Minas Gerais
Queimadas prejudicaram 200 mil clientes da Cemig em 2023
As queimadas são grandes causadoras de ocorrências no setor elétrico, além de prejudicar a qualidade do ar, a flora e a fauna. Em 2023, a prática provocou 442 incidentes na rede elétrica da Cemig, prejudicando o fornecimento de energia para 200 mil clientes. E, a partir desta época do ano, em que se configura o período seco, as queimadas costumam se intensificar.
No ano passado, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a Cemig registrou 71 ocorrências de queimadas, que prejudicaram quase 39 mil clientes. Neste ano, de janeiro a maio, na RMBH, foram 11 interrupções no serviço, que prejudicaram quase mil unidades consumidoras da companhia.
Para reduzir o número de acidentes provocados por queimadas e conscientizar a população sobre os riscos dessa prática, a companhia realiza constantemente campanhas educativas com veículos de comunicação, redes sociais e entidades.
Além disso, é importante destacar que fazer queimada pode ser considerado crime e levar a pessoa responsável à prisão. Uma ocorrência na rede elétrica pode deixar hospitais, comércios e escolas sem o fornecimento de energia elétrica.
O engenheiro de Sustentabilidade da Cemig, Demetrio Aguiar, explica os danos que o incêndio pode causar à rede elétrica e também os prejuízos que essa prática pode causar à população.
“As chamas danificam equipamentos – como postes, cabos e torres – e tornam o restabelecimento do serviço mais demorado, o que pode trazer transtornos para os clientes das distribuidoras. Além disso, o alto volume de fumaça pode trazer sérios danos à saúde, principalmente nesta época do ano em que doenças respiratórias são mais comuns. As pessoas precisam se conscientizar dos impactos causados por suas ações, pensar de forma coletiva e evitar dar início a focos de incêndio que podem tomar grandes proporções e causar muitos estragos”, alerta.
Demetrio Aguiar também destaca que grande parte dos focos de incêndio é causada por ação humana. “Por isso, a companhia procura reduzir desligamentos provocados por queimadas que atingem o sistema elétrico alertando a população a respeito dos riscos e consequências, especialmente nesta época do ano, caracterizada por baixa umidade e vegetação seca”, ressalta.
Dificuldade de acesso prejudica atuação da Cemig
De acordo com Demetrio Aguiar, os equipamentos da rede elétrica, quando expostos às queimadas, têm seu funcionamento prejudicado, o que pode causar o desligamento de linhas de transmissão, de distribuição e subestações, bem como causar graves acidentes com pessoas que estão próximas a estas áreas.
“Um dos maiores desafios para as equipes de campo é chegar ao local da ocorrência para fazer o reparo. Normalmente, são locais de difícil acesso e em áreas rurais muito amplas. Além disso, levar estruturas pesadas, como torres e postes, em áreas acidentadas, torna ainda mais complexa a manutenção das redes danificadas pelas queimadas”.
Atuação preventiva e medidas de segurança
Para minimizar ocorrências deste tipo em sua área de concessão, a Cemig realiza, constantemente, ações preventivas, investindo na limpeza de faixas de servidão, com poda de árvores e arbustos, além da remoção da vegetação ao redor dos postes e torres. A companhia também realiza inspeções em suas linhas de transmissão, para identificar e mitigar riscos potenciais e tentar evitar ocorrências causadas por queimadas. Somente em manutenção preventiva, a Cemig está investindo R$ 311 milhões em toda a sua área de concessão.
Algumas medidas simples podem ser tomadas pela população para conter os riscos. As pessoas devem apagar com água o resto do fogo em acampamentos, para evitar que o vento leve as brasas para a mata, além de não jogar pontas de cigarros acesas na estrada ou em áreas rurais.
Outra atitude consciente é não deixar garrafas plásticas ou de vidro expostas ao sol em áreas com vegetação, porque estes materiais podem criar focos de incêndio. Também existem restrições para a realização de queimadas mesmo quando permitidas por lei: não devem ser realizadas a menos de 15 metros de rodovias, ferrovias e do limite das faixas de segurança das linhas de transmissão e distribuição de energia. A Cemig lembra, ainda, que é proibido o uso de fogo em áreas de reservas ecológicas, preservação permanente e parques florestais.
Em caso de incêndios, a Cemig (116) e o Corpo de Bombeiros (193) devem ser avisados o mais rápido possível. Vale destacar que todos podem denunciar a prática de queimadas ilegais, de maneira anônima, ligando gratuitamente para o telefone 181.
Tecnologia contra o fogo
A Cemig investe na tecnologia do projeto Apaga o Fogo!, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Por meio da plataforma online www.apagaofogo.eco.br, que disponibiliza imagens em tempo real, a empresa e qualquer usuário voluntário podem identificar focos de incêndio em sua fase inicial.
Essas imagens são processadas por algoritmos de inteligência artificial que podem validar – já no início – focos de fumaça, além de monitorar a evolução de um incêndio. A plataforma também permite a participação de internautas, que podem se cadastrar e auxiliar na identificação dessas queimadas.
Fonte: Agência Minas
GERAL
José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”
O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.
“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.
Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.
“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.
Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina
O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.
Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.
Crítica ao governo federal e à inversão de valores
José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.
“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.
Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.
Confiança no PL e esperança de mudança
O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.
“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.
José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.
Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:
“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”
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