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Minas Gerais

Rede estadual promove ações de recomposição de aprendizagens com os alunos durante todo o ano letivo

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Uma sala de aula acolhedora e com afeto, que vai além dos conteúdos de português e matemática. É assim que a professora Aparecida de Jesus Ferreira Waldetário se empenha, não só para alfabetizar os pequenos que apresentam defasagem no aprendizado, mas também fazer com que os seus alunos tenham prazer em participar das aulas de Reforço Escolar. Elas ocorrem todas as segundas e quintas-feiras, no contraturno do horário regular dos estudantes, na Escola Estadual do Instituto Agronômico, em Belo Horizonte.

“No início do ano, havia dois alunos na turma do 4° ano que não conseguiam ler e, agora, já sabem. Sou alfabetizadora há mais de 30 anos e, pela minha experiência, identifico as dificuldades deles e foco em cada um de forma individualizada. Esse é um trabalho essencial para que eles recuperem o déficit deixado pela pandemia”, diz a professora Aparecida.

O trabalho na turma de reforço escolar recebeu, inclusive, elogios da mãe de um dos estudantes. “As aulas de reforço têm sido de muita importância para a minha filha, Ana Francisca, que teve dificuldade em começar a ler durante a pandemia, mas agora já está bem adiantada e já consegue ler sozinha. O reforço está fazendo muita diferença para ela”, ressalta Débora Mariana Alves.

Foco na aprendizagem

O Reforço Escolar é uma das principais ações da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) para a recomposição de aprendizagens dos estudantes. Atualmente, a rede estadual de ensino conta com 91.785 alunos em 8.432 turmas de recomposição de aprendizagem formadas de nos ensinos fundamental e médio. Em 2022, as aulas de Reforço Escolar foram iniciadas já no primeiro semestre do ano.

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O projeto teve início em 2019, mas passou por mudanças em 2021, durante o período de suspensão das aulas presenciais, com as atividades de reforço sendo oferecidas de forma remota, por meio do aplicativo Conexão Escola. Após a retomada presencial, as atividades de reforço também voltaram a acontecer normalmente dentro das escolas.

“O objetivo é possibilitar que o estudante consiga consolidar as suas habilidades. O diferencial é que trabalhamos o desenvolvimento dessas competências por meio de uma atuação mais inovadora, utilizando metodologias ativas que foquem na resolução de problemas e desenvolvimento da leitura e escrita”, pontua a superintendente de Políticas Pedagógicas da SEE/MG, Danielle Monken. 

SEE / Divulgação

Nas turmas de reforço, com aulas de segunda a quinta-feira, no contraturno dos estudantes, os professores são estimulados ao uso dos materiais de apoio pedagógico (Mapa-MG), que têm todo um planejamento com atividades diferenciadas e criativas para as diferentes etapas de ensino,  além do jornal Lopa – ferramenta desenvolvida para o enriquecimento curricular.

Intervenção pedagógica

Outra ação de recomposição que ocorre durante todo o ano letivo nas escolas estaduais é a Intervenção Pedagógica, prevista na Resolução 4.692 da SEE/MG. São atividades que a escola realiza a partir da avaliação e diagnóstico do processo de aprendizagem do aluno. 

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Um exemplo desse tipo de intervenção é o Ateliê Criativo, realizado para os estudantes do 6° ao 9° ano do ensino fundamental da E.E. Inácio Passos, no município de São João del-Rei, no Campo das Vertentes. Eles usam materiais recicláveis para criar jogos que trabalhem a matemática e o português. “Esse projeto foi muito bem recebido pelos alunos por ocorrer em um ambiente diferenciado e motivador. Eles adoram frequentar as aulas. O retorno tem sido muito significativo na aprendizagem”, conta a diretora da escola, Mônica de Cássia Carvalho. 

A unidade de ensino desenvolve diversas atividades, que podem ser trabalhos individuais ou coletivos, de modo a promover as habilidades e competências previstas em seu ano de escolaridade. Dessa forma, pode propor as atividades de acordo com o diagnóstico do estudante.

“As metodologias utilizadas pelos professores na intervenção pedagógica são dos mais diversos tipos. Pode-se fazer projetos, atividades criativas e inovadoras. O objetivo é contextualizar e promover experiências que vão ao encontro da necessidade do estudante, para que ele consiga desenvolver habilidades e competências de seu ano de escolaridade”, pontua a superintendente de Políticas Pedagógicas da SEE/MG, Danielle Fernandes. 

Fonte: Agência Minas

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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