes e jovens de 12 a 24 anos, em áreas que registram maior concentração desse problema. Nas áreas de atuação, o Fica Vivo! é uma importante ferramenta que contribui sistematicamente para a redução dos índices de homicídios de jovens. De 2019 para 2020, a redução foi de 17,8%. Comparando os anos de 2020 e 2021, a queda foi de 16,2%.
Em 2021, 197 oficinas do programa foram retomadas após a suspensão das atividades devido à pandemia de covid-19. A média mensal é de cem oficinas disponibilizadas e mais de três mil adolescentes e jovens atendidos. O Fica Vivo! atua em dois eixos: proteção social e intervenção estratégica. Além disso, o programa articula junto à rede de proteção social os encaminhamentos de adolescentes e jovens.
Outros programas
O Programa de Mediação de Conflitos (PMC) busca promover meios pacíficos de resolução de conflitos, a partir dos fundamentos da mediação comunitária, impactando na redução da violência letal.
Criado em 2005, a ação busca, por meio de equipes de analistas sociais, auxiliar na mobilização comunitária, fortalecer o diálogo e facilitar o acesso a direitos. O objetivo é criar junto aos moradores de comunidades socialmente vulneráveis uma segurança pública e cidadã.
Um dos principais braços do PMC é atuar no combate à violência contra a mulher, construindo estratégias de prevenção e proteção junto à demanda de atendimento, levando em consideração o contexto ao qual ela se insere. No ano de 2021, o programa interveio em 687 casos de violência contra a mulher.
O Programa Central de Acompanhamento de Alternativas Penais (Ceapa) realizou no ano passado 12.720 encaminhamentos de alternativas à prisão. Seu objetivo é contribuir para o fortalecimento e a consolidação das alternativas à prisão em Minas Gerais, pautando ações de responsabilização com liberdade.
O Programa Selo Prevenção Minas promoveu 715 articulações de rede em 2021. Por meio de parcerias com as prefeituras municipais visa contribuir para a criação e o fortalecimento de políticas públicas direcionadas à redução e prevenção à criminalidade e às violências locais, a partir do apoio técnico e metodológico da Supec.
Já o Programa de Inclusão Social de Egressos do Sistema Prisional (PrEsp) e o Programa Se Liga atenderam, juntos, 4.513 egressos e pré-egressos dos sistemas prisional e socioeducativo. Ambos os programas auxiliam os egressos no seu retorno à sociedade, ajudando-os a ter acesso a serviços como educação, profissionalização e espaços culturais, entre outros. O objetivo é reduzir a reincidência criminal, ou seja, possibilitar novas oportunidades para que os egressos não cometam mais crimes.
A Supec também capacitou 214 pessoas atendidas pelos seis programas. Os grupos atendidos tiveram a oportunidade de passar por qualificação profissional.
  O balanço ainda inclui a realização de dez leilões de bens apreendidos com o tráfico de drogas ao longo do ano de 2021. O total arrecadado foi de mais de R$ 3 milhões, com 126 bens vendidos.
   
																	
																															
														GERAL
José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”
														O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.
“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.
Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.
“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.
Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina
O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.
Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.
Crítica ao governo federal e à inversão de valores
José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.
“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.
Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.
Confiança no PL e esperança de mudança
O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.
“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.
José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.
Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:
“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”
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