Minas Gerais
SES reforça cuidados contra a dengue e outras arboviroses
Com a proximidade do verão e das temporadas de chuvas, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) alerta para a importância da adoção de ações para prevenir e enfrentar o Aedes aegypt. O mosquito que transmite o vírus da dengue também é capaz de transmitir outras doenças, como a zika, a chikungunya e a febre amarela (urbana). Portanto, a participação de todos é fundamental para eliminação do mosquito e controle do número de casos dessas doenças.
Segundo a coordenadora estadual de Vigilância das Arboviroses da SES-MG, Danielle Capistrano, com as chuvas vários pontos de retenção de água, principalmente, em domicílios, podem se formar e virar criadouro do mosquito, como ralos, calhas, vasos de plantas, pneus, bebedouros de animais de estimação, entre outros.
“As pessoas, precisam estar atentas, pois 80% dos criadouros do mosquito estão dentro das residências. Eles se procriam na água parada, em caixas d’água destampadas, garrafas e recipientes que acumulam água. Por exemplo, as vasilhas de água de animais. As pessoas pensam que basta trocar a água desses recipientes, mas isso não é suficiente. É preciso lavar com esponja e sabão. A fêmea do mosquito gruda seus ovos na parede desses vasilhames, que aderem naquela superfície. Com a água colocada ali, os ovos eclodem e viram larvas, depois mosquitos”, informa Danielle.
De acordo com a coordenadora, o ideal é que os recipientes sejam lavados com bucha e sabão, visando a remoção completa dos ovos do mosquito. “Considerando que o ciclo tem uma duração média de sete dias, recomenda-se que seja feita a limpeza semanal tantos dos bebedouros quantos dos quintais e varandas. Quando temos temperaturas mais altas, pode ocorrer a aceleração do ciclo, situação em que seria recomendável a higienização e limpeza com mais frequência, pelo menos, duas vezes na semana”, explica.
Cenário
De janeiro até o momento (6/12), Minas Gerais registra 89 mil casos prováveis de dengue. Deste total, 68.728 casos e 63 óbitos foram confirmados para a doença. Em 2021, foram 23.103 casos prováveis de dengue.
Segundo a coordenadora estadual de Vigilância das Arboviroses da SES-MG, Danielle Capistrano, embora o ano de 2022 não seja considerado um ano endêmico (período que ocorre a cada três anos), vivenciamos um aumento expressivo da taxa de incidência da doença, principalmente em municípios de pequeno porte populacional. Nos últimos anos endêmicos, 2019 e 2016, foram registrados 475.754 e 524.784 casos, respectivamente. O período atual apresentou um aumento nos registros dos casos em comparação ao ano 2021.
“A situação deste ano demonstrou que houve uma concentração de casos em municípios menores. É o que chamamos de aglomerado de casos, geralmente a dengue, também verificamos um aumentando nos casos de chikungunya. Tivemos situações em que foi necessário acompanhamento com equipe de campo em alguns municípios, com ações de bloqueio e de mobilização social. Por outro lado, tivemos municípios que viveram uma situação mais tranquila, o que não quer dizer que o próximo ano terá o mesmo padrão”, analisa.
Em relação à febre chikungunya, foram confirmados 6.149 casos. Até então, não há nenhum óbito confirmado por causa da doença no estado. Quanto ao vírus zika, foram confirmados 16 casos da doença, também sem nenhum óbito.
Ações de enfrentamento
Com o objetivo de reduzir os riscos de ocorrência de casos e preparar as equipes que atuam no combate ao Aedes, a SES-MG já iniciou uma série de ações, como capacitação dos profissionais, alinhamento de estratégias nos territórios e sensibilização da população quanto aos cuidados necessários para o combate ao vetor.
Em novembro, a SES-MG lançou, ainda, a “Campanha Tchau, Dengue, Tchau”, que reforça junto à população os cuidados necessários para evitar a proliferação do vetor.
Cuidados
Capistrano aponta que alguns locais merecem atenção redobrada, pois são denominados macrocriadores, uma vez que constituem grandes reservatórios que podem ser fonte de procriação em larga escala do Aedes. Por exemplo:
– Piscinas não tratadas, geralmente sem utilização;
– Caixas d’água destampadas;
– Reservatórios no nível do solo, em que as pessoas acumulam águas das chuvas para molhar plantas, lavar quintal;
– Locais que têm dificuldade de acesso à água encanada também requerem atenção, uma vez que as pessoas costumam reservar água para consumo. Os pontos precisam ser cobertos, impedindo o contato do mosquito com a água;
– O lixo domiciliar deve ser bem embalado e colocado na rua para coleta somente nos dias programados, preferencialmente no horário em que é feito o recolhimento, para que esse saco não rasgue, deixando resíduos que possam acumular água;
– As calhas devem estar limpas, garrafas viradas para baixo, entre outros cuidados.
Fonte: Agência Minas
GERAL
José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”
O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.
“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.
Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.
“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.
Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina
O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.
Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.
Crítica ao governo federal e à inversão de valores
José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.
“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.
Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.
Confiança no PL e esperança de mudança
O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.
“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.
José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.
Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:
“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”
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