Minas Gerais

Secretaria de Fazenda aponta melhoria nas contas públicas de Minas Gerais 

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As contas públicas de Minas Gerais apresentaram melhoria em todos os indicadores em 2022, conforme demonstrou o secretário de Estado de Fazenda, Gustavo Barbosa, durante audiência do Assembleia Fiscaliza, realizada nesta sexta-feira (16/12), na Assembleia Legislativa. Na oportunidade, o secretário também reforçou a necessidade de o Estado aderir ao Regime de Recuperação Fiscal junto ao governo federal para a conquista do equilíbrio financeiro e fiscal de forma definitiva e estrutural, com o equacionamento da dívida com a União, que está em R$ 147 bilhões. 

Henrique Chendes / ALMG

No período de janeiro a novembro deste ano, a receita tributária somou R$ 75,5 bilhões, um acréscimo de 7% em relação ao mesmo período de 2021, quando a arrecadação dos impostos ficou em R$ 70,5 bilhões. Isso, sem aumentar ou criar tributos. O secretário atribuiu o bom desempenho da arrecadação ao trabalho eficiente da Receita Estadual e às melhorias das condições para as empresas que já atuam no estado e à atração de investimentos, o que gera mais empregos e pagamento de impostos. 

As medidas de simplificação tributária foram implementadas a partir de 2020 e continuam ocorrendo em 2022. Um exemplo é o projeto que desobriga as empresas de entregarem a DAPI (Declaração de Apuração e Informação do ICMS), que, neste ano, alcançou 11 mil contribuintes dispensados dessa obrigação acessória. Também em 2022, a Secretaria de Fazenda chegou à concessão automatizada de Tratamento Tributário Setorial (TTS) para 11 atividades econômicas. A medida desburocratiza e agiliza a concessão do benefício às empresas dos segmentos contemplados, que podem solicitar o seu TTS de forma totalmente on-line. 

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O secretário citou ainda o sistema de autorregularização, pelo qual os contribuintes evitam a ação fiscal e regularizam seus débitos de forma espontânea. Neste ano, chegou-se a 81 mil adesões, totalizando R$ 1 bilhão de crédito tributário regularizado. Neste ano, a Secretaria de Fazenda implementou a Nota Fiscal Fácil, que beneficia cerca de 350 mil produtores rurais, e lançou o aplicativo Educação Fiscal MG, que oferece a pesquisa de menor preço de combustível, dentre outras funcionalidades. 

O combate à sonegação fiscal também mereceu destaque por parte do secretário. Em 2022, foram realizadas mais de 50 operações de fiscalização, que representaram a recuperação de R$ 1,25 bilhão de receita. 

Dados fiscais 

Gustavo Barbosa afirmou que o Estado deverá fechar o ano com pequeno superávit fiscal, revertendo um cenário que em 2018 era de déficit de 11,2 bilhões. Na atual gestão, a partir de 2019, esse déficit foi sendo reduzido, ano a ano, até chegar ao superávit de R$ 130 milhões em 2021. A despesa com pessoal também registrou melhora, ficando em 48,8% da Receita Corrente Líquida (RCL), abaixo do limite de alerta da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). 

Regularização passivos 

O secretário listou os acordos que foram firmados pelo Estado para a regularização de passivos: 

Acordo AMM – R$ 7 bilhões (liquidado em 2022) 

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Acordo AMM Saúde – R$ 6,7 bilhões (R$ 863 milhões pagos em 2022) 

Depósitos judiciais – R$ 7,6 bilhões (R$ 609 milhões pagos em 2022) 

RRF 

Sobre o Regime de Recuperação Fiscal, Gustavo Barbosa explicou as alterações efetuadas pela LC 178/2021 em relação à LC 159/2017, que trouxe mais flexibilidade ao RRF, principalmente no que tange às medidas de pessoal, que já estão superadas. 

Mesmo com a decisão liminar do STF que permite ao Estado aderir ao RRF, o secretário enfatizou a necessidade de a Assembleia apreciar os projetos de lei que tramitam na casa que são PL 1.202/2019, PL 1.203/19, PEC 57/2020 e PLC 48/2020. 

“Em nenhum momento o Estado quer se furtar de discutir o RRF na Assembleia. Só que a gente precisa andar com ele, porque as contas não param, temos uma dívida com a União que precisa ser equacionada, sob pena de voltarmos ao desequilíbrio, que é tudo o que a gente não quer”, disse Barbosa. 

O secretário de Fazenda elogiou o projeto Assembleia Fiscaliza, disse que é um ganho para a sociedade mineira, pois abre espaço para os secretários apresentarem as ações do Estado e também promove o contraditório, o que é saudável para a democracia. 

“Aqui ouvimos vários pontos de vista, alguns favoráveis ao governo, outros contrários, mas, sobretudo, temos oportunidade de debater, receber críticas e também sermos ajudados”, concluiu.

Fonte: Agência Minas

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GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

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O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

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Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

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“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

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