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Sistema de Saúde em Minas Gerais ganha reforço de 550 novos leitos de UTI

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O sistema público de saúde de Minas Gerais ganhou o reforço de 550 novos leitos de UTI adulto e 40 pediátricos. Eles foram criados durante a pandemia e, agora, foram incorporados aos hospitais. Com isso, o estado passou de 2.072 unidades de terapia intensiva para 2.622 em fevereiro deste ano, representando um crescimento de 26%. Já os pediátricos saltaram de 194 para 234, no mesmo período.

O aumento do número de leitos, aliado aos investimentos para compra e distribuição de equipamentos em várias unidades de saúde, é o maior legado deixado pela pandemia aos mineiros, conforme análise feita pelo secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, durante coletiva à imprensa nesta sexta-feira (25/2), na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte.

O secretário afirmou que o momento da pandemia em Minas permite que o estado avance no programa Opera Mais, Minas Gerais, que pretende reduzir e até zerar a fila de pacientes esperando por cirurgias eletivas. A estimativa é que 370 mil pessoas aguardam por procedimentos.

“Estamos virando mais uma página com a queda desta nova onda e, com isso, temos um novo momento do sistema público de saúde do estado. Isto significa que outras doenças, como infarto, AVC e infecções terão mais leitos disponíveis. Então, é um grande e importante legado que fica da pandemia. Com mais leitos de UTI e os mais de R$ 200 milhões da nossa política de cirurgia eletiva – o Opera Mais, Minas Gerais -, vamos enfrentar este problema e tentar zerar esta fila de cirurgias eletivas em hospitais que estão melhor equipados. Foram mais de cem tomógrafos distribuídos para vários hospitais do estado”, afirmou Baccheretti.

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O programa

O Opera Mais, Minas Gerais foi lançado em dezembro do ano passado e vai destinar R$ 206,4 milhões em recursos estaduais para 261 municípios que possuem hospitais que realizam cirurgias eletivas em todo o estado. O objetivo da ação do programa é diminuir a demanda represada por causa da pandemia da covid-19 e reduzir o tempo de espera para a realização dos procedimentos cirúrgicos. 

As unidades da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) estão em processo de transformação, com o fortalecimento da rede e as melhorias na saúde pública, que passam por obras e reformas, desde 2020. São R$ 150 milhões em investimentos previstos em intervenções nos próximos anos. O valor se refere às intervenções em infraestrutura em todos os hospitais da Fhemig, que vão ampliar a qualidade e a segurança do atendimento já oferecido aos mineiros nos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) em Minas Gerais.

“Com uma rede de assistência à saúde mais robusta, com muitos investimentos do Governo de Minas, vamos agora enfrentar os problemas que se acumularam ainda mais durante estes dois anos de pandemia”, concluiu o secretário de Saúde.

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Nova metodologia

Fábio Baccheretti afirmou que o estado irá estabelecer novos protocolos e outra maneira de categorizar os desdobramentos da covid-19 no estado. Ele destacou que a nova metodologia está sendo elaborada a partir de dados mais consistentes sobre o atual cenário. Todas as regiões mineiras seguem na onda verde do plano Minas Consciente.

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GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

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O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

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Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

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“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

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