Tribunal de Contas
Alunos da Pós EaD têm aula presencial introdutória
Todos os 79 novos alunos do curso de pós-graduação lato sensu em Finanças Públicas, na modalidade a distância (EAD), da Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo compareceram hoje (08/03/2024) à aula presencial de Introdução ao Controle Externo, em continuação à aula magna iniciada ontem. A explanação, conduzida pela professora Luciana Moraes Raso, foi realizada na sede do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Os novatos tiveram uma visão geral dos tribunais de contas, e aprenderam conceitos básicos que vão auxiliar nas demais disciplinas do curso.
Esse curso de pós-graduação EAD, segundo a Escola de Contas, “foi concebido para promover a educação profissional e continuada dos servidores municipais jurisdicionados do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), constituindo um espaço para a discussão e proposição de práticas que visem ao alcance dos objetivos institucionais”.
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Fonte: Tribunal de Contas de MG
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.