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Tribunal de Contas

Analista do TCEMG palestra sobre regras para consórcios públicos no Congresso da AMM

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O Tribunal de Contas mineiro participou, nesta terça-feira (04/06), do I Fórum Mineiro de Consórcios, realizado durante o 39º Congresso Mineiro de Municípios, no Expominas, organizado pela Associação Mineira de Municípios (AMM). O coordenador de Auditoria de Consórcios e Terceiro Setor, Léo Grandinetti, proferiu a palestra “Aspectos Orçamentários, Fiscais e de Transparência na Portaria STN n. 274/2016”.
A portaria, editada pela Secretaria do Tesouro Nacional, estabeleceu normas gerais de consolidação das contas dos consórcios públicos a serem observadas na gestão orçamentária, financeira e contábil, em conformidade com os pressupostos da responsabilidade fiscal. Grandinetti explicou sobre a classificação por fonte/destinação dos recursos, apresentou artigos da portaria e mostrou preceitos e normas legais que devem ser observados pelos consórcios.
O analista do TCEMG ainda expôs sobre as formas corretas de elaboração de demonstrativos e falou sobre o Código de Acompanhamento da Execução Orçamentária – CO. Por fim, ele discorreu sobre transparência na gestão fiscal dos consórcios, explicando a necessidade de que documentos que compõem os demonstrativos contábeis e fiscais sejam amplamente divulgados, inclusive por meios eletrônicos, seguindo padrões mínimos de qualidade e em tempo real, conforme determinações do decreto federal n. 10.540/2020.
Na quarta-feira (05/06), o superintendente de Controle Externo, Pedro Henrique Azevedo, palestrará sobre prestação de contas dos recursos vinculados à educação no encerramento do mandato. Já Mayara Oliveira, analista do Tribunal, participará de um painel sobre concessões públicas e PPP.
Veja, abaixo, fotos da participação do TCEMG no 39º Congresso Mineiro de Municípios.

39º Congresso Mineiro de Municípios


Lucas Borges / Coordenadoria de Jornalismo e redação

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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