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Tribunal de Contas

Alunos de Direito aprendem sobre o trabalho de fiscalização do TCE

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“O projeto Conhecer aproxima o TCE da sociedade e dá oportunidade de ela conhecer o que é o Tribunal e o que ele faz”, explicou Luciana Raso. Hoje, 19/6/2024, os alunos do primeiro e do décimo períodos do curso de Direito da PUC Minas de Contagem conheceram as instalações do Tribunal e também puderam entender o trabalho de fiscalização exercido pelo órgão.

A visita iniciou pelo Plenário onde os alunos assistiram a uma sessão do Pleno dirigida pelo conselheiro presidente Gilberto Diniz que, inclusive, fez o registro da presença dos alunos à reunião. O giro continuou na Escola de Contas onde ouviram uma palestra da professora Luciana Raso que falou das competências, do controle externo e social e do papel pedagógico do Tribunal. Em seguida, dirigiram-se ao Suricato e ouviram com muita atenção o Diretor Henrique Quites e a servidora Ana Paula discorreram sobre informações estratégicas, malha e trilha eletrônicas de fiscalização do TCEMG. Depois foi a vez da Casa dos Contos e da Biblioteca, onde a visitação se encerrou.

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Várias dúvidas apresentadas pelos alunos foram sendo respondidas pelo representante do setor visitado.

O Projeto Conhecer tem 21 anos, mas continua como uma importante vitrine do Tribunal para que continuamente alunos de diversas instituições de ensino e associações mineiras tenham a oportunidade de conhecer o trabalho que o Tribunal desenvolve. “O Projeto Conhecer que o Tribunal faz é excelente e não tem preço. É a perpetuação do conhecimento”, falou o professor Ary Fernando do Nascimento que acompanhou os alunos nesta jornada.

Depois, os alunos poderão retirar o certificado de participação no site da Escola de Contas.

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Regina Kelles | Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Projeto Conhecer

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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