Segunda-Feira, 7 de Abril de 2025

Minas Gerais

Rede estadual promove ações de recomposição de aprendizagens com os alunos durante todo o ano letivo

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Uma sala de aula acolhedora e com afeto, que vai além dos conteúdos de português e matemática. É assim que a professora Aparecida de Jesus Ferreira Waldetário se empenha, não só para alfabetizar os pequenos que apresentam defasagem no aprendizado, mas também fazer com que os seus alunos tenham prazer em participar das aulas de Reforço Escolar. Elas ocorrem todas as segundas e quintas-feiras, no contraturno do horário regular dos estudantes, na Escola Estadual do Instituto Agronômico, em Belo Horizonte.

“No início do ano, havia dois alunos na turma do 4° ano que não conseguiam ler e, agora, já sabem. Sou alfabetizadora há mais de 30 anos e, pela minha experiência, identifico as dificuldades deles e foco em cada um de forma individualizada. Esse é um trabalho essencial para que eles recuperem o déficit deixado pela pandemia”, diz a professora Aparecida.

O trabalho na turma de reforço escolar recebeu, inclusive, elogios da mãe de um dos estudantes. “As aulas de reforço têm sido de muita importância para a minha filha, Ana Francisca, que teve dificuldade em começar a ler durante a pandemia, mas agora já está bem adiantada e já consegue ler sozinha. O reforço está fazendo muita diferença para ela”, ressalta Débora Mariana Alves.

Foco na aprendizagem

O Reforço Escolar é uma das principais ações da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) para a recomposição de aprendizagens dos estudantes. Atualmente, a rede estadual de ensino conta com 91.785 alunos em 8.432 turmas de recomposição de aprendizagem formadas de nos ensinos fundamental e médio. Em 2022, as aulas de Reforço Escolar foram iniciadas já no primeiro semestre do ano.

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O projeto teve início em 2019, mas passou por mudanças em 2021, durante o período de suspensão das aulas presenciais, com as atividades de reforço sendo oferecidas de forma remota, por meio do aplicativo Conexão Escola. Após a retomada presencial, as atividades de reforço também voltaram a acontecer normalmente dentro das escolas.

“O objetivo é possibilitar que o estudante consiga consolidar as suas habilidades. O diferencial é que trabalhamos o desenvolvimento dessas competências por meio de uma atuação mais inovadora, utilizando metodologias ativas que foquem na resolução de problemas e desenvolvimento da leitura e escrita”, pontua a superintendente de Políticas Pedagógicas da SEE/MG, Danielle Monken. 

SEE / Divulgação

Nas turmas de reforço, com aulas de segunda a quinta-feira, no contraturno dos estudantes, os professores são estimulados ao uso dos materiais de apoio pedagógico (Mapa-MG), que têm todo um planejamento com atividades diferenciadas e criativas para as diferentes etapas de ensino,  além do jornal Lopa – ferramenta desenvolvida para o enriquecimento curricular.

Intervenção pedagógica

Outra ação de recomposição que ocorre durante todo o ano letivo nas escolas estaduais é a Intervenção Pedagógica, prevista na Resolução 4.692 da SEE/MG. São atividades que a escola realiza a partir da avaliação e diagnóstico do processo de aprendizagem do aluno. 

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Um exemplo desse tipo de intervenção é o Ateliê Criativo, realizado para os estudantes do 6° ao 9° ano do ensino fundamental da E.E. Inácio Passos, no município de São João del-Rei, no Campo das Vertentes. Eles usam materiais recicláveis para criar jogos que trabalhem a matemática e o português. “Esse projeto foi muito bem recebido pelos alunos por ocorrer em um ambiente diferenciado e motivador. Eles adoram frequentar as aulas. O retorno tem sido muito significativo na aprendizagem”, conta a diretora da escola, Mônica de Cássia Carvalho. 

A unidade de ensino desenvolve diversas atividades, que podem ser trabalhos individuais ou coletivos, de modo a promover as habilidades e competências previstas em seu ano de escolaridade. Dessa forma, pode propor as atividades de acordo com o diagnóstico do estudante.

“As metodologias utilizadas pelos professores na intervenção pedagógica são dos mais diversos tipos. Pode-se fazer projetos, atividades criativas e inovadoras. O objetivo é contextualizar e promover experiências que vão ao encontro da necessidade do estudante, para que ele consiga desenvolver habilidades e competências de seu ano de escolaridade”, pontua a superintendente de Políticas Pedagógicas da SEE/MG, Danielle Fernandes. 

Fonte: Agência Minas

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Marcelo Morais quer disputar presidência da AMM

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O prefeito de São Sebastião do Paraíso, Marcelo Morais (PSD), sacudiu o cenário político ao anunciar, nesta semana, que está articulando sua candidatura à presidência da Associação Mineira de Municípios (AMM). A declaração veio após um grupo de prefeitos do sudoeste de Minas Gerais manifestar indignação com a constante falta de atenção dada à região nas decisões e composições

Para Morais, essa iniciativa marca um passo decisivo rumo ao protagonismo das associações AMEG, AMOG e ALAGO no contexto estadual, representando 66 municípios e mais de 1,4 milhão de habitantes. “Chega de sermos ignorados pelo Estado quando o assunto é representatividade, seja na AMM, na CNM, no SAMU ou em qualquer outro espaço estratégico. Nossa região não pode mais ficar à margem das decisões que impactam diretamente nossas cidades”, destacou com firmeza.

O posicionamento firme de Marcelo Morais ecoa entre os prefeitos do sudoeste mineiro, que já iniciou as estratégias articuladas para fortalecer a representatividade da região nas eleições da Associação Mineira de Municípios (AMM), previstas para março deste ano.

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