Minas Gerais
Semana da Consciência Negra movimenta Circuito Liberdade e outros espaços
O Dia da Consciência Negra, celebrado nesta segunda-feira (20/11), inspira programação que se estenderá ao longo dos próximos dias nos equipamentos do Circuito Liberdade.
A iniciativa é do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).
O objetivo da Semana das Afromineiridades é ressaltar a relevância da cultura afro-brasileira, a partir de série de encontros dedicados, em especial, às expressões afro-mineiras, além de dar visibilidade às reflexões contemporâneas a respeito do tema.
Um dos destaques é o concerto no Palácio das Artes com repertório de compositores negros e afrodescendentes.
A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais terá regência inédita da maestra e pianista Sarah Higino.
Cinema, literatura, artes plásticas e artes visuais, debates e oficinas também estão na agenda.
Mostra de filmes na plataforma EMCPlay e debate na Casa de Cultura de Mariana completam as iniciativas em torno do Dia da Consciência Negra.
Regência
Já na segunda-feira (20/11), a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais interpreta, a partir das 20h30, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, programa especial na série “Concertos da Liberdade – Sinfônica em Concerto”, da Fundação Clóvis Salgado, sob regência inédita da maestra e pianista negra Sarah Higino.
Os ingressos – R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada) – podem ser adquiridos na bilheteria do Palácio das Artes ou na plataforma Eventim.
O repertório reúne obras de célebres compositores negros e afrodescendentes, como o britânico Samuel Coleridge-Taylor (1875-1912) e os cariocas Chiquinha Gonzaga (1847-1935) e Anderson Alves, além de também criações musicais que dialogam com as raízes históricas e artísticas afro-brasileiras, caso das obras de Lorenzo Fernández (1897-1948) e Gilson Santos.
Patrimônio
O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha) também começou sua programação especial na segunda (20/11), às 12h30, com o quadro “Iepha Memória Viva de Minas”, que irá ao ar na Rádio Inconfidência.
No programa “Revista da Tarde”, apresentado por Débora Rajão, o historiador e técnico da Gerência de Documentação e Informação do instituto, Adalberto Mateus, falará sobre as ações desenvolvidas pelo Iepha no âmbito do programa Afromineiridades, voltado à proteção da cultura afro em Minas Gerais.
Na quinta-feira (23/11), às 10h, será realizada a 12ª edição do projeto Jornadas Técnicas do Patrimônio Cultural.
Com o tema “Ritos, linguagens e cultura hip hop como referências culturais”, o encontro será transmitido no canal do Iepha no YouTube e contará com a participação da antropóloga Steffane Santos e do rapper Black Dom. As inscrições podem ser feitas via Sympla.
Vale lembrar que o Iepha, recentemente, incluiu a cultura hip-hop no cadastro de identificação das expressões das culturas populares e tradicionais a fim de realizar um mapeamento do gênero no estado.
Esta é uma etapa importante para promover o reconhecimento do hip-hop como patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais.
O cadastro pode ser feito no site iepha.mg.gov.br.
Debate
A Casa de Cultura de Mariana – Academia Marianense de Letras, Ciências e Artes promove, também na quinta-feira (23/11), às 19h, o bate-papo “Em torno da Consciência Negra: ideias e experiências”, com a participação de Alisson Tiago, Jacob Mapossa e Raimunda dos Anjos.
O evento ocorre dentro da agenda do projeto Vozes e Letras, parceria do Museu Casa Alphonsus de Guimaraens com a Casa de Cultura de Mariana e o Programa de Pós-Graduação em Letras do Instituto de Ciências Humanas e Sociais, da Universidade Federal de Ouro Preto.
“Mostra Negritude Nas Telas”
A EMCplay, plataforma de streaming da Empresa Mineira de Comunicação, promove a “Mostra Negritude nas Telas”, que estreia também nesta segunda-feira (20/11), Dia da Consciência Negra, e fica em cartaz durante um mês.
A EMCplay pode ser acessada pelo site emcplay.com ou pelo aplicativo disponibilizado no Google Play e na Apple Store.
Do congado à culinária, foram selecionados filmes e programas que retratam o protagonismo negro e da cultura afro no audiovisual mineiro, como o longa “A Rainha Nzinga Chegou”, de Júnia Torres e Isabel Casimira, que conta a história de três gerações de rainhas angolanas sobreviventes em Minas Gerais.
A jornada dos quilombolas no Vale do Mucuri em busca de um novo território é apresentada em “Nove Águas”, do cineasta mineiro Gabriel Martins, que assinou “Marte Um”, indicado para representar o Brasil no Oscar 2023.
O catálogo também oferece especiais produzidos pela Rede Minas, entre eles, a série “Quilombos do Jequitinhonha”, que faz uma imersão nas comunidades dessa região, onde está a terceira maior concentração de quilombos do Brasil.
Mostra internacional
De 22 a 26/11, a 6ª edição da Candeia – Mostra Internacional de Narração Artística também entra na esteira das celebrações do Dia da Consciência Negra.
A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, o Museu Inimá de Paula e o Centro Cultural Unimed-BH Minas sediam programação relacionada ao tema.
O público vai conferir apresentação do projeto Vizinhas das Cantigas, grupo composto por 14 senhoras matriarcas do Aglomerado da Serra, lançamentos de livros, rodas de conversa, narração artística para as infâncias e cortejo do Makamba Brincante, iniciativa que retoma brincadeiras de rua de origem africana.
Agenda diversa
Os equipamentos culturais do Circuito Liberdade, gerido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, também propõem diversas ações.
No sábado (25/11), às 14h, o Espaço do Conhecimento UFMG terá edição do projeto Educação na Praça: “Não quero mais estudar na sua escola que não conta a minha história”, que debaterá como educadores tratam questões étnico-raciais em sala de aula e qual é o papel da escola na reprodução do discurso antirracista. Além disso, durante todo o mês de novembro, o museu vai exibir em sua fachada, a partir das 18h, murais e grafites de Lidia Viber, artista negra nascida na Zona Leste de Belo Horizonte.
Na Casa Fiat de Cultura, duas exposições dialogam com o Dia da Consciência Negra.
“Como pisar suavemente na terra”, da artista baiana Jessica Lemos, vai do rural ao urbano, das fotografias ao lambe-lambe. Com sete obras, a artista produz narrativa sobre memórias afro-indígenas e apresenta rastros de sua infância familiar, experiências com o cultivo da mandioca, aspectos sagrados desse alimento, além de ressaltar o respeito pela natureza. A mostra fica em cartaz até dia 26/11.
A segunda mostra é “Arte Brasileira: a coleção do MAP na Casa Fiat de Cultura”, que reúne 200 obras do Museu de Arte da Pampulha nunca antes expostas em conjunto.
No mês da Consciência Negra, aos sábados, domingos e feriados, às 11h e às 17h, o centro cultural oferece um percurso temático pelas obras que destacam a cultura afro-brasileira nas artes. São oferecidas 15 vagas por turno.
Pesquisas
Em comemoração ao 20/11, o Programa Educativo do Memorial Vale reúne algumas pesquisas desenvolvidas ao longo do ano relacionadas ao tema e propõe visitas mediadas, contação de histórias e intervenções nas exposições de longa duração.
Até 30/11, o ipê rosa, tradicionalmente carregado com trechos das obras de Guimarães Rosa, dá espaço às vozes das escritoras negras brasileiras, agora representadas pelo ipê amarelo.
Festival
No Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), haverá visita teatralizada Rainha Conga (20/11, às 18h, e 26/11, às 11h), que resgata histórias do congado mineiro; Territórios – Ano III (20/11, às 14h), em conversa mediada por Mara Catarina Evaristo, professora antirracista da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte; Chá Entre Nós (25/11, às 10h30), com a professora, curadora e gestora cultural Josemeire Alves Pereira; e Em Cantos e Cantos (25 e 26/11, às 14h e 16h), que celebra a tradição popular afro-brasileira.
O CCBB também sedia o Festival Literário Internacional de BH 2023, que homenageia a autora, ativista e antropóloga belo-horizontina Lélia Gonzalez (1935-1994), cuja obra aborda desigualdades raciais, de gênero e linguísticas.
Até segunda-feira (20/11), a programação também abre espaço para a temática racial.
Fonte: Agência Minas
GERAL
José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”
O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.
“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.
Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.
“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.
Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina
O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.
Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.
Crítica ao governo federal e à inversão de valores
José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.
“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.
Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.
Confiança no PL e esperança de mudança
O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.
“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.
José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.
Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:
“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”
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