Zelar pelo bem-estar e saúde dos trabalhadores da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) é a missão do futuro Centro de Atenção Biopsicossocial, que está sendo construído no bairro Umuarama, em Uberlândia, na região do Triângulo Mineiro. Ele será o primeiro a funcionar em um município do interior do estado, e faz parte de uma estratégia de expansão da estrutura de atenção à saúde do servidor. Em outubro de 2021, o Centro de Atenção da capital começou a funcionar.

As obras, iniciadas em dezembro de 2021, têm prazo de término para o primeiro semestre deste ano e consistem em uma grande reforma de um imóvel já existente. A previsão de gastos é de R$ 300 mil, contando acréscimos e aditivos de itens no decorrer do projeto. No momento, dois presos do regime semiaberto, que cumprem prisão domiciliar, trabalham na reforma, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.  A empresa de engenharia contratada é responsável pela remuneração de 3/4 do salário mínimo, transporte, alimentação e equipamentos de proteção individual (EPIs).

O Centro de Atenção Biopsicossocial de Uberlândia contará com o trabalho de dois assistentes sociais, dois enfermeiros, três psicólogos e um assistente executivo, para cuidar da parte administrativa. A equipe deve fazer cerca de 420 atendimentos mensais a policiais penais, agentes socioeducativos e demais servidores da Sejusp. O prédio tem 302,98 m², e dispõe de seis salas de atendimento, uma sala multiuso, uma sala de uso administrativo, dois banheiros e uma copa.

Para a diretora de Atenção à Saúde do Servidor, Vilene Eulálio de Magalhães, o local e os serviços representam um grande avanço do ponto de vista de política pública focada na saúde do servidor. “Há muito tempo os servidores vêm clamando por uma maior atenção à saúde, e esse é um passo muito grande nesse sentido. Temos ainda uma perspectiva de ampliação”, revela a diretora.

O imóvel no qual funcionará o Centro de Atenção foi repassado para a Sejusp pela Polícia Militar, que já não usava todo o espaço. A PM tem uma antena de comunicação funcionando na área, e irá permanecer com ela. A instituição entende que manter a ocupação do imóvel reforça a segurança local.