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Minas Gerais

Sisema e MPMG assinam acordo com a Vale para criação de áreas verdes de proteção   

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O Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema), por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e do Instituto Estadual de Florestas (IEF), assinou, nessa terça-feira (4/10), por intermédio do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a mineradora Vale para a criação de áreas verdes de proteção no quadrilátero ferrífero de Minas Gerais. Estão previstas a instalação de Unidades de Conservação (UCs), Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) e de áreas de servidão ambiental de caráter perpétuo.  

Matheus Adler

A assinatura do TAC com a Vale ocorreu após a abertura de inquérito por parte do MPMG, que durava mais de dez anos e que avaliava as obrigações da mineradora de criar áreas protegidas. Ao todo, 51 UCs, RPPNs e áreas de servidão ambiental de caráter perpétuo serão criadas, além de outras 11 áreas desvinculadas de compensações ambientais. Ao todo, serão mais de 13 mil hectares protegidos nos próximos anos.  

“São áreas que vão proporcionar qualidade ambiental ao nosso estado, trazendo qualidade de vida para gerações futuras”, afirma a secretária de estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo, que avalia o a formalização do termo como grande resultado ambiental para o estado de Minas Gerais.  

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O procurador-geral de Justiça, Jarbas Soares Júnior, salienta que o TAC não pode ser descredibilizado e que é um dos principais caminhos para promover a conciliação que garanta um resultado satisfatório à sociedade.  

“O melhor caminho é o da autocomposição, que nos apresenta uma mudança de rumo, de inteligência, com sabedoria e estratégia. Quando o objetivo é promover a conciliação, há o ajuste dos termos, a assinatura de todas as partes e o devido cumprimento das cláusulas. Essa também é a grande responsabilidade dos compromissários: fazer valer o acordo celebrado”, reforça. Compromissos Além de criar as áreas verdes de proteção, a Vale, ao assinar o TAC, assumiu o compromisso de elaborar o plano de manejo das Unidades de Conservação a serem criadas e de manter as áreas devidamente preservadas e protegidas. A mineradora se responsabilizará, ainda,  pela reorganização das brigadas de incêndios florestais dos Corredores Sul e Sudeste para atendimento a essas unidades.  

A Vale também deve investir R$ 5 milhões em projetos de interesse ambiental e doar uma área contígua ao Parque Estadual do Sumidouro, localizado nos municípios de Pedro Leopoldo e Lagoa Santa, para ampliação da área da Unidade de Conservação por parte do IEF. Por fim, a mineradora assinará Termo de Parceria com o Instituto Waitá para a instituição de Área de Soltura de Animais Silvestres (ASA) em uma das RPPNs supramencionadas, a ser definida em conjunto pelo Instituto Waitá e o IEF.  

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Assinaram o Termo de Ajustamento de Conduta o procurador-geral de Justiça Jarbas Soares Júnior; promotores de Justiça; o vice-presidente da Vale, Alexandre Silva D’Ambrosio; advogados da mineradora; a secretária Marília Melo e a diretora-geral do IEF, Maria Amélia Lins.  

Fonte: Agência Minas

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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